Observar as aves, sem as perturbar, é uma actividade "clássica" no norte europeu e que, progressivamente, ganha adeptos em Portugal. A Reserva Natural do Estuário do Tejo é um local privilegiado, tanto para a e o iniciado como para a e o birdwatcher veterano. Como a experiência certamente demonstrará, as viaturas são um dos melhores observatórios que a e o visitante dispõe para a observação de avifauna.
Neste percurso poderá descobrir a lezíria, isto é, uma vasta planície de terrenos férteis de aluvião, profundamente marcados pelo Tejo e onde pastam touros e cavalos.
Poderá também vislumbrar a paisagem a partir da margem estuarina, em Ponta da Erva, Mouchão das Garças e Corredouro do Médico, assim como conhecer o património construído como as ermidas de Alcamé e de São José.
Nesta área ocorrem espécies de aves como o sisão (Tetrax tetrax), a perdiz-do-mar (Glareola pranticola), a calhandra-real (Melanocorypha calandra) e o tartaranhão-caçador (Circus pigargus).O percurso tem uma extensão de 25 a 30 km, em piso mole e terra batida.
Perdiz-do-mar |
É necessário cartão (pré-pago) para abrir e fechar os portões de acesso à lezíria. Em certas alturas do ano, mais chuvosas, a estrada em terra batida poderá estar em mau estado. O isolamento e ausência de locais de abrigo, sombras e pontos de água dificultam a espera por auxílio, em caso de avaria. O troço entre o acesso às Portas do Fidalgo e o acesso ao Mouchão das Garças pode ficar intransitável no inverno.
Fonte: ICNF
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http://www2.icnf.pt/portal/turnatur/visit-ap/rn/rnet/it-aut2
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