Designada por Palheiros de Mira, devido às construções de madeira utilizadas pelos pescadores, a Praia de Mira era na primeira parte do séc. XX uma aldeia piscatória, cujo quotidiano se poderá conhecer no Museu Etnográfico, a funcionar precisamente num palheiro restaurado.
Hoje em dia, é uma estância balnear concorrida, com areias brancas e finas rodeadas por dunas e banhadas pela ondulação forte do Oceano Atlântico, que atrai muitos surfistas. Para lá das dunas, a Mata Nacional, onde o aroma a pinheiro predomina, esconde a Lagoa da Barrinha, com águas serenas, excelentes para a vela, canoagem ou windsurf.
Em meados dos anos 50 existiam mais de 600 construções em madeira.
A maior originalidade deste aglomerado de pescadores/agricultores era exactamente a sua arquitectura de madeira que, sem ser exclusiva nesta região completamente desprovida de pedra e com abundância de pinhais, adquiriu aqui a sua expressão mais pura, as casas chegavam a atingir dois e mesmo três andares, possuindo dimensões não encontradas noutras praias e formavam a quase totalidade da povoação até ao final dos anos 60, a própria capela, junto da praia e ainda existente, é de madeira, pintada de azul e branco e é um dos principais símbolos desta povoação.
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https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/praia-de-mira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Praia_de_Mira
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