A Quinta do Vale Meão, na margem direita do rio Douro, junto à foz do Sabor e Vale da Vilariça, é uma das mais emblemáticas quintas durienses e um lugar incontornável na história do vinho português e do Douro em particular.
Em 1877 D. Antónia Adelaide Ferreira - que ficou conhecida como Ferreirinha -, já proprietária do maior património agrícola do Douro, comprou em hasta pública 300 hectares de terra virgem à câmara de Vila Nova de Foz Côa. O seu sonho era de construir a partir do nada, uma exploração modelo, concretizando nela toda a vasta experiência acumulada ao longo da sua vida de empresária duriense.
A primeira vinha foi plantada em 1888 no sítio da Barca Velha, assim denominado por aí operar uma barca de passagem do rio, até então utilizada sobretudo por residentes no concelho de Torre de Moncorvo que vinham abastecer-se de lenha no Monte Meão.
A Quinta do Vale Meão foi-se mantendo em posse dos descendentes da “Ferreirinha” e foi nos anos 70 do século passado que o trineto Francisco Javier de Olazabal iniciou a compra das partes de outros herdeiros e coproprietários, até que em 1994 se tornou o único dono da quinta, juntamente com os seus filhos (Francisco, Jaime e Luísa).
Em 1998 deixaram de vender as uvas à empresa A. A. Ferreira SA, também ligada à “Ferreirinha”, e no ano seguinte começaram a produzir os seus próprios vinhos.
Ler mais:
http://www.quintadovalemeao.pt/historia.php
https://www.joli.pt/quinta-do-vale-meao/
http://fazemosbem.jn.pt/2015/05/13/um-dos-melhores-vinhos-do-mundo-vem-do-historico-vale-meao/
http://agrogestao.com/pagina.asp?ID=393
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