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domingo, 18 de outubro de 2020

Moinhos de Montedor

Os moinhos de vento assumiram, ao longo dos tempos, uma importância vital na Freguesia de Carreço e são por ventura os mais conhecidos. Estes resultam da evolução de uma comunidade, que em face da riqueza cerealífera local, utilizou a energia eólica, para moer os grãos de forma a transformá-lo em farinha. Os moinhos de ventos mais representativos localizam-se no lugar de Montedor, no monte do Facho (morro do Farol de Montedor) sobranceiros à corda litoral e a aproximadamente 8 km de Viana do Castelo. 
Estes moinhos estão atualmente recuperados: o do Petisco é propriedade particular mas foi restaurado e está em funcionamento, conseguindo inclusive moer milho. O do Marinheiro, foi reconstruído em 2002 e pertenceu à Casa do Marinheiro, tendo sido adquirido mais recentemente pela Câmara Municipal de Viana do Castelo. Tem velas trapezoidais de madeira, o que o torna único na Península Ibérica. Quanto ao moinho de Cima também pertenceu à Casa do Marinheiro e tem gravada a data de 1835 na padieira da porta. Tinha as velas de pano. Hoje está a ser transformado em Núcleo de Informação sobre os Moinhos, pela Câmara Municipal.
Os três Moinhos de Vento de Montedor estão classificados como Imóveis de Interesse Público, pelos Decretos nº 735/74 de 21 de Dezembro e nº 95/78 de 12 de Setembro; Zona Especial de Proteção, Diário da República, 2ª série, nº 130 de 8 de Junho de 1982.

Ler mais:
http://jf-carreco.com/turismo/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73788/
https://www.olharvianadocastelo.pt/2009/09/moinhos-de-vento-de-montedor-carreco.html

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Azenha quinhentista no rio Ave

Esta azenha encontra-se na margem esquerda do rio Ave, no sopé do monte de Santa Ana, e destaca-se por ter uma estrutura inspirada na arquitectura militar, assemelhando-se a um pequeno forte. As referências à sua existência datam do século XIII, mas terá sido totalmente reconstruída por volta de 1532 por D. Pedro de Menezes, marquês de Vila Real, sendo uma das poucas azenhas quinhentistas que subsistem erigidas.
De planimetria rectangular, formada por um único volume, a sua estrutura assemelha-se a um fortim, tendo sido possivelmente inspirada na arquitectura militar da época, em que as fortificações se renovavam ao nível das estruturas. 
As fachadas laterais são rasgadas por janelões, e na principal foi aberta a porta, encimada pela pedra de armas dos marqueses de Vila Real. O conjunto é rematado por uma cornija coroada por merlões com seteiras.

Fonte: Catarina Oliveira, IPPAR (2005)
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72546/

domingo, 17 de junho de 2018

Moinhos de vento de Gavinhos


Os moinhos de vento fazem parte da cultura do concelho de Penacova. Há muitos anos representavam uma importante fonte de riqueza e subsistência da população.
No lugar de Gavinhos, pertencente à freguesia de Figueira de Lorvão, existe um dos maiores núcleos molinológicos do país, contendo 14 moinhos de vento. Três destes Moinhos estão ainda em condições suficientes de funcionamento, contudo apenas um funciona hoje em dia, pela mão do único moleiro da aldeia de Gavinhos, moendo o milho, o trigo e o centeio, que durante tanto tempo abasteceu a região e distribuiu para muitas outras.
Vale a pena visitar o Moinho em funcionamento e observar o árduo trabalho do moleiro, e o toda a dinâmica da estrutura, numa arte que se quer mantida e preservada em tempos futuros.
No local, pode apreciar-se uma lindíssima paisagem para a Serra do Buçaco (a norte) e para a Serra da Aveleira (a Sudoeste). 

Ler mais:
http://jf-figueiradelorvao.pt/conteudos.php?id_ct=22
http://www.cm-penacova.pt/pt/pages/moinhoseazenhas

domingo, 6 de maio de 2018

Moinho de maré de Corroios

O Moinho de Maré de Corroios, também chamado Moinho do Castelo, terá sido construído em 1403 por ordem de D. Nuno Álvares Pereira.

Doado ao Convento do Carmo, foi ampliado no início do século XVIII após ter sofrido grandes danos no terramoto de 1755. Na sequência da extinção das ordens religiosas, o moinho foi incorporado na Fazenda Nacional tendo sido adquirido, em 1836, por João Luís Lourenço.
No início do século XX o moinho foi igualmente utilizado para o descasque de arroz.
Em 1980 foi adquirido pela Câmara Municipal do Seixal. Durante 6 anos sofreu obras de restauro e em 1986 abriu ao público, como núcleo do Ecomuseu Municipal do Seixal.
Devido a obras de conservação e requalificação, este núcleo esteve encerrado ao público até setembro de 2009, e reabriu após um processo de qualificação com um investimento de mais de 2 milhões de euros.
Classificado como Imóvel de Interesse Público, o moinho oferece a todos os visitantes uma exposição de longa duração denominada “600 anos de Moagem no Moinho de Maré de Corroios”.
O Moinho de Corroios é dos raros que se mantém em funcionamento na área do Estuário do Tejo.

Ler mais:
http://www.cm-seixal.pt/ecomuseu-municipal/moinho-de-mare-de-corroios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Moinho_de_Maré_de_Corroios

terça-feira, 1 de maio de 2018

Percurso pedestre "Rota dos Moinhos"


O Centro de Acolhimento da Aldeia de Souto Bom é o ponto de partida da caminhada de 5,2 km.
Percorra os primeiros metros na estrada principal até à entrada na calçada, devidamente sinalizada. Para se embrenhar em núcleos de carvalhais, testemunho do que terá sido a floresta nesta zona antes da intervenção humana.
Surgem os primeiros campos agrícolas até se entrar por caminhos florestais entre exemplares de carvalhos e castanheiros numa presença impossível de ignorar. 
"São muitas as nascentes, minas de água, represas e ribeiras por aqui. O percurso segue atravessando uma pequena ponte pedonal sobre a Ribeira da Fraga, na presença de uma luxuriante vegetação, cuja sombra permite a abundância de fetos e musgos característicos de zonas mais húmidas.
Na subida que se avizinha, a calçada acusa a repetida passagem de animais de trabalho indispensáveis no granjeio dos campos agrícolas que se formam aproveitando pequenas parcelas em socalcos que vencem e disfarçam o declive, deixando antever a dureza do trabalho manual e pouco mecanizado que ainda hoje ainda se pratica.
Surge-nos uma “Alminha” e aí se toma a Calçada da Teixugueira, em direcção à casa granítica que se avista mais acima, emoldurada por espigueiros e uma vasta eira, onde, por certo, se secou muito cereal. A paisagem prende a atenção e, na época própria, volta-se para a cultura do milho que cobre quase todas as pequenas parcelas em socalcos.
Daqui também já se observa o núcleo original de Souto Bom: um conjunto de casas tradicionais em granito, que em breve será apreciada mais de perto e onde não poderia faltar a capela das aldeia. Pelo Caminho do Tapado, logo se chega ao largo.
Entrando na Calçada do Vale do Moinho, vai ao encontro do primeiro núcleo de sete moinhos da Ribeira da Pena. O percurso segue a plataforma que os une, sugerindo uma visita cuidada a este conjunto patrimonial recuperado numa homenagem ao Ambiente e Natureza. A passagem pelo relógio do sol leva-nos a admirar a forma expedita inteligente de medição do tempo pelos antepassados.
Percorridos alguns metros de estrada, o regresso ao ambiente rural a caminho da povoação de Eiras enquadrada por terrenos agrícolas das margens da Ribeira.
De novo por caminhos florestais, por rústicas calçadas de granito quantas vezes calcorreadas, e por ambientes de serenidade o percurso aproxima-se do fim. Já se começa a reconhecer o trilho inicial.
Basta vencê-lo em sentido inverso até ao ponto de chegada."
                                        Fonte: Câmara Municipal de Tondela

Ler mais:
http://www.cm-tondela.pt/index.php/turismo/percursos-pedestres/rota-dos-moinhos
http://www.100atalhos.com/rotamoinhos09122012.php?dir=rotamoinhos09122012
http://blogmacaecanela.blogspot.pt/2014/05/rota-dos-moinhos-souto-bom.html

Forte Jesus de Mombaça