domingo, 25 de outubro de 2020

Palha de Abrantes

A origem da Doçaria Regional do Concelho de Abrantes está sem dúvida nos conventos femininos que existiram na cidade no século XVI, embora a sua confeção e venda tenha, apenas, surgido no século passado, em Rio de Moinhos, uma das freguesias do concelho. Os conventos, mais propriamente a cozinha destes, eram verdadeiros laboratórios no que concerne à criação de doces. Especialistas em doces conventuais, o fabrico deste doce em particular foi passando de gerações em gerações mas rodeado de muito secretismo, apenas quem vivia no convento podia ter acesso a estas receitas.
As donzelas que não tinham dote para casar entravam para o convento e com elas levavam um enxoval determinado pelas freiras do convento, bem como criadas que trabalhavam para servir as meninas e nas tarefas conventuais. Estas criadas tinham acesso direto às receitas e foi este o veículo de propagação para a transmissão do saber fazer deste doce secular.
De acordo com a lenda, os doces de Abrantes, são de origem conventual, mais concretamente do antigo Convento da Nossa Senhora da Graça. Conta-se que as mulheres de Rio de Moinhos, lavadeiras da cidade, prestavam alguns serviços às freiras dominicanas deste convento, e ao ganhar a confiança destas, conseguiram obter as receitas das Tigeladas, Broas de Mel e da tão conhecida Palha de Abrantes.
A Palha de Abrantes é uma iguaria constituída por gema de ovo com amêndoa, coberto por fios de ovos ligeiramente tostados no forno bem quente, sendo considerada o símbolo gastronómico da cidade. Este doce tem origem no excesso de gemas de ovos que sobravam após a engoma da roupa, tarefa na qual eram utilizadas as claras de ovos. A tradição popular liga o nome “Palha de Abrantes” à imagem da palha, que vinda do Alentejo passava por Abrantes, importante entreposto fluvial, a caminho dos estábulos de Lisboa.

Fonte:
http://turismo.cm-abrantes.pt/index.php/pt/component/content/article/1081-os-nossos-sabores/609-docaria

Aldeia histórica de Longroiva

Longroiva é uma freguesia do concelho de Mêda, que foi sede de concelho entre 1120 e 1836.
O Castelo de Longroiva está situado no ponto mais alto do antigo castro de Longobriga. Hoje conserva um pedaço da cerca, que foi fechado no século XIX para servir de cemitério, e ainda restos da barbacã, que faz parte do reduto mais primitivo da fortaleza, anterior a 1176.
Para além do castelo, que sofreu beneficiação recente ao nível da iluminação e embelezamento, Longroiva possui um notável património cultural construído: o solar dos marqueses de Roriz, adaptado a turismo de habitação, a capela da Senhora do Torrão, a Fonte da Concelha, a Fonte Nova, a Igreja Matriz, dedicada a Santa Maria, a estrada romana (para Astorga e Caliábria), a forca, sepulturas antropomórficas e moinhos de água.
O casario branco alonga-se na encosta poente do monte onde se localiza a povoação, ao longo de pequenas ruas medievais, de forma compacta e que vão confluir no Largo da Praça onde se localiza a antiga Câmara e o pelourinho.

Ler mais:
https://cm-meda.pt/o-municipio/juntas-de-freguesia/longroiva/
https://www.viajecomigo.com/2018/07/07/longroiva-termas-meda-portugal/
http://www.portugalnotavel.com/termas-de-longroiva/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Longroiva

Praia de Ribeira d'Ilhas

A Praia da Ribeira d'Ilhas é uma praia marítima, situada entre as freguesias da Ericeira e de Santo Isidoro, concelho de Mafra, distrito de Lisboa, em Portugal continental.
É a praia mais setentrional da freguesia da Ericeira e a mais meridional da freguesia de Santo Isidoro e é famosa por ser palco de provas de surf do circuito mundial. Trata-se de uma praia que é vigiada durante a época balnear. É dotada de um conjunto de equipamentos que lhe conferem excelentes condições para o turismo. Junto ao parque de estacionamento tem bares que funcionam todo o ano, devido ao movimento de surfistas.
O substrato rochoso sob a água desenvolve ondas direitas, ideais para a prática do surf, sendo já sido, inclusivamente, o spot escolhido para a realização de uma das etapas do Campeonato do Mundo de Surf.

Fontes:
https://www.cm-mafra.pt/pages/1112?poi_id=159
https://pt.wikipedia.org/wiki/Praia_da_Ribeira_d'Ilhas

sábado, 24 de outubro de 2020

Feira da Maçã de Montanha

A maçã de Armamar é “de montanha” porque a cultura se desenvolve a cotas de altitude que variam entre os 500 e os 800 metros e isso permite obter frutos com características únicas. As maçãs de Armamar são mais aromáticas, mais crocantes e mais saborosas que outras das mesmas variedades produzidas noutras regiões.
São produzidas atualmente cerca de 75 mil toneladas anuais, valor que tende a aumentar por força dos investimentos constantes na plantação e requalificação de pomares, do apuramento contínuo das técnicas e tecnologias aplicadas ao processo produtivo e da melhoria das redes de rega.
A meio do verão passear pela parte sul do município, onde se concentram os extensos pomares, permite-nos desfrutar da beleza das paisagens pintadas com o verde das árvores e sentir no ar o cheiro das maçãs que nas macieiras começam a ficar prontas para a colheita.
O trabalho que começa a chamar a atenção dos produtores é o da estratégia de colocação nos mercados e de venda do produto. Registou-se a marca “Armamar, Capital da Maçã de Montanha” a pensar nisso e a Feira da Maçã, um evento organizado pela Câmara Municipal em conjunto com a Associação de Fruticultores de Armamar e outros produtores, segue essa mesma linha de promoção da marca e do produto.
Em setembro de 2008 surgiu a primeira edição, ainda como Feira das Atividades Económicas de Armamar. Nela se dá a conhecer o trabalho dos diversos setores da economia armamarense, com destaque para a agricultura e seus produtos representativos: os vinhos do Douro e Porto e a Maçã de Montanha. Em 2010, para a terceira edição, este evento assume o nome atual: Feira da Maçã.
Ligada ao evento tem estado sempre uma forte presença da cultura. As associações culturais, recreativas e desportivas do município são um dos grandes parceiros na concretização do evento. Com a sua riqueza etnográfica e a sua experiência proporcionam momentos de animação que atinge o seu ponto alto com o desfile etnográfico.

Fonte: Câmara Municipal de Armamar
https://www.cm-armamar.pt/pages/667

EN 2 - Troço Penacova - Pedrógão Grande

Este troço da EN 2 inicia-se em Penacova, passando pela praia fluvial do Reconquinho e, de seguida, acompanha a margem esquerda do rio Mondego durante alguns quilómetros.
Mural de homenagem à EN2 em Vila Nova de Poiares

Depois de se passar por Vila Nova de Poiares, segue-se em direção a Góis, subindo a serra da Lousã. Entra-se num percurso em altitude, rodeados de declives abruptos e de encostas profundamente sulcadas por linhas de água, sendo este o relevo propício a uma estrada sinuosa e panoramas elevados.
A N2 foi traçada tendo em conta o enquadramento paisagístico, unindo estrategicamente pontos povoados e de interesse histórico, com uma geometria que faz com que haja, a cada curva, mudanças de direção, apontando para qualquer um dos pontos cardeais, parecendo não importar muito que esta se trata de uma estrada que tem como rumo principal a direção norte-sul.
Ponte de Góis

A vila de Góis marca a porta de entrada da EN2 na Serra da Lousã. O monumento mais emblemático da vila de Góis é a sua imponente Ponte Real, mas são igualmente dignos de destaque a sua Igreja Matriz (onde se encontra o imponente túmulo de D. Luís da Silveira), os Paços do Concelho e a fantástica Praia Fluvial da Peneda, que convida a banhos nos dias quentes de verão.
Sucedem-se as imensas manchas de pinhal e muitas mais de eucaliptos. Apesar dos incêndios devastadores de outubro 2017, esta é uma zona cada vez mais caracterizada pela plantação de eucaliptos. Neste troço encontra-se a placa mais fotografada da EN2: Picha! E, logo a seguir, a Venda da Gaita.
A paisagem não se altera até se deixar o distrito de Coimbra e entrar no distrito de Leiria, junto à praia fluvial de Mega Fundeira. A partir daqui, o efeito devastador do grande incêndio de Pedrógão Grande, em junho de 2017, faz-se ainda sentir. 
Chega-se finalmente a Pedrógão Grande

Ler mais:
https://www.vagamundos.pt/guia-estrada-nacional-2-roteiro/
https://www.viajarentreviagens.pt/portugal/estrada-nacional-2-roteiro-dormir-comer-ver-e-fazer/
https://quilometroinfinito.com/rota-patrimonio-da-estrada-n2/
https://www.viagensemiudos.pt/estrada-nacional-2/

Igreja de São Vicente de Sousa

A Igreja de São Vicente de Sousa, classificada como Monumento Nacional desde 1977, integra o percurso turístico-cultural da Rota do Românico.
Esta Igreja conserva duas inscrições da época românica. A inscrição comemorativa da Dedicação da Igreja está gravada na face externa da parede da nave, à direita do portal lateral norte. Assegura que a Igreja foi sagrada em 1214. A outra inscrição data de 1162. É uma inscrição funerária ou comemorativa da construção de um arcossólio, aberto na face exterior da parede sul da capela-mor.
O templo apresenta planta simples com corpo composto de nave única separada da capela-mor por grande arco triunfal com retábulo de talha dourada e teto de caixotões pintados, como de madeira policromada é a cobertura da restante igreja, onde se erguem dois outros retábulos, maioritariamente resultantes das intervenções seiscentistas e barrocas de setecentos.
Da Época Moderna salienta-se o conjunto de talha e pintura, com temas alusivos à vida de São Vicente, de São José e aos Mistérios do Rosário. As pinturas do teto da capela-mor foram efetuadas, em 1693, por Manuel Freitas Padrão, um dos fundadores da Irmandade de São Lucas de Guimarães.
Exteriormente, a igreja apresenta torre sineira adossada à fachada lateral, correspondente à capela-mor, culminando em empena o alçado principal com pórtico de quatro arquivoltas perfeitas assentes em colunas com bases e capitéis profusamente decorados com motivos geométricos e fitomórficos, ostentando o tímpano Cruz de Malta esculpida, sobrepujado por rosácea formada por círculos polilobados.
O portal principal, a ocidente, é saliente em relação à fachada, com quatro arquivoltas em arcos de volta perfeita sobre três colunas cujos fustes são alternadamente prismáticos e cilíndricos. Os plintos são decorados, tal como os capitéis e impostas com motivos vegetalistas ou geométricos.
O portal é encimado por um óculo no tímpano e uma cruz por cima.

Ler mais:
https://www.rotadoromanico.com/pt/monumentos/igreja-de-sao-vicente-de-sousa/
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71124
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4857
https://www.visitarportugal.pt/porto/felgueiras/torrados-sousa/igreja-sao-vicente

Miradouro da Vista dos Barcos

O miradouro da Vista dos Barcos é um local situado a cerca de 300m acima do nível do mar e que se localiza no concelho de Nordeste, na ilha de São Miguel. 

Este miradouro oferece uma vista da costa oriental da ilha, permitindo ver uma paisagem de grande amplitude tendo sempre o mar como fundo e o Farol da Ponta do Arnel à distância.
Daqui, é possível avistar-se o farol, a encabeçar a descida íngreme até ao porto de pescas de Nordeste. Ao longo deste caminho encontram-se pequenas e humildes casas de veraneio, que continuam a servir uma ou outra família que nos tempos livres se ocupa da pesca.

Ler mais:
https://cmnordeste.pt/turismo/miradouros/vista-dos-barcos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Miradouro_da_Vista_dos_Barcos

Forte Jesus de Mombaça