A origem desta sopa é atribuída às populações rurais que vinham da Beira Litoral em busca de trabalho, sobretudo para a zona do Pinhal Novo, a quem se dava o nome de “caramelos”.
Vivendo com dificuldades económicas, a alimentação destas populações, embora consistente, baseava-se, sobretudo, em sopa feita com os produtos colhidos na horta – feijão, batata e couve – e, quem os tinha, com enchidos e carne da matança. Assim nasceu a Sopa Caramela, em homenagem a esses trabalhadores.
Inicialmente, era semelhante às sopas nortenhas de unto, mas, com o tempo e com um maior desafogo económico, esta sopa foi sendo enriquecida com mais ingredientes, tendo-se tornado num prato substancial, símbolo de uma comunidade que preserva as suas tradições e uma das principais referências gastronómicas da região.

Coze-se o feijão com as carnes e os enchidos previamente cortados, em lume brando. Cortam-se grosseiramente os nabos e as couves. Pica-se a cebola e o alho, lamina-se a cenoura em “meia-lua”, corta-se a batata em cubos pequenos e junta-se tudo ao feijão com a massa, a folha de louro e o azeite. Deixa-se apurar durante mais 30 minutos. Mexe-se vigorosa¬mente no final para libertar o amido da batata e da massa, de forma a homogeneizar o caldo cremoso que envolve os ingredientes. Guarnece-se com os coentros, caso se deseje.
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