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sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Igreja de São Martinho de Mouros

A Igreja Matriz de S. Martinho de Mouros é um admirável templo românico do século XII e de inícios do séc. XIII, apresentando uma estrutura peculiar, diferente das outras igrejas da época construídas em território português. 
A fachada, marcadamente defensiva, é delimitada por um torreão de largo e sólido corpo. Sobre ele eleva-se a sineira de duas ventanas em cada face, abertas em arcos plenos. O pano da fachada é rematado por uma cornija, formada por pequenas arcadas cegas que assentam em cachorrada esculpida. Ao centro da arcatura rasga-se uma fresta bem distanciada do portal.
O portal desenvolve-se em várias arquivoltas ligeiramente apontadas, em trabalho liso, envoltas por um arco ornado de motivos geométricos e sustentadas por colunelos, cujos capitéis são decorados por revolta folhagem.
No interior do templo, de nave única, sobressaem duas grossas colunas que suportam internamente a torre. A capela-mor, profunda e de planta retangular, ostenta duas tábuas quinhentistas, onde se representa S. Martinho com o pobre e a Visão de S. Martinho, e ainda um retábulo barroco de talha dourada. Cobre esta capela uma abóbada de caixotões em talha dourada e revestida por painéis pintados, igualmente setecentistas.
Na viragem para o século XVI, o interior do monumento foi enriquecido com séries de pintura mural, de que se conservam importantes vestígios a ladear o arco triunfal, concretamente a representação de São Martinho, com os seus atributos e a mão direita abençoando. Novas obras tiveram lugar nos séculos XVII e XVIII, em particular a feitura do retábulo-mor, de talha dourada com segmentação interna em colunas torsas.
No século XX, a igreja foi um dos muitos monumentos restaurados pela DGEMN. O essencial dos trabalhos ocorreu na década de 40 (com novas empreitadas nas de 60 e 70) e pautou-se pela reconstrução de inúmeros elementos, como cachorros, silhares, tetos e estruturas de acesso à torre, adulterações que correspondem, hoje, à imagem que temos do monumento: uma igreja dos séculos XII-XIII, remodelada no XX.
A igreja foi classificada como Monumento Nacional em 1922.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/69846
https://www.infopedia.pt/$igreja-matriz-de-s.-martinho-de-mouros
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6533
https://cm-resende.pt/visit/visitar/igreja-de-sao-martinho-de-mouros/

sábado, 7 de novembro de 2020

Menir do Vale de Maria Pais

Situado nas imediações da aldeia de Antas, o menir do Vale de Maria Pais é o único monumento deste tipo no concelho de Penedono e um dos raros exemplares a norte do rio Tejo.

Consiste num grandíssimo monólito em granito, de configuração fálica e de superfície afeiçoada, com incisões de covas e de um motivo que foi identificado com a representação do sol.
Quando foi identificado em 1991 encontrava-se fragmentado em duas partes. Após o restauro ficou a medir 5 metros de comprimento. A este tipo de monumento megalítico foi atribuída a função de serem símbolos solares, atributos masculinos (existem menires que são falos perfeitos de pedra em ejaculação) e expostos à vida e ao ar, em contraponto ao ambiente reprodutor feminino recolhido, materializado pelas antas, que eram verdadeiros domicílios dos ritualizados.
A sua datação está compreendida entre os períodos Neolítico e Calcolítico (Idade do Cobre), ou seja, cerca de 3000 anos a.C.
À volta do menir existe uma necrópole, constituída por várias sepulturas rupestres, de idade bem mais recente.

Ler mais:
http://cm-penedono.pt/visitar/menir-do-vale-maria-pais/
https://www.visitarportugal.pt/viseu/penedono/antas/menir-vale-maria-pais
http://www.portugalnotavel.com/menir-vale-maria-pais-sepulturas-antropomorficas-penedono/

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Live Beach - Praia de Mangualde

É em Mangualde que se localiza uma das melhores e maiores praias urbanas, de água salgada, da Europa.
Os visitantes da Live Beach podem contar com uma experiência de praia autêntica a partir do dia 1 de Junho até 15 de Setembro. A área de restauração tem livre acesso e convida a saborear uma ótima refeição com a única vista de praia no interior do país. A zona de praia possui uma piscina de água salgada que vai até 1,60 metros de profundidade e uma grande extensão de areia branca. Possui ainda uma piscina gigante insuflável e um campo de futebol e vólei de praia, especialmente pensado para o divertimento dos mais novos. 
A pulseira diária permite aos utilizadores da praia entrarem e saírem as vezes que quiserem durante todo o dia.

Ler mais:
http://www.livebeach.pt/galeria/
https://lifecooler.com/artigo/atividades/live-beach/428416/

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Mosteiro de São João de Tarouca

Ao que tudo indica, os primeiros monges cistercienses fixaram-se neste ponto do rio Varosa por 1140, ano em que D. Afonso Henriques passou carta de couto a uma comunidade observante da regra de São Bento. O ritmo da construção do edifício (ou, pelo menos, da sua igreja) foi bastante rápido, sabendo-se que a primeira pedra do atual edifício terá sido lançada em 1154 e que este foi dedicado em 1169, pelo arcebispo de Braga, D. João Peculiar. 
Ao longo da Baixa Idade Média, Tarouca foi um dos mais importantes estabelecimentos monacais nacionais. Aqui se fez sepultar o Conde de Barcelos, D. Pedro, filho bastardo de D. Dinis, num monumental túmulo de granito, decorado com cenas de caça nos faciais, tema característico de uma nobreza fundiária em busca de prestígio social e legitimação.
As grandes transformações aconteceram nos séculos XVII e XVIII, períodos em que se desenvolveram grandes programas de atualização estética e funcional do conjunto. À fachada principal foi acrescentado o atual portal, maneirista, encimado por nicho com a imagem de São João, e os dois janelões barrocos. No interior, destaca-se o retábulo-mor de talha dourada, datado de 1702, e o órgão de tubos, de meados do século. Destes períodos é igualmente a reforma do claustro e das alas monacais.
O ano de 1834 viria a ditar a sucessiva decadência do edificado, consequência direta do decreto da extinção das Ordens Religiosas. A igreja foi convertida em igreja paroquial e as dependências monásticas foram vendidas em hasta pública e os seus edifícios explorados como pedreira até aos inícios do século XX.
Classificado como Monumento Nacional, o complexo monástico integra desde 2009, juntamente com mais dois monumentos (Mosteiro de Santa Maria de Salzedas e Convento de Santo António de Ferreirim) o Projeto Vale do Varosa, que já permitiu a requalificação da Igreja do Mosteiro e, desde 2013, a musealização das ruínas, resultado de uma exaustiva escavação arqueológica que decorreu entre 1998 e 2007.
Na Casa da Tulha, antigo celeiro monástico, o visitante pode ver a reconstituição tridimensional do Mosteiro, sendo este o espaço que acolhe o centro interpretativo do sítio. O Mosteiro de São João de Tarouca é um dos lugares mais procurados por quem visita a região do Douro e do Varosa.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70414
https://www.culturanorte.gov.pt/patrimonio/mosteiro-de-sao-joao-de-tarouca/
https://www.valedovarosa.gov.pt/monumentos/mosteiro-de-sao-joao-de-tarouca/

sábado, 24 de outubro de 2020

Feira da Maçã de Montanha

A maçã de Armamar é “de montanha” porque a cultura se desenvolve a cotas de altitude que variam entre os 500 e os 800 metros e isso permite obter frutos com características únicas. As maçãs de Armamar são mais aromáticas, mais crocantes e mais saborosas que outras das mesmas variedades produzidas noutras regiões.
São produzidas atualmente cerca de 75 mil toneladas anuais, valor que tende a aumentar por força dos investimentos constantes na plantação e requalificação de pomares, do apuramento contínuo das técnicas e tecnologias aplicadas ao processo produtivo e da melhoria das redes de rega.
A meio do verão passear pela parte sul do município, onde se concentram os extensos pomares, permite-nos desfrutar da beleza das paisagens pintadas com o verde das árvores e sentir no ar o cheiro das maçãs que nas macieiras começam a ficar prontas para a colheita.
O trabalho que começa a chamar a atenção dos produtores é o da estratégia de colocação nos mercados e de venda do produto. Registou-se a marca “Armamar, Capital da Maçã de Montanha” a pensar nisso e a Feira da Maçã, um evento organizado pela Câmara Municipal em conjunto com a Associação de Fruticultores de Armamar e outros produtores, segue essa mesma linha de promoção da marca e do produto.
Em setembro de 2008 surgiu a primeira edição, ainda como Feira das Atividades Económicas de Armamar. Nela se dá a conhecer o trabalho dos diversos setores da economia armamarense, com destaque para a agricultura e seus produtos representativos: os vinhos do Douro e Porto e a Maçã de Montanha. Em 2010, para a terceira edição, este evento assume o nome atual: Feira da Maçã.
Ligada ao evento tem estado sempre uma forte presença da cultura. As associações culturais, recreativas e desportivas do município são um dos grandes parceiros na concretização do evento. Com a sua riqueza etnográfica e a sua experiência proporcionam momentos de animação que atinge o seu ponto alto com o desfile etnográfico.

Fonte: Câmara Municipal de Armamar
https://www.cm-armamar.pt/pages/667

sábado, 17 de outubro de 2020

Jardim das Mães

É na cidade de Viseu que se abriga o pequeno Jardim das Mães, um charmoso espaço cheio de flores e árvores, moldado por antigas casas que traçam um pouco da história desta cidade.
O pequeno jardim, localizado no centro da cidade, dispõe de vários bancos e passeios em caminhos de pedra nas calçadas que desembocam no centro do terreno. Lá é possível admirar a estátua símbolo do jardim, uma singela escultura que evidencia o toque afetuoso de um menino que dorme no colo de sua mãe, num bronze artístico de uma beleza singular.

O jardim situa-se no Largo Major Teles, aproveitando um desnível do terreno. Nele é possível admirar deslumbrantes tonalidades oferecidas por amores-perfeitos, petúnias, rosas, tagetes, begónias e agapantos. Dois magníficos ciprestes ladeiam uma das suas entradas e um exemplar de azevinho mantem-se firme neste lugar inclinado.

Ler mais:
https://visitviseu.pt/cidade-jardim-interior.php?item=10
https://gcnturismo.wordpress.com/2011/05/02/o-jardim-das-maes-em-portugal/

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Miradouro do Baloiço da Serra

Ribeiradio, no concelho de Oliveira de Frades, oferece aos visitantes um conjunto de atrações constituída por três baloiços instalados em diferentes lugares da freguesia. Os baloiços da Serra, do Rio e da Terra e Mar oferecem diversificadas paisagens naturais e permitem estar em contacto com a natureza e observar a vista soberba sobre o rio Vouga. O Baloiço da Serra foi construído perto da Barragem de Ribeiradio e permite uma nova forma de observar a beleza da paisagem local em toda a sua plenitude.

domingo, 23 de dezembro de 2018

Santuário de São Salvador do Mundo

O Santuário de São Salvador do Mundo localiza-se numa arriba sobre o rio Douro, no concelho de São João da Pesqueira. É constituído por um conjunto de capelas construídas a partir de finais do séc. XVI, que se dispõem desde a base até ao cume do Ermo, e são uma espécie de estações da via-dolorosa, evocando passos de Jesus em Jerusalém a caminho do Calvário. 
As capelas têm no interior esculturas policromadas (quase ao tamanho natural), representativas da cenas da Paixão de Cristo. No dia do corpo de Deus realiza-se a tradicional e concorrida romaria a São Salvador, das maiores da Região.
A construção destes templos terá sido iniciada pelo Frei Gaspar da Piedade, após uma viagem a Roma e Jerusalém, durante a qual escapou a um naufrágio. Por essa razão decidiu edificar este santuário, com vista para um dos locais mais perigosos do rio Douro, o Cachão da Valeira. 
Devido à sua localização, o Santuário constitui um dos melhores miradouros deste troço do vale do Douro. De facto, o miradouro de São Salvador do Mundo tem como marca principal o vale do rio Douro e dos seus afluentes, originando uma paisagem de grande beleza, complementada pelas enormes encostas escarpadas e agrestes que contrastam com os vinhedos, oliveiras e pomares. Ao fundo vislumbra-se a Barragem da Valeira e o histórico Cachão da Valeira, famoso por ter sido o local da morte do Barão de Forrester. Daqui também se descobrem alguns povoados e outros miradouros que dão cor a alguns pontos mais altos dos montes.

Ler mais:
http://dourovalley.eu/poi?id=6981
https://www.sjpesqueira.pt/pages/272
http://www.portoenorte.pt/pt/o-que-fazer/santuario-e-miradouro-de-s-salvador-do-mundo/

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

EN 2 - Troço Viseu - Penacova

O projecto da Rota da Nacional 2, gira em torno do potencial desta estrada, que tem uma mística lendária (antiga Estrada Real), distinguindo-se nesse aspecto de todas as outras, visto que foi projectada como ligação entre Chaves e Faro, num percurso vertiginoso pela espinha dorsal do País.
No troço entre Viseu e Penacova, a saída de Viseu a partir do Rossio faz-se pela Avenida 25 de Abril; passando a primeira rotunda e sempre em frente entra-se na avenida do Regimento de Infantaria 14. Passa-se por um local chamado Repeses e na sexta rotunda a partir de Repeses, vira-se à direita um pouco antes de Vila Chã de Sá. Depois de se passar pela aldeia de  Fail, entra-se no pouco que resta da EN-2 no concelho de Viseu, tentando seguir as direcções de São Miguel do Outeiro, Sabugosa, Canas de Santa Maria e Tondela.
Este é o troço mais confuso e sem informação até porque troços desta estrada foram convertidos em arruamentos urbanos ou estradas municipais.
A de travessia Tondela faz-se pela Avenida Engenheiro Adelino Amaro da Costa, sempre em frente depois pela Avenida dos Bombeiros voluntários, e Avenida Sá Carneiro que aqui substituem mais uma vez o nome à EN-2. Tondela é uma cidade, sede de concelho, localizada na região de Dão-Lafões, envolvida pelas belas paisagens da Serra do Caramulo.
Depois segue-se a direcção de Adiça, Vila Pouca e Santa Comba Dão cuja distancia é de 15 km.
Nos concelhos de Santa Comba Dão e Mortágua a EN-2 desaparece por completo, como Estrada Património, tendo sido amputada em 18 km pela construção da barragem da Aguieira e do IP 3.
A N2 passava por ali, às curvas entre montes e vales para atravessar o rio junto à aldeia da Foz do Dão, sacrificada em nome do progresso, por ter ficado submersa pelas águas da albufeira da barragem da Aguieira. Na Foz do Dão, a estrada atravessava o rio Dão (no local onde este se junta ao Mondego) através de uma imponente ponte de arcos que permanece hoje também submersa. Este era o local que estabelecia os limites entre os concelhos de Santa Comba Dão, Penacova e Mortágua, dividia os distritos de Coimbra e Viseu e separava a Beira Litoral da Beira Alta. O trajecto efectua-se actualmente pela ponte resultante do paredão da barragem.
Na localidade do Porto da Raiva, junto à barragem da Raiva, restabelece-se o percurso da antiga EN-2. Esta é uma pequena aldeia do município de Penacova, situada na margem esquerda do rio Mondego. É uma povoação com um passado importante que, pela sua boa localização junto ao rio Mondego, era como um posto de trocas comerciais e de escoamento de produtos vindos do interior transportados em carros de bois de onde saiam depois em barcas para as cidades de Coimbra e Figueira da Foz.
Logo a seguir, é no local de Entre-Penedos que se situa a conhecida “Livraria do Mondego”, denominada assim devido ao estrangulamento do rio e às “altas camadas de quartzitos silúricos, muito fracturados, dispostos quase verticalmente como livros inclinados numa estante.
Finalmente, atinge-se a vila de Penacova, sede de concelho, situa-se num local de grande beleza natural, na margem direita do rio Mondego, no alto de um ponto rochoso (a “Penha”), e rodeada pelas luxuriantes Serras do Buçaco e do Roxo.

Ler mais:
http://amantesdeviagens.com/conhecer-portugal/estrada-nacional-n2-portugal/
https://maladviagem.blogspot.com/2016/10/roteiro-estrada-nacional-n-2-ou-en2.html
https://penacovaonline.blogs.sapo.pt/181872.html


domingo, 16 de dezembro de 2018

Parque do Ladário


O Parque do Ladário é um moderno espaço de lazer situado na floresta, nas proximidades da vila de Cinfães. Com um enquadramento natural e paisagístico único, o parque é constituído por diversos espaços verdes e zonas de merendas, ideais para desfrutar do contacto com a natureza na companhia da família e amigos. É igualmente um espaço perfeito para a prática desportiva, nomeadamente passeios pedestres ou em BTT, e aventuras de downhill.
O parque da floresta do Ladário é um espaço de identidade própria, com condições naturais únicas, assentes no conjunto de espécies florestais que marcam a história e tipologia do local.
A partir da qualidade do parque florestal existente, o Município organizou um projecto de requalificação paisagística que veio refuncionalizar o espaço existente, transformando-o numa área de lazer com forte potencial para actividades lúdicas, culturais e de fruição natural.

Ler mais:
http://montanhasmagicas.pt/pt/onde-ir/destaques-paisagisticos/desporto-aventura-e-lazer/parque-do-ladario/
https://turismo.cm-cinfaes.pt/index.php/visitar/parques/item/84-parque-do-ladario

sábado, 15 de dezembro de 2018

Praça Magalhães Coutinho



Praça localizada no centro de Penalva do Castelo, circundada por árvores de pequeno porte, com uma pequena vedação em ferro, alguns bancos de madeira, iluminação artificial, um monumento aos descobrimentos e um coreto no centro. 
Aqui encontra-se também a Igreja Matriz e o Pelourinho de Penalva do Castelo.
O tabuleiro central da praça está inteiramente revestido por calçada de pedra à portuguesa.






Fonte: 
https://www.allaboutportugal.pt/pt/penalva-do-castelo/monumentos/praca-magalhaes-coutinho

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Cavacas do Freixinho

Na margem da albufeira de Vilar, a aldeia do Freixinho tem a graça de se mirar num permanente espelho de água. Dir-se-ia pairar também na atmosfera a recordação das monjas do Convento de Nossa Senhora do Carmo e das donzelas ali guardadas. Foi das mãos e do engenho das monjas que saíram as cavacas do Freixinho, esse delicioso pão de trigo tremês amassado com ovos e, depois de cozido, embebido em açúcar.
Usa farinha fina de trigo tremês, muito azeite, ovos e açúcar fervido “até ganhar aquele ponto”. São cerca de duas horas a amassar e mais ou menos uma hora no forno. Apesar da forma característica — como uma casca arrancada a uma árvore —, estes doces não são enformados. A massa faz a própria forma, se o forno não estiver demasiado quente nem demasiado frio.
Durante muito tempo as Cavacas de Freixinho eram preparadas para servir de oferta «serrana» às pessoas importantes a quem se queria fazer uma oferta de distinção.

Ler mais:
https://tradicional.dgadr.gov.pt/pt/cat/doces-e-produtos-de-pastelaria/746-cavacas-do-freixinho
http://sernancelhe-vila.planetaclix.pt/CAVACAS-Concelho_SERNANCELHE.htm
https://www.publico.pt/2017/11/11/fugas/reportagem/as-cavacas-e-o-elixir-da-juventude-1791929

domingo, 2 de dezembro de 2018

Aldeia típica do Fujaco

Fujaco é uma localidade portuguesa que faz parte da freguesia de Sul, no concelho de São Pedro do Sul.
A aldeia situa-se numa encosta da Serra da Arada. As habitações possuem as tradicionais paredes de xisto e tecto coberto com lousa. Os habitantes dedicam-se, sobretudo, à agricultura (milho, batata, feijão, vinha), à criação de gado (ovelhas e cabras) e também à apicultura.
Podemos também encontrar nesta aldeia nascentes de água, as fontes Cimeiras, os Sarzedos são exemplos de nascentes que alimentam os moinhos e o ribeiro do Fujaco. Existe uma série de moinhos que se estendem pelo monte, ligados entre si por levas de água que corre a grande velocidade.
No alto de um monte, consegue-se ver a Escola, recentemente reconstruída para albergar a associação local e, em frente, a capelinha de Nossa Senhora dos Remédios.
O gado mais abundante nesta aldeia é o ovino e caprino. É interessante a maneira como estes animais são criados. Os cabritos e os cordeiros não saem do curral ou, então, são levados para os ervados onde a erva é mais tenra. Os animais mais desenvolvidos são reunidos todos os dias e entregues a um habitante da aldeia, que os leva até ao cimo dos montes para pastarem. A função de pastor é rotativa, isto é, cada dia vai uma pessoa com os seus animais e dos vizinhos; corre a vez a todos.
A população desta aldeia típica tem vindo a diminuir ao longo dos últimos anos pois os mais jovens emigraram para o estrangeiro ou para as zonas litorais à procura de melhores condições de vida, regressando à sua terra, sobretudo, durante as épocas festivas para reviver o passado e se reencontrarem com os seus conterrâneos.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fujaco
https://lafoes.webnode.pt/o-que-visitar-fazer/aldeias-tipicas/aldeia-do-fujaco/https://solagasta.com/aldeia-tipica-do-fujaco-sao-pedro-do-sul/
https://www.facebook.com/pages/category/Community/Aldeia-do-Fujaco-136961933000201/

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Monumento a Viriato

Desde o século XVII, Viriato foi associado à Cava, imponente fortificação octogonal em terra batida, apesar da falta de consenso relativamente à cronologia e autoria da sua construção. Por via dessa associação, Viseu foi sendo relacionada com Viriato, sendo habitual desde o século XIX a expressão “terra de Viriato” ou “cidade de Viriato” como referência à cidade. Assim, a comunidade viseense sentiu a necessidade de erguer um monumento ao caudilho lusitano.
Em 23 de abril de 1938, o executivo municipal abriu um concurso público para a construção do monumento a Viriato. Todavia, o concurso seria anulado em 11 de fevereiro de 1939 devido à oferta de uma nova maquete para o monumento por parte de Mariano Benlliure, reputado escultor espanhol. Nesse momento, a Câmara Municipal de Viseu decidiu também pedir o apoio das autoridades centrais para a concretização do projecto, associando a futura inauguração do monumento às Comemorações do Duplo Centenário de 1940.
O monumento é constituído por um grupo escultórico monumental, fundido em bronze, de arte de arte contemporânea, dentro de uma corrente realista. Assente num grande pedestal de granito de textura rústica, sobre um aglomerado pedras, ergue-se de porte atlético e em atitude guerreira a estátua de Viriato, empunhado um punhal na mão direita, e segurando um escudo na esquerda junto ao peito. Ao nível do chão, a ladear o pedestal encontram-se cinco figuras em posição de “ataque”, empunhando armas (punhais e lanças), representando os “pastores-guerreiros que acompanhavam Viriato”. Nos muros que antecedem o talude integrante da Cava do Viriato, tem inscrito “No Ano de 1940 - O Povo desta Terra Comemora os Feitos de Viriato” “Aqui Mergulham as Raízes desta Raça, Viva e Forte – Imortal na sua Essência”.
O escultor Mariano Benliure soube interpretar neste expressivo conjunto escultórico, a alma e o vigor do valente guerreiro, que personificou a luta contra o invasor romano e que Viseu adoptou como personagem do seu imaginário na construção da imponência da cidade.



Ler mais:
https://visitviseu.pt/cidade-de-viriato-interior.php?item=32
https://www.culturacentro.gov.pt/pt/museus/museu-virtual-de-arte-pública/viseu/viseu/monumento-a-viriato/
http://www.cm-viseu.pt/index.php/diretorio/cultura/projectos-municipais-2/im/2-viseu-naturalmente/detail/163-43-festa-dos-museus-concerto-de-canto-e-rgo-18-05-2012?tmpl=component

domingo, 4 de novembro de 2018

Casa da Fidalga

Alvarelhos era conhecida como Fonte do Frade, tinha uma escultura em granito, uma porca a amamentar os seus filhos, a célebre "Porca de Alvarelhos" que foi retirada para Santa Comba Dão. O seu santo padroeiro é Santo Aleixo. 
Motivo de interesse é a Casa da Fidalga (Solar de Alvarelhos, do século XVIII, com bonita capela privativa, outrora dos Cabrais Soares de Albergaria e depois dos Ornelas Sampaio e Melo), com elegante portão abrasonado e frondosa mata, é ainda hoje, um forte testemunho da importância que teve este antigo aglomerado populacional, e que parece ligar-se, pela sua história e lenda, à Nossa Senhora dos Carvalhais.

Fonte: https://www.geocaching.com/geocache/GC5B8AC_casa-das-fidalgas?guid=8b91f508-9041-45f4-933f-d68b37d29073

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

EN 2 - Troço Lamego - Viseu



Após a saída de Lamego segue-se em direcção a Castro Daire, passando por Penude, Bigorne e Colo do Pito. Esta subida marca a transição do Vale do Douro para o Planalto Beirão. A oeste, os cumes elevados da Serra de Montemuro, pontuados pelo perfil dos aerogeradores, cujas pás rodam incessantemente ao sabor dos ventos dominantes. No inverno, nesta região, é frequente a EN 2 se cobrir de neve ou de um nevoeiro persistente que dificulta a circulação.
A entrada em Castro Daire faz-se pela Avenida Humberto Delgado. Durante o séc. XVIII houve em Castro Daire um grande período de expansão. São monumentos marcantes desta altura a Casa da Cerca, Capela das Carrancas, Solar dos Aguilares e o Solar dos Mendonças, todos eles localizados na vila. Saindo pela Avenida 5 de Outubro, depois de se cruzar a ponte do rio Paiva, vira-se à esquerda em direcção a Termas do Carvalhal.
As Termas do Carvalhal estão situadas no meio das bacias hidrográficas do Vouga e do Paiva, enquadradas pelas serras de Montemuro e de Arada. Dotadas de um moderno balneário, parque de campismo, piscina, campo de ténis, e parque de merendas, as suas águas são procuradas para doenças de pele, reumáticas e dos aparelhos digestivo e respiratório, constituindo uma óptima estância de repouso.
Na zona de Vilar do Monte, a EN-2 segue quase sempre paralela á A-24, mas serpenteando montes e vales. Segue-se um troço bastante descaracterizado, onde predominam eucaliptais e zonas industriais, na passagem pelas freguesias de Calde, Lordosa e Campo.
A entrada em Viseu faz-se por Abraveses, aqui termina a EN-2 e o seguinte percurso é necessário para ultrapassar Viseu: Na rotunda de Abraveses, seguir em frente até à próxima rotunda e ai virar à esquerda para a Avenida da Europa, depois no final e após se passar três rotundas entramos sempre em frente na rua Almirante Afonso Cerqueira e 500 metros depois estamos no Rossio, local excelente para se estacionar e fazer uma imprescindível visita ao centro histórico da cidade.


Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/EN2
http://estradanacional2chavesfaro.blogspot.com/2012/02/en-2-1-etapa-chaves-peso-da-regua.html
https://maladviagem.blogspot.com/2016/10/roteiro-estrada-nacional-n-2-ou-en2.html

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Pelourinho de Soutelo do Douro

A povoação de Soutelo foi, na Idade Média, parte integrante do senhorio do Cabido da Sé de Lamego, que lhe deu primeiro foral no século XIV, na pessoa do Bispo D. Paio Furtado. Em finais da centúria, o concelho pertencia já à Coroa. Teve foral novo manuelino, outorgado em 1514. O município foi extinto em 1830, e integrado em São João da Pesqueira, do qual é actual freguesia. Conserva ainda o seu pelourinho, levantado no pequeno largo que tomou o seu nome. 
O pelourinho assenta numa plataforma de quatro degraus quadrangulares, de parapeito boleado, bastante desgastados. O degraus superior, de dimensões reduzidas, assume a feição de plinto da coluna. Esta possui fuste que arranca de base cúbica, com os topos chanfrados, seguindo num troço octogonal e liso com cerca de 50 cm de altura, que a partir daí diminui de secção e se eleva para constituir o fuste propriamente dito. É encimada por capitel quadrangular, formado por molduras sobrepostas, com as arestas ligeiramente chanfradas. O remate é composto por um bloco cúbico saliente, com colunelos fusiformes nas esquinas, e faces decoradas com largos relevos gravados. Os motivos representados são dois florões quadrifoliados, em faces contíguas, uma meia esfera armilar, e um escudo de armas nacional. Este bloco é finalmente sobrepujado por um pináculo quadrangular com as arestas chanfradas, rematado por pequena moldura circular rebordante, e uma meia esfera. 
O monumento terá sido construído na sequência do foral manuelino, como atesta a presença da esfera armilar, emblema pessoal de D. Manuel, conjugada com o escudo das quinas. Merece ainda destaque a (tímida) presença dos colunelos cantonais do bloco de remate, compondo ferroneries de feição italianizante.

Fonte: Sílvia Leite (DGPC)

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73909
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3713
https://www.sjpesqueira.pt/pages/258

domingo, 7 de outubro de 2018

Percurso pedestre "Anfiteatro da Vinha"


Este percurso pedestre de pequena rota é realizado no coração do Alto Douro Vinhateiro - a região onde se produz o famoso Vinho do Porto. A vinha é cultivada nestas íngremes encostas há vários séculos, mas, para que isso fosse possível, o Homem teve que arrancar pedra ao subsolo e com ela construir muros para que a escassa terra não se perdesse. Os socalcos acompanham sensivelmente as curvas de nível, rodando com as encostas, em linhas sinuosas e harmoniosas. Tão árduo e aturado trabalho resultou numa paisagem cultural, de extraordinária beleza, formando monumentais escadarias de anfiteatro dispostos ao longo das encostas.
O percurso apresenta duas opções aos caminhantes: uma de 6900 metros e outra de 16200 metros.

O percurso tem início na aldeia de Valença do Douro, junto ao Miradouro de N.ª Sra. de Fátima, onde uma harmoniosa combinação de granito e xisto forma um pequeno, mas muito bonito, jardim. Estenda o seu olhar para Oeste e deixe-se deslumbrar pela beleza natural do vale do Douro no seu percurso para a foz. Repare na surpreendente sucessão de socalcos murados tão característicos desta região que é Património Mundial. Ao longo de vários séculos, o Homem desta inóspita região soube modelar a paisagem, tornando-a admirável, e dela retirando o seu sustento.


Ler mais:
http://www.walkingportugal.com/z_distritos_portugal/Viseu/Tabuaco/TBC_PR4_Anfiteatro_da_Vinha.html
http://www.portoenorte.pt/pt/o-que-fazer/pr-4-anfiteatro-da-vinha/
http://www.walkingportugal.com/z_distritos_portugal/Viseu/Tabuaco/TBC_pr4_anfiteatro_da_vinha_folheto.pdf

Forte Jesus de Mombaça