Alcochete foi, durante muitos anos, o principal produtor de sal de todo o país. As suas salinas tornaram-se históricas e representativas de uma vila plantada à beira Tejo, que ainda hoje colhe os frutos que passaram de geração em geração. Hoje as salinas do Samouco têm em si um projecto ecológico e ambiental de protecção e conservação que vai para além da produção de sal.
Basta passar a ponte Vasco da Gama para a margem sul do Tejo que muitos vêem os salgados circundantes e sabem que ali em tempos houve uma grande quantidade de salinas em funcionamento, nos tempos áureos em que a produção de sal em Alcochete era uma mais-valia para a economia da vila, antes de a produção do mesmo começar a ser banalizada. O que não sabem é que ali há a única salina em funcionamento em todo o estuário do Tejo e todo um projecto de protecção, conservação e gestão ambiental.
Situadas na mais importante zona húmida do país, as salinas do Samouco são assim chamadas porque a única salina em funcionamento pertence ao salgado da freguesia do Samouco. Para além de ter a única salina activa do estuário, é um dos principais pontos para alimentação e nidificação de aves que procuram a margem sul do Tejo em refúgio e, por essa importância ecológica e ambiental que representa sentiu-se a necessidade de criar em 2000 a Fundação para a Protecção e Gestão Ambiental das Salinas do Samouco.
A Fundação das Salinas do Samouco incorre em vários projectos de protecção e conservação ambiental, onde se destaca a produção de sal que ainda é feita de forma tradicional pelo último salineiro no activo na vila de Alcochete, João Matias, que para além disso é também o encarregado geral de manutenção da salina.
Fonte: http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=4&cid=92953&bl=1&viewall=true
Ler mais:
http://www.salinasdosamouco.pt/institucional/1.htm
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