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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Farol de Gonçalo Velho

O Farol de Gonçalo Velho localiza-se na ponta do Castelo, na freguesia do Santo Espírito, na ilha de Santa Maria.
A Comissão de Faróis e Balizas, propunha já em 1881 o estabelecimento de um farol na Ponta do Castelo, na Ilha de Santa Maria. O plano não se concretizaria tão rapidamente como os seus autores porventura esperariam. O projecto para a sua construção datado de 6 de março de 1925 e estava orçamentado em 250 000$00.
O farol do Gonçalo Velho entrou em funcionamento 15 de novembro de 1927. Foi dado ao farol o nome do navegador que descobriu a Ilha. Fica localizado na Ponta do Castelo na parte SE da Ilha de S. Maria. Tem uma torre com 14 metros de altura e 114 metros de altitude. Foi equipado com um aparelho lenticular de 3ª ordem, grande modelo (500 mm distância focal), sendo a fonte luminosa principal o gás BBT, e tinha como reserva a incandescência pelo vapor de petróleo e um candeeiro de nível constante. A rotação da óptica era produzida pela máquina de relojoaria. 
Em 1934 foi construída mais uma casa de habitação com a finalidade de aumentar a lotação do farol e alguns anos mais tarde (1955), construiu-se a casa das máquinas e o depósito de combustíveis.
O farol foi electrificado em 1957 com a montagem de grupos electrogéneos passando a fonte luminosa a ser uma lâmpada de incandescência de 3000W 120V. A máquina de relojoaria deu lugar a um motor de rotação eléctrico em 1971.
Em 1987 o farol foi automatizado com o sistema modelo DF. A potência da fonte luminosa foi reduzida com a instalação de uma lâmpada de halogéneo de 1000W 120V. Neste mesmo ano foi instalado um equipamento de monitorização do farolim das Formigas. Foi electrificado com energia da rede pública em 1991​.
Trata-se de um conjunto edificado integrado por um farol e pelas habitações dos faroleiros, a 114 metros acima do nível do mar. É acedido por uma rampa para veículos, em cujo eixo foram abertos degraus para facilitar o acesso pedonal.
A torre do farol apresenta planta quadrangular, elevando-se a catorze metros de altura, em alvenaria de pedra rebocada e caiada. É rematada por uma guarda em cantaria, sobre imposta contínua, que defende o terraço em que se implanta a lanterna cilíndrica, metálica, pintada de vermelho.

Ler mais:
https://www.amn.pt/DF/Paginas/FaroldoGoncaloVelho.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Farol_de_Gonçalo_Velho
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=11883

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Miradouro de São Lourenço



O miradouro de São Lourenço tem um vista deslumbrante para a praia de São Lourenço, com os seus socalcos típicos. Não dispensa uma ida lá abaixo, desfrutando da paisagem magnífica de Santa Maria e da água morna da praia.
Ao longo da descida pela encosta da baía, com área protegida total de 60 ha, assim como pela vista do Miradouro do Espigão, torna-se visível umas das maiores riquezas paisagísticas locais- os socalcos de vinhas dispostas em anfiteatro natural.



Ler mais:
http://parquesnaturais.azores.gov.pt/pt/smaria/o-que-visitar/areas-protegidas/area-de-paisagem-protegida/baia-lourenco
https://www.destinazores.com/pt-pt/destination/santa-maria-2/santa-barbara/miradouro-de-sao-lourenco/

domingo, 29 de abril de 2018

Disjunção colunar da Ribeira de Maloás


Na sua parte a jusante, o leito da Ribeira do Maloás, no lugar de Malbusca, na ilha de Santa Maria, apresenta uma queda de água num extenso afloramento de colunas basálticas com 15 a 20 m de altura e uma extensão de cerca de 220 m. Esta disjunção prismática, ou colunar, está associada a uma escoada lávica basáltica subaérea do Complexo Vulcânico do Pico Alto, cujos prismas, de dimensões assinaláveis, estão truncados no topo revelando um pavimento de polígonos hexagonais do tipo “Calçada de Gigantes”, uma estrutura vulcânica mundialmente famosa da Irlanda. Este afloramento de disjunção prismática é um dos maiores e mais belos dos Açores e o seu enquadramento paisagístico, proximidade e acesso tornam-no local de visitação obrigatória da ilha de Santa Maria. 
O acesso a este geossítio está indicado com sinalética colocada pela Junta de Freguesia de Santo Espírito e durante o trajecto podem observar-se diversos aspectos das arribas da costa sul da ilha e a imensidão do Oceano Atlântico. 
A Ribeira do Maloás constitui um geossítio prioritário do Geoparque Açores, de relevância nacional e com interesse científico, educacional e geoturístico.

                                             Fonte: Geoparque dos Açores

Ler mais:
http://www.azoresgeopark.com/geoparque_acores/geossitios.php?id_geositio=32
http://natur-mariense.blogspot.pt/2012/07/disjuncoes-prismaticas-da-ribeira-do.html

terça-feira, 27 de março de 2018

Área de Paisagem Protegida do Barreiro da Faneca e Costa Norte

A Área da Paisagem Protegida do Barreiro da Faneca e Costa Norte localiza-se na freguesia de São Pedro, concelho da Vila do Porto, na ilha de Santa Maria, nos Açores. Constitui-se em uma paisagem protegida de interesse regional, administrada pela Região Autónoma dos Açores.

Estende-se desde a Ponta dos Frades até à Ponta Norte da ilha e abrange o Barreiro da Faneca e as Baías do Raposo, da Cré e do Tagarete, com uma superfície de 1542ha.
O Barreiro da Faneca é uma extensa superfície de terreno árido e argiloso, pertencendo principalmente à unidade geológica denominada "Formação de Feteiras", constituindo uma paisagem semi-desértica de cor amarelo-avermelhada, única nos Açores. Com altitudes que rondam os 200 metros acima do nível do mar, apresenta-se como uma superfície de relevo ondulado com declives muito suaves, inferiores a 4-5%, e com uma capacidade de drenagem muito reduzida. Nas zonas desprovidas de vegetação é notória a erosão do solo, podendo ser observadas "dunas" causadas pela erosão eólica e hídrica. Apesar de, há algumas décadas, o Barreiro da Faneca apresentar apenas algumas manchas isoladas de vegetação, nos últimos anos tem se verificado um aumento espontâneo desta, de forma que, actualmente, cerca de 70% de sua área encontra-se recoberta por espécies vegetais, das quais se destacam alguns endemismos.
Contígua a este abre-se a baía da Cré, onde se encontram algumas formações sedimentares, como calcários e conglomerados fossilíferos, alguns destes com exemplares fósseis bem preservados.
Na sequência encontra-se a baía do Raposo, também de grande valor paisagístico pelas suas escarpas, queda-d'água e foz da ribeira.
A baía do Tagarete e a zona contígua são importantes, em termos geológicos devido aos seus depósitos de fósseis marinhos.
Este conjunto de baías, limitadas por arribas extremamente declivosas e escarpadas, com alturas entre os 50 e os 150 metros acima do nível do mar, apresentam importância, em termos ecológicos, por essas arribas e o ilhéu das Lagoinhas, se constituírem em importantes locais de habitat e nidificação de várias espécies protegidas de aves marinhas, como o cagarro, o garajau-comum e o garajau-rosado.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_da_Paisagem_Protegida_do_Barreiro_da_Faneca_e_Costa_Norte

Ler mais:
http://parquesnaturais.azores.gov.pt/pt/smaria/o-que-visitar/areas-protegidas/area-de-paisagem-protegida/barreiro-da-faneca

Forte Jesus de Mombaça