segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Museu de Arte Sacra da Covilhã

O Museu de Arte Sacra é a mais recente unidade museológica do Município da Covilhã, inaugurada em 20 de outubro de 2011.
Instalado na casa doada por Maria José Alçada - um edifício de 1921, projectado pelo arquitecto Raul Lino – situado em pleno centro da cidade, junto ao Jardim Público, este museu resulta dum protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal e a Diocese da Guarda, tendo as paróquias que integram o concelho da Covilhã cedido, para exposição, vário património sacro que não se encontrava ao culto.
Numa área de exposição de 850 m2, o património museológico está repartido por dois edifícios, cujo percurso tem como pedra basilar os 7 sacramentos propostos pela igreja católica – baptismo, confirmação, matrimónio, ordem, penitência, eucaristia e unção dos enfermos.
Abrangendo um período que vai desde o século XII ao século XX, o acervo actual, com mais de 600 peças, é composto por imagens sacras, retábulos, relicários, altares, crucifixos, livros e documentos raros, ourivesaria, mobiliário, telas, objectos religiosos e paramentos litúrgicos. Um dos aspectos relevantes são as grandes dimensões de certas peças, pouco comuns em museus europeus, e que se distinguem como ícones do Museu de Arte Sacra. A título de exemplo, na escadaria central encontra-se uma escultura de Cristo crucificado, do século XVIII, em madeira policromada, com 2,20m x 1,85m. 
Além das salas de exposição permanente, o Museu de Arte Sacra da Covilhã tem uma sala de exposições temporárias, um jardim interior e uma loja de venda ao público. É de destacar, pela sua curiosidade, a existência de uma capela dentro da área do Museu, que recria o ambiente religioso comum a este tipo de estruturas. Uma oliveira, plantada simbolicamente à entrada do espaço, marca o início do percurso do Museu de Arte Sacra da Covilhã.

Ler mais:
http://www.e-cultura.pt/patrimonio_item/13803
http://visitavirtual.cm-covilha.pt/index.php
https://www.visitcovilha.com/destinations/museu-de-arte-sacra/
http://download.cm-covilha.pt/museu_arte_sacra/

domingo, 2 de dezembro de 2018

Pelourinho de Frossos


Frossos é hoje a mais pequena freguesia do concelho de Albergaria-a-Velha, embora tenha chegado a ser sede de um concelho medieval. Em 1124, D. Teresa concede carta de doação à povoação, equiparável a um foral; este documento, no entanto, só chegaria em 1514, com a outorga de foral novo à vila, por D. Manuel, onde ainda se utiliza a designação “Foroços”. O concelho foi uma comenda da Ordem de São João do Hospital. Seria extinto em 1836, e integrado no vizinho concelho de Angeja; com a supressão deste último, ambos foram integrados em Albergaria-a-Velha a partir de 1853.
Da sua antiga autonomia, Frossos conserva um pelourinho, originalmente levantado num cruzamento de acesso à povoação. Foi deslocado depois de 1963, erguendo-se hoje no largo a que deu o nome, no centro da aldeia. Assenta num soco de três degraus quadrangulares, de aresta, em cimento e laje de tijolo, de factura moderna. Esta plataforma foi construída aquando da deslocação do pelourinho para o presente local, sendo ainda possível conhecer o aspecto do soco original, através de aguarela anterior a 1936. 
Segundo relatório da Direcção Regional de Edifícios e Monumentos do Centro, tratava-se de uma “base maciça de alvenaria com reboco de cimento, com 1,45 de lado por 0,80 de alto”, com o topo rampante, de forma a receber o assento do fuste e da sua base quadrangular. O conjunto era guardado por quatro pilaretes nos ângulos do soco. Actualmente, a coluna assenta directamente sobre o último degrau, embora possua um arremedo de base, constituída por um ligeiro espessamento do fuste. Este é de secção quadrangular, liso, e decorado a curta distância do topo por uma fina moldura saliente. O remate é um paralelepípedo de secção quadrada, sobre um tabuleiro pouco saliente. Tem as faces molduradas, com vestígios de decoração heráldica, conservando-se apenas parte de um escudo de armas nacional. A peça de remate é encimada por um espigão de ferro muito longo, com cerca de metade do comprimento do fuste, e com dois braços de ferros em cruz, na horizontal, fixados a curta distância da base. Possui a data de 1620 inscrita no tabuleiro do remate.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 23.122 de 11 de outubro de 1933.

(Fonte: IPPAR)

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73443/
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=651
http://www.cm-albergaria.pt/Templates/TabbedContainer.aspx?id_class=2081&divName=1977s3064s2081
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelourinho_de_Frossos

Aldeia típica do Fujaco

Fujaco é uma localidade portuguesa que faz parte da freguesia de Sul, no concelho de São Pedro do Sul.
A aldeia situa-se numa encosta da Serra da Arada. As habitações possuem as tradicionais paredes de xisto e tecto coberto com lousa. Os habitantes dedicam-se, sobretudo, à agricultura (milho, batata, feijão, vinha), à criação de gado (ovelhas e cabras) e também à apicultura.
Podemos também encontrar nesta aldeia nascentes de água, as fontes Cimeiras, os Sarzedos são exemplos de nascentes que alimentam os moinhos e o ribeiro do Fujaco. Existe uma série de moinhos que se estendem pelo monte, ligados entre si por levas de água que corre a grande velocidade.
No alto de um monte, consegue-se ver a Escola, recentemente reconstruída para albergar a associação local e, em frente, a capelinha de Nossa Senhora dos Remédios.
O gado mais abundante nesta aldeia é o ovino e caprino. É interessante a maneira como estes animais são criados. Os cabritos e os cordeiros não saem do curral ou, então, são levados para os ervados onde a erva é mais tenra. Os animais mais desenvolvidos são reunidos todos os dias e entregues a um habitante da aldeia, que os leva até ao cimo dos montes para pastarem. A função de pastor é rotativa, isto é, cada dia vai uma pessoa com os seus animais e dos vizinhos; corre a vez a todos.
A população desta aldeia típica tem vindo a diminuir ao longo dos últimos anos pois os mais jovens emigraram para o estrangeiro ou para as zonas litorais à procura de melhores condições de vida, regressando à sua terra, sobretudo, durante as épocas festivas para reviver o passado e se reencontrarem com os seus conterrâneos.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fujaco
https://lafoes.webnode.pt/o-que-visitar-fazer/aldeias-tipicas/aldeia-do-fujaco/https://solagasta.com/aldeia-tipica-do-fujaco-sao-pedro-do-sul/
https://www.facebook.com/pages/category/Community/Aldeia-do-Fujaco-136961933000201/

Igreja da Misericórdia de Ponte de Lima


O complexo da Santa Casa da Misericórdia apresenta um enquadramento urbano, no centro da vila de Ponte de Lima, "intra-muros" à antiga cidade medieval, junto ao percurso de Santiago de Compostela. A sua construção não foi pensada de raiz, mas sim através da aquisição de casas e do hospital medieval pré-existentes, e apresenta-se contígua à muralha. Em relação à actual distribuição programática, é constituído por uma igreja, de nave única, com capela-mor mais baixa e estreita, coro alto e sacristia, por uma farmácia no piso inferior e pelo consistório no primeiro piso. Do outro lado da rua Cardeal Saraiva encontra-se outra parte do complexo da Misericórdia que acolhe, actualmente, a Biblioteca Municipal de Ponte de Lima.
O templo foi erguido no século XVII. A capela-mor data de 1638, época em que se fez também a sua cobertura de pedra, em caixotões. Para a actual configuração destacou-se a campanha levada a cabo por volta de 1744.
A sua disposição actual resulta da abertura da rua Cardeal Saraiva, ao final da década de 1920, que dividiu em dois o edifício do antigo hospital, tendo-se então deslocado o pórtico barroco do claustro para a fachada voltada para esta via.
O seu interior caracteriza-se por uma nave única, capela-mor em abóbada de caixotões (1638) e pórtico principal aberto lateralmente sobre o cemitério, que constitui o adro actualmente fechado por um curioso gradeamento, sendo notável o efeito da varanda alpendrada que delimita este recinto. A abóbada do corpo da igreja está decorada com uma pintura barroca, e apresenta uma falsa estrutura de nervuras de feição gótica, que não são mais do que elementos decorativos, não tendo qualquer função portante. Um outro elemento barroco é a imponente balaustrada do coro-alto, que avança bastante pela nave dentro. As alterações e melhorias contínuas levaram à substituição de altares também barrocos por outros já de cariz neoclássico, então mais na moda.
Destaca-se no seu interior a abóbada nervurada em madeira policromada e dourada, os altares mor e laterais de gosto neoclássico, o painel central em alto relevo do primitivo retábulo-mor, o frontal do altar com a cena do Milagre da Multiplicação dos Pães e pintura setecentista com algum interesse. Das dependências destacam-se ainda a sacristia e a sua grande mesa de reuniões em mármore rosa e decoração barroca.
As duas figuras que ladeiam o pórtico principal representam um mamposteiro com o saco das esmolas e um peregrino de Santiago.

Ler mais:
http://www.gecorpa.pt/Upload/Revistas/Rev46_Artigo%2010.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_da_Misericórdia_de_Ponte_de_Lima

sábado, 1 de dezembro de 2018

Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães


Localizado no interior do Parque Marechal Carmona, o Museu Condes de Castro Guimarães é o mais antigo espaço museológico do concelho.
Inaugurado em 1931, foi dirigido por figuras de grande prestígio no meio cultural português, como por exemplo João Couto, Carlos Bonvalot, Branquinho da Fonseca e Maria Alice Beaumont. Em 1932, Fernando Pessoa candidatou-se ao cargo de conservador, porém não foi admitido por falta de habilitações.
A Torre de São Sebastião, atual Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães, data do início do século XX e foi edificada por iniciativa do aristocrata Jorge O'Neil. Obra notável da arquitetura romântica, a Torre de São Sebastião fascina pela mistura de estilos e por um envolvente misticismo que faz imaginar histórias de outros tempos.
Em 1910, o palácio foi vendido aos Condes de Castro Guimarães que, após procederem a algumas alterações, passaram a habitá-lo grande parte do ano. O bom gosto do casal refletiu-se na aquisição de peças de arte e mobiliário representativos de várias épocas, assim como o seu interesse pela cultura se fez sentir na compra de dois dos elementos mais significativos do acervo do atual museu: um órgão neogótico, construído de encomenda para o Conde e a valiosa Crónica de D. Afonso Henriques, de Duarte Galvão.
Quando faleceu, em 1927, o Conde deixou, em testamento, a casa e propriedade ao Município de Cascais, para que nelas fosse constituída uma Casa-Museu e Jardim Público. O Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães foi oficialmente inaugurado a 12 de julho de 1931, tendo sido durante largos anos o único existente no concelho de Cascais.
O Serviço Educativo do Museu Condes de Castro Guimarães existe desde 1964, altura em que se iniciaram as visitas guiadas para grupos escolares e as oficinas de artes plásticas.
O edifício encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 30 de novembro de 1993.

Fonte: Câmara Municipal de Cascais
https://www.cascais.pt/equipamento/museu-condes-de-castro-guimaraes

Ler mais:
https://ncultura.pt/palacio-dos-condes-de-castro-guimaraes/

Barragem de Santa Clara

A Barragem de Santa Clara é uma barragem situada no rio Mira, concelho de Odemira, no Alentejo Litoral, perto do limite com a região algarvia. Localiza-se na freguesia de Santa Clara-a-Velha. 
Construída com o objectivo de fornecer regadio a todo o concelho, já foi, em tempos, a maior barragem portuguesa. Mandada construir pelo Estado Novo, a albufeira cobre uma área de 1986 hectares, sendo considerada uma das maiores da Europa. Alimentada pelo Rio Mira, a partir de Santa Clara a água percorre 84,9 Km de canais, 50,4 Km de distribuidores e 309,6 Km de regadeiras. As águas da albufeira são também utilizadas para fornecer a população do vizinho concelho de Ourique.
Envolvida numa deslumbrante paisagem serrana o espelho de água de Santa Clara é um dos mais fortes pontos de interesse turístico do interior do concelho de Odemira. 
Um passeio por este lago gigante permite observar os seus inúmeros recantos e ilhéus, quase sempre com uma envolvente paisagem florestal. Com efeito, a albufeira é rodeada por cerros arredondados cobertos de estevas e margens arborizadas.
Nas suas águas pode-se praticar canoagem, remo ou pesca desportiva, sendo que ali abundam o achigã, o pimpão e o lagostim.

Ler mais:
https://turismo.cm-odemira.pt/pages/814
https://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem_de_Santa_Clara
https://lifecooler.com/artigo/atividades/barragem-de-santa-clara/352797/

Parque Biológico de Gaia


O Parque Biológico de Gaia é uma pequena reserva natural centrada na educação ambiental, que se localiza na freguesia de Avintes, no concelho de Vila Nova de Gaia.
Primeiro centro permanente de Educação Ambiental do país, o Parque Biológico de Vila Nova de Gaia consiste numa área agro-florestal deste concelho, com 35 hectares, onde vivem em estado selvagem centenas de espécies de animais e plantas.

O objectivo do Parque Biológico é a compreensão, pelos visitantes, da paisagem da região, incluindo todos os seus componentes (flora, fauna, clima, arquitectura rural, usos e costumes, hidrografia, etc.) e do contraste entre essa paisagem agro-florestal, que se preserva no Parque, e a envolvente urbana. Por isso o Parque é, antes de mais, um memorial da paisagem da região, que está a perder as suas características em favor da construção.
O Parque Biológico de Gaia procura oferecer instalações de qualidade às espécies animais em cativeiro e semi-cativeiro. Sendo assim, é possível a experiência única do contacto ao vivo com a fauna selvagem do parque. Entre as muitas espécies encontradas, podem ser observados gamos, corços, bisontes-europeus, raposas, várias aves de rapina, patos-reais, galinhas-de-água, etc., que vivem e reproduzem-se nas instalações do Parque.

Adicionalmente poderão avistar-se as espécies selvagens que elegeram o Parque Biológico de Gaia para se fixarem, como esquilos, coelhos bravos e garças reais. Por fim, no período das migrações mais de 70 espécies de aves visitam ou vivem no parque, sendo que mais de 30 espécies lá nidificam. E há ainda os peixes e os répteis…
Integram ainda o Parque um centro de recuperação de animais selvagens, encontrados feridos ou detidos ilegalmente em cativeiro, e um viveiro que produz anualmente milhares de plantas, de mais de 300 espécies, destinadas ao próprio Parque e aos espaços verdes públicos do concelho de Gaia.
Para além do que tem para ver, o Parque Biológico promove um programa de animação, edita material didáctico e realiza exposições em torno da temática ambiental.
O parque possui um percurso pedestre com cerca de 3 Km, permitindo assim explorar os vários espaços naturais e viveiros de plantas e animais, tal como os aspectos rurais, pois vão surgindo ao longo do percurso moinhos, casas rurais, explorações agrícolas, eiras e espigueiros, carvalhais, pinhais, lagos, o Rio Febros, viveiros com animais e plantas, numerosas vitrinas com informações sobre o meio envolvente e placas de identificação de plantas.

Ler mais:
https://www.parquebiologico.pt/doc.php?id=10&PAG=O%20que%20%C3%A9
https://www.viagensemiudos.pt/parque-biologico-de-gaia-2/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Biológico_de_Gaia
https://www.feriasemportugal.com/parque-biologico-de-gaia

Forte Jesus de Mombaça