Esta igreja ficou com o nome da terra, S. Pedro de Rates. Reza a história que este nome surgiu quando um judeu foi maltratado neste lugar pelos romanos da era de Nero.
A igreja está construída sobre uns alicerces de uma antiga construção. Pensa-se que no séc. IX já ali existia uma Mosteiro de Frades Beneditinos com uma igreja de três naves. Sofreu alterações por ordem de D. Henrique e D. Teresa, e mais tarde foi doado ao Priorado Cluniense de Santa Maria da Caridade.
O edifício atual é resultado da refundação cluniacense do século XIII.
Até 1552, a igreja guardava o Corpo de São Pedro de Rates antes de este ter sido transferido para a Sé de Braga. São Pedro de Rates seria um bispo ordenado por Santiago Mata-Mouros e decapitado quando celebrava uma missa. Um eremita chamado Félix deu sepultura ao corpo mutilado e decomposto do bispo.
Os avanços e recuos das campanhas românicas conferem ao monumento um estatuto ímpar, multiplicando-se as influências estilísticas, de Braga, de Coimbra, de França (Borgonha), etc. O programa iconográfico do portal principal, apesar de drasticamente reduzido, é um dos mais completos do nosso românico.
A igreja encontra-se classificada como Monumento Nacional.
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5133
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70220/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_S%C3%A3o_Pedro_de_Rates
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-porto/c-povoa-varzim/sao-pedro-rates/igreja-matriz
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