terça-feira, 4 de setembro de 2018

Ermida da Senhora de Entre Águas

Edificada na confluência das ribeiras de Seda e de Sarrazola, esta capela invoca um culto pré-cristão à deusa protectora das águas. A confirmar a prevalência do mesmo durante o período romano está ainda visível na fachada situada a Este um cipo romano com uma inscrição que refere um agradecimento a Lobesa.
A presença romana em Benavila está ainda hoje presente em vários monumentos deste antigo concelho, fundado em 1296 (e extinto no início do século XIX). Entre estes destaca-se uma lápide ou cipo romano, encastrado na parede da capela de Nossa Senhora de Entre Águas, assim chamada por ter sido erguida numa pequena elevação entre as referidas ribeiras, hoje reunidas nas águas da Barragem do Maranhão, que submergiram, entre outros vestígios milenares, uma pequena ponte igualmente romana. Segundo a tradição, no local da actual igreja, do século XV, terá existido um templo em torno de 370 d.C., do qual não resta qualquer vestígio. Mais provável será admitir que esta tradição derive simplesmente da presença da lápide, embora não seja de excluir, de acordo com autores como Jorge Rodrigues, a presença da cristianização de um antigo rito pagão relacionado com a abundância de água no local. A este respeito note-se não apenas a invocação da capela, mas igualmente o facto de ser ainda destino de romarias locais.
A lápide romana existente na ermida está classificada como Monumento Nacional desde 23 de junho de 1910.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70179
https://www.rotasturisticas.com/monumento_avis_capela_de_nossa_senhora_dentre_aguas_benavila.html

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Miradouro da Santa

Para encontrar este miradouro basta percorrer a ER101 que faz a ligação entre o Porto Moniz e a Santa do Porto Moniz. É dos miradouros mais iconográficos e com muita afluência devido à sua localização junto o principal acesso à vila do Porto Moniz.
Aqui encontrará uma figura religiosa da Nossa Senhora dos Caminhos reflexo da fé local. A partir do Miradouro ponto de paragem obrigatório para o visitante terá uma vista panorâmica única sobre o centro da vila do Porto Moniz, Ilhéu Mole, Piscinas Naturais e toda a linha em que o mar encontra a terra.
Para além do interesse paisagístico, o Miradouro é também um geossítio que possibilita a observação de fenómenos geológicos que estiveram na origem da formação da ilha da Madeira. De facto, este geossítio apresenta diversos aspectos de elevado interesse geomorfológico e vulcanológico, nomeadamente um delta de lava basáltica, que forma a plataforma litoral do Porto Moniz (fajã), resultado de uma erupção havaiana/estromboliana.
A sudoeste do Porto Moniz, descendo a antiga arriba litoral (paleoarriba), observa-se os derrames lávicos que deram origem ao referido delta. É possível observar também o ilhéu Mole, um cone surtseiano parcialmente destruído pela erosão marinha, que resultou de uma erupção submarina posterior aos derrames que formaram o delta lávico. A noroeste da fajã do Porto Moniz é observável a cratera de outro cone surtseiano que está praticamente ao nível do mar, que aflora durante a maré baixa sob a forma de baixios.

Ler mais:
https://www.portomoniz.pt/pt/visitantes/pontos-de-interesse/miradouros
https://geodiversidade.madeira.gov.pt/geossitios/madeira/porto-moniz/pm01-vila-do-porto-moniz.html
http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/explorar/detalhe/miradouro-da-santa

Igreja de São Salvador de Roge

A Igreja de São Salvador, ou igreja matriz de Roge, localiza-se na freguesia de Roge, no concelho de Vale de Cambra.
O conjunto religioso Igreja Matriz e do Cruzeiro que lhe é fronteiro, pertencem ao estilo barroco do séc. XVIII, sendo a construção do templo de uma arquitectura regional. Contudo a fachada deste vai-se inspirar no estilo joanino, em que se nota a demonstração da riqueza de ornamentos denunciando um invulgar arquitecto e artífices que sabiam servir-se do cinzel e de trabalho de cantaria.
Dedicada a São Salvador, apresenta uma planta longitudinal formada por uma nave e capela-mor semicircular, com a torre sineira adossada a esta à direita e a sacristia à esquerda. É formada ainda por duas capelas laterais opostas.
A fachada é delimitada por pilastras de cunhais e com um friso arquitravado que a separa da empena contracurvada, rematada por pináculos em espiral. O rasgo é feito pelo portal principal de moldura recta ladeado por duas colunas torcidas que servem de sustentação para o entablamento de arquitrave com friso decorado com três querubins e dois tritões-crianças. Sobreposto à arquitrave, uma janela rectangular que ilumina o interior do templo está ladeada por dois pináculos em espiral. A fachada é finalizada por um frontão contracurvado de onde emerge uma cruz.
No interior, no berço da nave, o tecto em madeira é pouco comum, dada a sua forma semicircular. Dividido em caixotões, apresenta pinturas com cenas religiosas. O coro, alto, assenta num único arco de volta inteira em cantaria, onde se gravou a data de 1890, altura de uma reforma da igreja. Na capela do lado direito, encontra-se actualmente a pia baptismal, em granito, de pé torcido, assente sobre base quadrada, apresentando a pia decoração vegetalista na base. No altar-mor,dedicado a S. Salvador, um retábulo que enquadra talha setecentista.

Ler mais:
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-aveiro/c-vale-cambra/roge/igreja-matriz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Roge

Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra

A Biblioteca Joanina é uma biblioteca do século XVIII situada no Palácio das Escolas da Universidade de Coimbra, no pátio da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Apresenta um estilo marcadamente rococó, sendo reconhecida com uma das mais originais e espectaculares bibliotecas barrocas europeias.
Obra-prima do Barroco, a Casa da Livraria foi edificada sob o patrocínio de D João V, adoptando a designação de Biblioteca Joanina em homenagem ao seu patrono.

Construída de modo a exaltar o monarca e a riqueza do império, nomeadamente da proveniente do Brasil, esta biblioteca é, para além de uma esplendorosa combinação de materiais exóticos, um verdadeiro cofre forte de livros.
Concebida como um paralelepípedo disposto em altura para vencer a diferença de cota, encostado à cabeceira da Capela, abre para o pátio o piso principal correspondente às salas nobres, a que se acede por um portal monumental, como um arco de triunfo, ladeado de colunas jónicas e dominado por um magnífico escudo real.
Em contraste com o pavimento em pedra calcária cinzenta e branca ressaltam os coloridos tectos decorados com alegorias dedicadas ao triunfo da Universidade.
Toda a sua arquitectura envolve um retrato de D. João V que, colocado na parede do topo do edifício, na última sala, funciona como "ponto de fuga" da biblioteca da Universidade de Coimbra, também chamada, noutros tempos, Casa da Livraria. A nave central da Joanina faz com que a sua estrutura se assemelhe à de uma capela, em que o retrato de D. João V ocupa o lugar do altar. A dourada moldura da tela imita uma cortina, que se abre para exibir, numa "esplendorosa composição alegórica", o rei.
Hoje, são em grande número as pessoas que procuram aquele espaço, integrado no circuito turístico da universidade. Mesmo quando prevenidos para o que vão encontrar, os visitantes não deixam de se surpreender quando transpõem a pequena porta que dá acesso ao piso principal. Boa parte deles vêm do estrangeiro e não esperam encontrar em Portugal uma celebração tão exaltante do livro e do conhecimento. Ficam ainda mais surpreendidos quando lhes dizem que os volumes que se guardam naquele espaço (cerca de 60 mil, todos editados até ao ano de 1800) ainda hoje são objecto de procura.

Ler mais:
http://visit.uc.pt/biblioteca/
https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/convidados/interior/os-300-anos-da-biblioteca-joanina-8644290.html
https://expresso.sapo.pt/cultura/ocio/biblioteca-joanina-um-tesouro-publico=f609945#gs.wJB8zs8
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_Joanina
http://ruralea.com/biblioteca-joanina-coimbra/

Monumento aos Mortos pela Pátria


O Monumento aos Mortos da Grande Guerra (1914-1918), de Abrantes foi projectado por Ruy Roque Gameiro que em 1930 ganhou o concurso para a sua execução. Foi inaugurada em 4 de Junho de 1940.

É uma estrutura tipo "monumento" com estatuária complexa (Soldado, Pátria, Dor).
Este monumento foi o primeiro construído em cimento, em Portugal. Está na Praça da República desde 1940, no lugar onde existia um coreto. Esta Praça era o antigo Rossio ou Largo da Feira e ponto de encontro para as manifestações populares.
O arranque para a construção de um monumento aos mortos deste concelho deu-se em 1925, pela mão de um grupo de sargentos da guarnição da Cidade de Abrantes, que resolveram tomar a iniciativa. Para tal, realizaram festejos nos dias 4, 5 e 6 de Setembro, próximo do Castelo de Abrantes, tendo o patrocínio da CM.A e de algumas freguesias do concelho.
Pela "Cronologia de Abrantes no Século XX", de Eduardo Campos, sabe-se que em 20 de Setembro de 1928, um Despacho do ministro da Guerra, coronel Júlio Ernesto de Morais Sarmento, autoriza a Câmara Municipal de Abrantes a erigir um monumento aos mortos da Grande Guerra, não no local onde hoje se encontra, mas sim no Outeiro de S. Pedro, tendo em 22 de Novembro do mesmo ano, iniciado os trabalhos de limpeza das muralhas do forte de S. Pedro. Para execução do projecto foi também convidado o arquitecto Francisco Lopes Nogueira.


Fonte: /www.momentosdehistoria.com

Ler mais:
http://www.ligacombatentes.org.pt/nucleos/mais/3
http://www.momentosdehistoria.com/001-grande_guerra/001-03-republica-e-guerra/001-03-04-culto_mortos/001-03-04-01-monumentos/001-03-04-01-01-portugal/001-03-04-01-01-09_santarem.html

Enoteca da Fundação Eugénio de Almeida - Vinhos da Cartuxa


Personalidade de fortes convicções cristãs e humanistas, vocacionada para a filantropia e o mecenato, sensível às preocupações educativas e sociais, Vasco Maria Eugénio de Almeida cedo colocou a sua fortuna ao serviço das pessoas de Évora e da sua região.
De entre as inúmeras obras que realizou destacam-se, pela sua importância e impacto, a reconstrução e recriação do Convento da Cartuxa e a criação do ISESE - Instituto Superior Económico e Social de Évora, precursor da restauração do ensino universitário nesta cidade. Apoiou também a criação do Hospital do Patrocínio, de um bairro social, do aeródromo municipal, e diversas instituições de cariz assistencial em Évora.
No início da década de 60 do século passado, Vasco Maria Eugénio de Almeida transforma um projecto pessoal de serviço aos outros num projecto institucional perene, e cria a Fundação Eugénio de Almeida, à qual deixa um legado de valores, uma missão e os meios para a realizar em plenitude.
A partir da década de 80 do século XX, após a devolução dos bens expropriados no período da Reforma Agrária, a Fundação iniciou uma fase de relançamento patrimonial e criou uma exploração agropecuária e industrial de referência que visa garantir a auto-sustentabilidade económica da Instituição e a prossecução dos seus fins, contribuindo ainda para a promoção do desenvolvimento económico e social da região. Neste projecto destaca-se a vitivinicultura e a oleicultura, actividades das quais resultam os vinhos produzidos na Adega Cartuxa, entre os quais os emblemáticos Pêra-Manca e Cartuxa, e os azeites produzidos no Lagar Cartuxa.
Mais de meio século após a sua criação, a Fundação dá seguimento à obra do seu Instituidor, constituindo-se como um elemento proactivo de convergência e congregação de esforços para o desenvolvimento da região de Évora.
Em 2016, no centro de Évora, património da Humanidade, abriu as portas a Enoteca Cartuxa, mesmo ao lado da Fundação Eugénio de Almeida, do Templo de Diana e dos principais monumentos desta cidade
Recorrendo aos mais tradicionais ingredientes regionais, a Enoteca Cartuxa tem como atrativo o facto de servir a copo todos os vinhos produzidos pela Fundação Eugénio de Almeida, dos entrada de gama Vinea e EA, bem como o Foral de Évora, o Cartuxa, e ainda o Scala Coeli e o famoso Pêra-Manca. A Enoteca Cartuxa tem ainda uma loja onde pode encontrar queijos, mel, enchidos e ervas de cheiro, além dos vinhos e azeites produzidos na Adega.

Ler mais:
http://www.cartuxa.pt/
http://www.cartuxa.pt/pt/base/3/20
http://www.fea.pt/10-fundador
https://boacamaboamesa.expresso.sapo.pt/boa-mesa/2016-07-03-A-nova-Enoteca-Cartuxa-com-Vitor-Sobral

domingo, 2 de setembro de 2018

Campo de golfe de Amarante

Inaugurado em 1997, o Golfe de Amarante foi desenhado pelo arquitecto português, Jorge Santana da Silva, que conseguiu combinar com sucesso no percurso amarantino os ingredientes necessários: a Natureza no esplendor de toda a sua calma e beleza com 18 buracos de puro desafio.
Não se tratando de um campo muito longo, nos 18 buracos do percurso encontram-se três buracos de Par 5, oito de Par 4 e sete buracos de Par 3.
A necessidade de um bom julgamento das distâncias e o jogo curto apurado deixam no ar um desafio agradável e constante, testando todas as capacidades do jogador. Os greens merecem uma atenção especial, pois as suas ondulações obrigam a um cuidado acrescido.
No Golfe de Amarante existe toda uma gama de serviços que passam pela recepção, loja de golfe, bar, esplanada, restaurante, balneários, cacifos, aluguer de bugguies, trolleys e tacos, putting green, driving range, oficina de reparações de equipamento: Existe também uma escola de golfe terá com aulas para adultos e juniores.

Fonte: Golfe de Amarante
http://www.golfedeamarante.com/index.php/page/view/41

Forte Jesus de Mombaça