A anta de Zedes, também conhecida por Casa da Moura, data provavelmente do III milénio a.C., apresentando-se ainda em bom estado de conservação.
Trata-se de um monumento megalítico funerário, constituído por oito esteios e tampa que formam uma câmara poligonal, à qual se acedia por corredor voltado a nascente e limitado por lajes baixas.
Uma das maiores particularidades deste monumento é a conservação, em algumas faces de esteios voltadas ao interior, de vestígios de pintura mural. Embora de difícil interpretação e, até de visualização, é possível identificar um báculo sobre uma série de linhas onduladas, assim como duas representações antropomórficas, uma delas claramente masculina, e ainda fossetes e sulcos no esteio de cabeceira.
Estudado de forma sistemática desde as primeiras décadas do século XX, a anta estaria possivelmente associada a um habitat, do qual se identificaram fragmentos de cerâmica manual e uma peça cortante de sílex.
Sendo um dos monumentos pré-históricos mais estudados e conhecidos na região transmontana, a Anta de Zedes foi classificada, em 2013, como Sítio de Interesse Público.
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/6165498
https://ensina.rtp.pt/artigo/a-anta-zedes-a-casa-da-moura/
https://www.cm-carrazedadeansiaes.pt/pages/302
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