A construção da Vila Real está intimamente relacionada com aspectos económicos e com uma ideologia que visava tornar o antigo Reino do Algarve numa das mais prósperas regiões de Portugal. É à luz destes dados que, em 1773, o Marquês de Pombal ordenou que a quase destruída aldeia de pescadores de Santo António de Arenilha se tornasse na cidade mais moderna do país e no pólo económico mais florescente do Algarve.
Esta obra de ressurreição e de restauração foi entregue aos arquitectos da Casa do Risco das Obras Públicas, cuja direcção era assegurada por Reinaldo dos Santos, homem formado em Mafra mas, desde cedo, integrado no projecto de reconstrução da Baixa lisboeta e do Aqueduto das Águas Livres.
O quadrado foi "a verdadeira matriz geradora de toda a malha urbana", definindo quarteirões rectangulares regulares, eles próprios subordinados a uma cruz axial que congrega os edifícios mais importantes.
No centro do projecto, a Praça Real (mais tarde Praça do Comércio e, finalmente, Praça Marquês de Pombal) é o espaço público mais emblemático: nos vértices, é limitada por quatro torreões, que lhe conferem um impacto cenográfico superior aos restantes espaços; é o centro social da localidade, onde se localiza o mercado, as principais casas de comércio, a Câmara Municipal, a Casa da Guarda e a Igreja.
Já no século XX a praça foi calcetada, ostentando hoje uma magnífica cobertura de calçada à portuguesa.
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72810/
http://www.cm-vrsa.pt/pt/menu/179/praca-marques-de-pombal.aspx
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