O Plátano do Rossio é uma árvore que faz parte da história de Portalegre, sendo local de encontro de muitos amigos, que cresceram a vê-lo crescer. Plantado ao acaso conjuntamente com outras árvores, cuja sorte foi efémera, este plátano vingou e continua a desafiar o tempo, quem sabe se por mais um século ou dois. Sob a sua frondosa copa muitas coisas se têm passado através dos tempos. Desde as naturais e amenas cavaqueiras entre as pessoas, como ainda hoje acontece, passando por realização de negócios, comícios políticos, encontros amorosos, primeira "sede" do Sport Clube Estrela, "estabelecimento" para venda de melancias, entre muitos outros.
O Plátano de Portalegre comemora, em 2018, 180 anos. Plantado no Rossio de Portalegre em 1848 pelo botânico Dr. José Maria Grande, a árvore depressa se desenvolveu, aproveitou a linha de água que ali passa, criando sólidas raízes e mantendo-se, ainda hoje, como um ex-libris da cidade.
Considerado de interesse público por decreto publicado em “Diário do Governo”, o Plátano de Portalegre tem grande parte do seu tronco soterrado (apenas cerca de 30 metros estão visíveis) e os seus amplos ramos oferecem uma fresca e apetecível sombra nos dias mais quentes do Verão. Debaixo da sua copa (com cerca de 34 metros de diâmetro médio) – a maior da Península Ibérica -, abrigou feiras e negócios, conversas de ocasião, encontros de namorados e até reuniões políticas, desafiando tudo e todos, vingando com o passando do tempo.
Um dia a mão do homem decidiu condená-lo “à morte”, mas o povo portalegrense, orgulhoso deste “monumento”, revoltou-se e não permitiu que o plátano fosse deitado abaixo. Pelo contrário, tem sofrido operações de limpeza e manutenção, de forma a ficar cada vez mais “airoso”.
É a mais antiga árvore classificada de interesse público portuguesa, registada a 28 de Agosto de 1938.
Ler mais:
http://noticiasdecastelodevide.blogspot.com/2008/06/fundao-de-serralves-garante-limpeza-e.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plátano_do_Rossio
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