Segundo o Decreto-Lei nº. 197/80, de 24 de junho, que primeiro classificou o Açude da Agolada, este foi formado por uma barragem de terra que originou uma albufeira com cerca de 1 km de comprimento. À sua principal função de armazenamento de água para rega na agricultura associou-se, desde há algum tempo, uma utilização para fins recreativos da população local. Para tal contribuem as potencialidades da albufeira e das áreas envolventes.
Um tipo de solo arenoso associado a coberto arbóreo, em que predominam o pinheiro-manso Pinus pinea e o montado de sobro Quercus suber, conferem especiais características à paisagem.
A criação desta Área Protegida teve em vista impedir a degradação da área e a criação de infraestruturas de apoio que, tirando partido das potencialidades existentes, pudessem contribuir para a constituição de centros de atracção alternativos às zonas de recreio tradicionais. Junto ao açude foram criadas zonas de lazer, tais como parques de merendas e uma praia fluvial.
Sendo a carpa a espécie piscícola mais abundante, no caso dos répteis é a cobra d’água (Natrix natrix), a mais frequente.
Na avifauna podem-se observar ao longo do ano cerca de 45 espécies sendo as mais frequentes a marrequinha (Anas crecca), o guarda rios (Alcedo athis), o rouxinol pequeno dos caniços (Acrocephalus scir paceus), a cegonha branca (Ciconia ciconia), Pato Real (Anas platyrhynchos), o chapim de popa (Parus cristatus) e o mergulhão pequeno (Tachybaptus ruficollis).
Dos mamíferos podem encontrar-se a gineta, a lebre, o coelho, o morcego hortelão e o toirão.
Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/amb-reg-loc/paisagem-protegida-local-do-acude-da-agolada
https://portuga-coruche.blogs.sapo.pt/tag/açúde
http://natural.pt/portal/pt/AreaProtegida/Item/39
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