domingo, 30 de setembro de 2018

Palácio dos Aciprestes

Localizada em Linda-a-Velha, a antiga “Herdade de Ninha de Ribamar” que incluía a área do Palácio dos Aciprestes possui uma origem bastante antiga. Pelas referências existentes calcula-se que só no século XIX este palácio tenha começado a ser chamado de Palácio dos Aciprestes.
Em finais do século XVII, no tempo de Francisco Miranda Soares existiram um conjunto de “casas nobres”, “capela”, “terra de semeadura”, “vinha e horta”. Entretanto, a quinta foi “sequestrada” pela Fazenda Real, devido a dívidas que os proprietários tinham ao Estado e, mais tarde, foi doada por D. José a Alexandre de Gusmão. Este habitou-a por apenas três anos. Alexandre Gusmão, irmão do padre Bartolomeu Gusmão (inventor da “Passarola”), ocupou altos cargos, disputando-os com Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal), chegando a ser secretário de D. João V.
Alexandre de Gusmão, construiu, então, uma sumptuosa residência, a qual recheou de inúmeras obras de arte e preciosidades de toda a ordem, ficando, mais tarde, conhecida como Palácio da Quinta Grande. Gusmão habitou o Palácio da Quinta Grande até 1753, ano da sua morte.
Em 1755, a mansão ficou bastante danificada com o terramoto, na altura em que a Quinta Grande passou para os herdeiros de Alexandre de Gusmão e com quem permaneceria durante pouquíssimo tempo, sendo depois vendida a D. Luiz da Cunha Manoel, ministro de D. José. Depois de 1760, foi doada várias vezes e ocupada por empresários, pelos condes de Vila Real, de Rio Maior, da Ponte e, em 1865, a Quinta Grande encontrava-se na posse do Visconde de Rio Seco. Nessa época, era um Centro de Convívio de várias figuras da alta roda portuguesa que, ou se hospedavam no Palácio ou o frequentavam assiduamente.
Depois de 1760 foi doada varias vezes e ocupada por empresários, pelos condes de Vila Real, de Rio Maior, da Ponte e em 1865, a Quinta Grande encontrava-se na posse do Visconde de Rio Seco, sendo nessa época um Centro de Convívio de várias figuras da alta roda portuguesa, que ou se hospedavam no Palácio ou o frequentavam assiduamente.
Na década de 1960, a Quinta dos Aciprestes e o seu Palácio ainda se encontravam na posse de descendentes ou parentes dos viscondes de Rio Seco. Foi então que a Quinta dos Aciprestes mudou de proprietário e sofreu uma transformação radical, graças a um projeto de modernização do conhecido arquitecto Raúl Lino. Do edifício inicial mantém-se apenas a capela, outrora dedicada a Nossa Senhora do Rosário, onde se destaca um altar em madeira policromada e painéis de azulejos do século XVIII.
Em 1981, a Quinta dos Aciprestes foi comprada por um construtor civil e só em 1992 é que a Quinta dos Aciprestes foi adquirida pelo Município de Oeiras, o qual procede a obras de remodelação e restauro, cedendo-a depois, em 1994, em regime de comodato à Fundação Marquês de Pombal, onde desde então aqui estabeleceu a sua sede.
A Quinta dos Aciprestes é constituída pelo Palácio dos Aciprestes, que alberga a Galeria de Arte, o Salão Nobre e a Biblioteca; pelo Jardim dos Aciprestes; pelo Parque Infantil Dr. António João Eusébio; pelo Parque das Amendoeiras e pela Casa Alexandre Gusmão.

Fonte: Fundação Marquês de Pombal
http://www.fmarquesdepombal.pt/palacio_hist.php

Ler mais:
http://www.historiadeportugal.info/palacio-e-quinta-dos-aciprestes/
http://www.visitasvirtuais.com/local.aspx?id=PalacioDosAciprestes#.W7CmM2hKhQI

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