Há quem lhe chame “maminhas de freira” ou “Manjar Branco”, por ser uma curvilínea pirâmide de “mamilo” crestado, mas trata-se de uma iguaria que as monjas cistercienses, do Convento de Celas de Coimbra, já confeccionavam na Idade Média.
O manjar branco é feito com um creme branco, colocado sobre um disco de barro, em cujo topo se põe um fio de caramelo, para dar a forma de um bico de seio.
Tal como a maior parte dos doces conventuais, além de constituir sustento do convento, também servia de pagamento a poetas e estudantes que todas as tardes iam ajunto dos muros declamar poemas e tentar seduzir as freiras. Chamavam-se as "tardes dos outeiros" ou "abadessadas", sendo deles protagonistas, entre outros, Francisco da Silveira Malhão, Antero de Quental, João de Deus, António Feliciano de Castilho e, ainda, Almeida Garrett, que um dia revelou: “mui gulloso doce as madres nos davam”.
O "manjar branco" surpreende não só pela forma, mas também pelos ingredientes: peito de frango, farinha de arroz e flor de laranjeira.
Ler mais:
https://www.on-coimbra.pt/index.php/pt/gastronomia/item/2-o-famoso-manjar-branco-ou-maminha-de-freira
https://abimocorde.blogs.sapo.pt/1921.html
http://www.gastronomias.com/doces/doce2220.htm
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