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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Bonecas de juta de Martim Longo

No concelho de Alcoutim cresceu um tipo de artesanato mais recente, resultante da capacidade de adotar, adaptar e inovar técnicas artesanais. É o caso das bonecas de juta (serapilheira), simbolizando figuras típicas da região.
A Oficina Artesanal Flor da Agulha, na aldeia de Martim Longo, nasceu em 1987, formada por dez mulheres desempregadas que frequentaram um curso no qual aprenderam a fazer bonecas de serapilheira, que recriam pessoas daquela aldeia algarvia conhecidas por fazer determinadas tarefas, entre camponesas, padeiras, ceifeiras ou mulheres que bordavam e fiavam a lã.
Maioritariamente femininas, estas bonecas reproduzem em pormenor elementos físicos e o modo de vestir das pessoas que lhes deram o nome, como é exemplo a Ti Zefa da Lenha. 
Todas têm um apanhado na bainha do vestido a fazer de pé, a cabeça adornada, e muitas empunham utensílios que ajudam a identificar as atividades que representam.

Ler mais:
https://www.cm-alcoutim.pt/pt/menu/80/artesanato.aspx
https://www.dn.pt/portugal/a-arte-das-bonecas-de-juta-na-aldeia-de-martim-longo-4313800.html
http://www.allfromportugal.pt/content/bonecas-de-juta-de-martinlongo

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Miradouro do Pontal



Ponto privilegiado de observação da paisagem e da vegetação luxuriante das margens do Guadiana. Daqui o visitante poderá ter uma visão mais amplia do rio e da suas margens.

Fonte:
http://www.cm-alcoutim.pt/pt/426/miradouro-do-pontal.aspx

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Castelo velho de Alcoutim


O Castelo "Velho" de Alcoutim é uma estrutura defensiva do período islâmico, edificada entre os séculos VIII e IX, tendo sido abandonada no século XI/XII, num período de instabilidade criada pelas revoltas locais que assolaram a região. Localiza-se a 1 km para norte da vila de Alcoutim, numa zona sobranceira ao rio Guadiana, no cerro de Santa Bárbara.
A opção muçulmana pelo sítio onde se ergue o chamado Castelo Velho não é plenamente compreendida pelos estudiosos. É certo, entretanto, que a defesa foi determinada pela navegação no rio Guadiana e pela importância da actividade mineradora na região à época. As pesquisas arqueológicas no local documentam adequadamente a sua edificação, a partir da formação do Emirado de Córdoba. Posteriormente, à época dos califas e das primeiras taifas, as suas instalações foram ampliadas, adossando-se algumas edificações às suas muralhas e erguendo-se uma torre para a protecção do portão principal de acesso.
A zona da alcáçova possui uma mesquita Omíada, única em Portugal. Construída no século X, é um pequeno edifício religioso cujo acesso se fazia por um átrio. O seu interior mantém visível o mihrab (nicho que indica a orientação da oração dos muçulmanos, neste caso para sudeste, que é a direcção da cidade santa, Meca).


Abandonado durante o século XI em circunstâncias desconhecidas, a estrutura gradualmente perdeu os seus fins militares. Após a reconquista cristã da região, os soberanos de Portugal privilegiaram o sítio da actual vila, para cuja defesa erigiram o Castelo de Alcoutim. Este monumento, entretanto, ainda sofreu algumas intervenções durante o século XIII, como pode ser constatado pela presença de ameias nos panos de muralhas e de portas góticas.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto de 31 de Dezembro de 1997.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74092/
http://cm-alcoutim.pt/pt/500/castelo-velho.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_Velho_de_Alcoutim
http://www.baixoguadiana.com/territorio/patrimonio-edificado/castelo-velho-de-alcoutim/
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/?sid=sitios.resultados&subsid=50503

Forte Jesus de Mombaça