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terça-feira, 16 de outubro de 2018

Palacete Guerreirinho

O palacete Guerreirinho localiza-se entre as ruas Ventura Coelho e Infante D. Henrique, na cidade de Faro. Foi mandado edificar em 1936 por Francisco Guerreiro Pereira Júnior, cujas iniciais se encontram destacadas na fachada principal. O autor do projecto foi o arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior.
Neste edifício de dois pisos com vasto logradouro posterior, chama a atenção a fachada principal, toda em cantaria trabalhada, com elementos ornamentais neo-clássicos. O interior apresenta interessantes trechos decorativos.
O Palacete Guerreirinho funciona, desde há algumas décadas, como messe de oficiais das Forças Armadas.


Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70926
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4511
http://www.cm-faro.pt/7323/palacio-guerreirinho.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palacete_Guerreirinho

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Café "A Brasileira" e Estátua de Fernando Pessoa

A Brasileira, também conhecida como A Brasileira do Chiado, é um café emblemático da cidade de Lisboa. Foi fundado por Adriano Telles, em 19 de Novembro de 1905, na Rua Garrett, n.º 120-122, junto ao Largo do Chiado.
Quando em 1905 abriu as portas, era apenas uma loja de venda de café ao lote, “o genuíno café do Brasil, de Minas Gerais”, oferecendo uma chávena da bebida fumegante a todos os compradores. Em 1908, profundamente remodelado e ricamente mobilado, surgiu o café que rapidamente se tornou ponto de encontro de escritores, artistas e jornalistas. Um dos seus mais fiéis clientes foi certamente o poeta Fernando Pessoa, hoje imortalizado por uma estátua de bronze, sentado ainda a uma mesa da esplanada.
Em 1922 a firma "A Brazileira, Lda." requeria, à Câmara de Lisboa, autorização para "transformar a fachada actual do seu estabelecimento". O projecto da emblemática fachada teve o risco do arquitecto Manuel Joaquim Norte Júnior (1878-1962). O modelo do café lisboeta, luxuoso e ao gosto parisiense, tem a marca distintiva do seu autor, presente nas estátuas que guardam a entrada do espaço, nas elegantes grinaldas que substituem estruturas arquitectónicas, nas características máscaras ou no cuidado trabalho de ferro forjado.
Em 1971 o café sofre melhoramentos, recebendo, inclusivamente, telas pintores contemporâneos e, em 1993 e no âmbito do programa "Lisboa 94 Capital Europeia da Cultura", o café "A Brasileira" é beneficiado com obras de remodelação e manutenção, tendo o edifício sido classificado como "Imóvel de Interesse Público" em 1997, devido ao programa arquitectónico exterior e ao importante lugar simbólico que o espaço ocupa na história cultural e social da cidade de Lisboa.
A assiduidade de Fernando Pessoa motivou a inauguração, nos anos 1980, da estátua em bronze da autoria de Lagoa Henriques, que representa o escritor sentado à mesa na esplanada do café.

Ler mais:
http://restosdecoleccao.blogspot.com/2016/08/cafe-brasileira.html
https://www.avidaportuguesa.com/marcas/cafe-a-brasileira_60
https://pt.wikipedia.org/wiki/Café_A_Brasileira_(Lisboa)

terça-feira, 10 de julho de 2018

Curia Palace Hotel



Um dos últimos grandes Palaces europeus da Belle Époque, localizado na estância termal da Curia, entre Coimbra e Aveiro, em plena Bairrada vinhateira, o Palace da Curia, inaugurado em 1926, foi admiravelmente remodelado honrando o espírito do lugar e enaltecendo toda a sua grandiosidade dos dourados anos 20.
Edifício emblemático da hotelaria portuguesa, o actual Curia Palace Hotel, Spa & Golfe reabriu em 2008, após seis anos de profundas obras de modernização, e ganhou de novo todo o esplendor clássico que lhe deu fama desde a sua inauguração em 1926.
Desenhado pelo arquitecto Manuel Norte Júnior, o Curia Palace está instalado numa propriedade recheada de Art Déco, com antiguidades da época, tectos altos, salões espaçosos que renasceram ainda mais deslumbrantes.
Rodeado pelo seu parque privativo de 12 hectares, entre o parque termal e o golfe, este puro hotel “heritage” propõe-lhe um admirável nível de serviço personalizado, impressionantes áreas públicas originais verdadeiramente “vintage”, quartos reinterpretados ao estilo da época em perfeita harmonia entre antiguidade e contemporaneidade, um restaurante histórico num ambiente de época servindo cozinha epicuriana e vinhos da região, um spa retemperador com piscina interior, massagens, sauna, banhos turco e japonês, uma gloriosa piscina exterior Art Déco, datada de 1934 e com um espelho de água de 600m2, aberta durante a época estival, e óptimas condições para a realização de grandes eventos com carácter, de casamentos a seminários residenciais.
O Projecto da Piscina Paraíso inseria-se num linha arquitectónica modernista. Com a configuração estilizada de um transatlântico, estava provida de um alargado conjunto de serviços e equipamentos: torre de saltos, bancadas, solários, restaurante, bar, dancing, chuveiros, duches e banhos de imersão de água quente e fria, cabines para senhoras e cavalheiros, gabinetes privados para massagens, cabeleireiro, barbeiro, manicure e rouparia.

Ler mais:
https://www.almeidahotels.pt/pt/hoteis-em-coimbra
http://boacamaboamesa.expresso.sapo.pt/bcbm-tv/2017-02-02-Curia-Palace-Hotel-Spa--Golfe-Um-icone-da-hotelaria-nacional-1
http://www.centerofportugal.com/pt/curia-palace/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palace_Hotel_da_Curia

sábado, 12 de maio de 2018

Casa-museu Dr. Anastácio Gonçalves


A Casa-Museu Anastácio Gonçalves é um pequeno museu de Arte, situado junto ao Saldanha, no coração da cidade de Lisboa. Com projecto do arquitecto Norte Júnior, o edifício foi mandado construir em 1904 pelo pintor José Malhoa para sua casa e atelier de trabalho, tendo sido, no ano seguinte, distinguido com o Prémio Valmor. 
O imóvel foi adquirido em 1932 pelo médico oftalmologista Anastácio Gonçalves para sua residência e futuro museu, tendo aí reunido um acervo de cerca de 2500 peças, destacando-se três colecções principais: pintura naturalista portuguesa, porcelana chinesa e mobiliário europeu dos séculos XVII a XIX.
Existem ainda importantes núcleos de ourivesaria civil e sacra, pintura europeia, escultura portuguesa, cerâmica europeia, têxteis, numismática, medalhística, vidros e relógios de bolso de fabrico suíço e francês. Para além das obras reunidas pelo coleccionador, a Casa-Museu encerra um significativo espólio documental e um conjunto de desenhos, aguarelas e pequenos artefactos pertencentes ao espólio do pintor Silva Porto.
No ano de 1969, quatro anos após a morte do Dr. Anastácio Gonçalves, a Casa Malhoa juntamente com a sua colecção passaram a pertencer ao Estado Português. Cumpriu-se o desejo do falecido em legá-la ao povo para que um dia este pudesse vir a desfrutar de um museu que ainda estava por concretizar. Em 1980, a Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves abriu as portas a todos aqueles que a desejem visitar e presenciar uma colecção com cerca de 3.000 obras de arte.
Ler mais:
http://blogdacmag-mobiliario.blogspot.pt/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/rede-portuguesa/m/casa-museu-dr-anastacio-goncalves/
https://www.playocean.net/portugal/lisboa/museus/casa-museu-dr-anastacio-goncalves
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa-Museu_Dr._Anastácio_Gonçalves

Forte Jesus de Mombaça