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terça-feira, 1 de setembro de 2020

Portas da Cidade

Portas da Cidade - Silves
A medina de qualquer cidade muçulmana é um dos dois pólos fundamentais da organização urbana, desenvolvendo-se sob a protecção da alcáçova, mas ligando-se a ela através de, pelo menos, uma porta. É isso que pode ver em Silves, a antiga Al-Shilb.
Estas muralhas eram rasgadas por três portas, das quais apenas a Porta de Loulé chegou até nós. Esta porta apresenta um passadiço duplo, com arcos de volta perfeita, protegido por uma torre albarrã. À porta, protegida por um cotovelo que tinha como objetivo dificultar o acesso (característica da tradição almóada), sobrepõe-se a torre que outrora funcionou como Casa da Câmara. Esta torre tem no seu interior duas salas e anexos onde, durante séculos, esteve instalada a Câmara Municipal e, desde 1983, os serviços da Biblioteca Municipal. É acedida por uma escada exterior, construída posteriormente, e pelos dois passadiços originais, no topo. Junto a ela foram encontrados os vestígios do chamado "Palácio das Varandas".

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sábado, 3 de novembro de 2018

Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica

No antigo Matadouro de Silves, um excelente exemplar da arquitectura neo-árabe da região, construído em 1914, funciona presentemente a Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica, onde os visitantes podem assistir a palestras e visitar exposições de artes plásticas.
Trata-se de um equipamento cuja finalidade é a promoção da cultura, particularmente a islâmica e a mediterrânica, influências estas que formam a identidade cultural da cidade de Silves e do seu concelho. 
A recuperação do edifício, que estava em ruínas, seguiu as antigas técnicas da construção em terra, com adobes, e os elementos arquitectónicos evidenciam a influência islâmica e a arquitectura tradicional do Mediterrâneo. O projecto de reabilitação do edifício foi da autoria do arquitecto José Alegria, cônsul de Marrocos no Algarve. A Casa da Cultura foi inaugurada em 2007.

Ler mais:
https://www.cm-silves.pt/pt/805/casa-da-cultura-islamica-e-mediterranica.aspx
https://www.visitalgarve.pt/pt/481/casa-da-cultura-islamica-e-mediterranica.aspx
https://www.publico.pt/2007/02/10/jornal/casa-da-cultura-islamica-em-silves--ja-gera-polemica-120742

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Praia de Armação de Pêra

Situada numa ampla baía, as suas praias estendem-se por um vasto areal com cerca de 3 km de extensão, limitado pelas ribeiras de Alcantarilha e de Espiche. Armação de Pêra, sendo uma das maiores praias de areia do Algarve, é das mais frequentadas no Verão e local de eleição de muitas famílias. O areal estende-se junto à costa, onde se multiplicam cafés com esplanada, lojas, restaurantes e um amplo passeio pedonal, fruto das recentes obras de requalificação da frente de mar.
A zona leste do areal, ainda integrada no perímetro urbano é designada por Praia dos Pescadores, por ser utilizada pela lota e na faina da pesca. Relembrando a tradição piscatória de Armação de Pêra, o areal encontra-se aí ocupado por coloridas embarcações de pesca. 
Antigamente uma pequena aldeia piscatória, Armação de Pera é hoje em dia uma das localidades mais concorridas do Algarve, com equipamentos de animação e diversão muito diversificados. Na parte velha da cidade conservam-se as casas baixas antigas e a praia, que fica em frente, possui um areal extenso, muito procurado pelos veraneantes.
É também considerado um dos melhores locais da Europa para a prática de mergulho, albergando uma grande variedade de espécies marinhas.

Ler mais:
https://www.cm-silves.pt/pt/960/praia-de-armacao-de-pera.aspx
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/praia-de-armação-de-pera

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Castelo de Silves

O Castelo de Silves é uma das mais notáveis obras de arquitectura militar que os árabes deixaram entre nós, com mais de mil anos de existência.
Ainda antes do início da construção do Castelo de Silves, já existia nesse lugar uma antiga fortificação, provavelmente construída pelos Romanos ou pelos Visigodos. No entanto, a partir do século VIII, após a invasão da Península Ibérica pelos muçulmanos, os novos senhores de as-Shilb (Silves) iniciaram a construção desta fortificação.
Por se encontrar numa posição geográfica privilegiada, a povoação de as-Shilb cresceu rapidamente. Em posição dominante sobre a foz do rio Arade, guarnecendo aquele trecho do litoral, constitui-se no maior castelo da região algarvia. Com efeito, sob o governo de Al-Mutamide, Silves passou a ser capital de uma taifa (reino islâmico independente), e deve datar desse período a configuração geral do perímetro amuralhado, em planta, que ainda hoje se mantém.
Mas se a disposição geral do perímetro amuralhado pode ser atribuída ao período das taifas, o mesmo não acontece com a construção em altura, cuja tipologia aponta para a época almóada. Nessa altura, praticamente nas vésperas da conquista cristã da cidade, uma campanha de obras conferiu o aspecto geral dos volumes da fortaleza. De 1227 é uma lápide, identificada nas ruínas da Porta do Sol e originalmente associada a uma torre quadrangular que defendia esta passagem, que data a última grande reforma islâmica do castelo, fomentada pelo último rei muçulmano, Ibn al-Mahfur.
Na época da Reconquista Cristã, sob o comando do rei D. Sancho I de Portugal, os exércitos portugueses, apoiados por uma frota de cruzados dinamarqueses e frísios, conquistar o vizinho Castelo de Alvor, em 1189. Ainda no verão desse ano, com o auxílio de uma nova frota de cruzados, desta vez ingleses e alemães, os exércitos portugueses cercaram Silves, com o objetivo de a conquistar. O sítio teve início na segunda quinzena do mês de julho e viria a durar mais de um mês, sendo que, após violentos ataques com uma grande variedade de máquinas de guerra, tais como torres de madeira, catapultas e um ouriço, que é uma esfera de madeira armada com diversas pontas de ferro. Assim, a 2 de setembro, após a destruição de várias torres e troços das muralhas, a povoação acabou por se render, sendo violentamente saqueada.
Depois de mudar várias vezes de soberania, entre portugueses e mouros, foi só sob o reinado de D. Afonso III de Portugal, que a povoação de Silves e o seu castelo voltaram para as mãos de Portugal. Em 1266, o soberano concedeu à povoação de Silves o seu Foral, determinando a recuperação e o reforço das suas defesas.
Com o terramoto de 1755, a estrutura do castelo de Silves e das suas muralhas foi severamente danificada.
Num decreto de 23 de junho de 1910, o Castelo de Silves foi classificado como Monumento Nacional. Mais tarde, nas décadas de trinta e quarenta, a Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais promoveu várias intervenções de restauro e consolidação, tendo-se desobstruído alguns troços de muralhas e refazendo-se algumas torres que estavam quase a ruir.
Desde 1984 que estão a decorrer escavações arqueológicas no interior do Castelo de Silves, sendo que, actualmente, este constitui-se num dos maiores e mais bem conservados monumentos do país.

Ler mais:
https://www.cm-silves.pt/pt/menu/106/castelo-de-silves.aspx
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70541/
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1288
https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Silves
http://www.historiadeportugal.info/castelo-de-silves/

Forte Jesus de Mombaça