sexta-feira, 18 de maio de 2018

Castelo velho de Alcoutim


O Castelo "Velho" de Alcoutim é uma estrutura defensiva do período islâmico, edificada entre os séculos VIII e IX, tendo sido abandonada no século XI/XII, num período de instabilidade criada pelas revoltas locais que assolaram a região. Localiza-se a 1 km para norte da vila de Alcoutim, numa zona sobranceira ao rio Guadiana, no cerro de Santa Bárbara.
A opção muçulmana pelo sítio onde se ergue o chamado Castelo Velho não é plenamente compreendida pelos estudiosos. É certo, entretanto, que a defesa foi determinada pela navegação no rio Guadiana e pela importância da actividade mineradora na região à época. As pesquisas arqueológicas no local documentam adequadamente a sua edificação, a partir da formação do Emirado de Córdoba. Posteriormente, à época dos califas e das primeiras taifas, as suas instalações foram ampliadas, adossando-se algumas edificações às suas muralhas e erguendo-se uma torre para a protecção do portão principal de acesso.
A zona da alcáçova possui uma mesquita Omíada, única em Portugal. Construída no século X, é um pequeno edifício religioso cujo acesso se fazia por um átrio. O seu interior mantém visível o mihrab (nicho que indica a orientação da oração dos muçulmanos, neste caso para sudeste, que é a direcção da cidade santa, Meca).


Abandonado durante o século XI em circunstâncias desconhecidas, a estrutura gradualmente perdeu os seus fins militares. Após a reconquista cristã da região, os soberanos de Portugal privilegiaram o sítio da actual vila, para cuja defesa erigiram o Castelo de Alcoutim. Este monumento, entretanto, ainda sofreu algumas intervenções durante o século XIII, como pode ser constatado pela presença de ameias nos panos de muralhas e de portas góticas.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto de 31 de Dezembro de 1997.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74092/
http://cm-alcoutim.pt/pt/500/castelo-velho.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_Velho_de_Alcoutim
http://www.baixoguadiana.com/territorio/patrimonio-edificado/castelo-velho-de-alcoutim/
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/?sid=sitios.resultados&subsid=50503

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Restaurante "Adega Velha"


Situado no centro da vila de Mourão, é uma casa de cariz marcadamente regional, com talhas de barro e bancos de madeira, num ambiente castiço. Da decoração fazem ainda parte vários móveis da família e uma extensa colecção de rádios antigos. 
A adega é propriedade de um alentejano de Mourão que recuperou o espaço que está na família há décadas mantendo tudo o que é original: as pipas onde se guardava o vinho, o chão irregular de xisto, as paredes com dezenas de palmos de espessura e uma colecção invejável de rádios antigos. À entrada, ficou o balcão onde os homens de Mourão se continuam a reunir para beber um copo entre amigos. Mais para dentro, foram colocadas umas mesas rústicas para servir almoços e jantares, ao lado de umas cadeiras duras e de uns bancos corridos.
Na ementa encontram-se excelentes propostas regionais que começam no queijo fresco de ovelha e nos ovos mexidos com espargos bravos. Continue-se esta viagem gastronómica pela gastronomia alentejana com uma sopa de cação, ou com um cozido de grão com carnes e enchidos de porco. Termine-se com uma encharcada ou com um bolo rançoso, ou no verão, com um genuíno gelado de morango. O vinho que é servido é feito nos grandes potes de barro que existem espalhados pelas várias salas.
O serviço é simpático e informal.

Ler mais:
http://boacamaboamesa.expresso.sapo.pt/guia/adega-velha-2
http://www.casalmisterio.com/adega-velha-o-melhor-restaurante-para-164351
https://lifecooler.com/artigo/comer/restaurante-adega-velha/332210

Caldeirão do Corvo



Montanha vulcânica extinta - o Monte Gordo, coroado com uma ampla cratera de abatimento, denominada localmente por Caldeirão, com 3,7 km de perímetro e 300 metros de profundidade, onde se aloja a Lagoa do Caldeirão. Onde se podem observar várias lagoas, turfeiras e pequenas "ilhotas", duas compridas e cinco redondas. 
O Morro dos Homens, o ponto mais alto da ilha, encontra-se no rebordo sul do Caldeirão, com 718 metros de altura, acima do nível médio do mar. Além desta elevação, destaca-se ainda: a Lomba Redonda (486m), a Coroa do Pico (267m), o Morro da Fonte (371m), o Espigãozinho (598m) e o Serrão Alto (663m), partes integrantes da geologia do vulcão central da ilha.
Encontra-se abrangida pela Zona de Protecção Especial da Costa e Caldeirão da Ilha do Corvo. A atribuição desta classificação procurou preservar toda a área envolvente que é extremamente rica em biodiversidade.

Ler mais:
http://www.corvovirtual.pt/caldeirao
http://siaram.azores.gov.pt/vegetacao/zonas-humidas/corvo-caldeirao/1.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lagoa_do_Caldeirão
https://www.dn.pt/sociedade/interior/caldeirao-da-ilha-do-corvo-esta-a-perder-agua-devido-a-erosao-5596829.html

Coreto de Oliveira de Azeméis


Situado no Parque de La Salette, em Oliveira de Azeméis, é frequentemente considerado um dos mais belos coretos do país.





Trilho da Senhora da Cunha


O “Trilho da Senhora da Cunha” tem o seu início e fim junto ao painel informativo localizado na aldeia de Amieiro, próximo da Igreja Matriz, dedicada a Santa Luzia. Segue em direcção ao rio Tua e acompanha-o, cerca de um quilómetro, ao longo da sua margem direita. De seguida, afasta-se e sobe uma vertente declivosa com uma vista deslumbrante para um extenso vale rectilíneo onde o rio Tua está encaixado. A subida continua até ao Monte da Senhora da Cunha sendo possível observar a Microrreserva de Amieiro – Safres – São Mamede de Ribatua. Este monte, em forma de “cunha”, é encimado por uma Capela dedicada à Senhora dos Prazeres e a vista do seu topo proporciona um cenário verdadeira-mente grandioso. O trilho segue rodeando a base do Monte da Senhora da Cunha, desce e cruza o caminho municipal 596, regressando, por um acesso pedonal, entre casas e quintais, novamente à Igreja Matriz da aldeia de Amieiro.
O percurso tem uma extensão de 9.4 km e uma dificuldade média.
                                       Fonte: Parque Natural Regional do Vale do Tua
Ler mais:
http://parque.valetua.pt/tour/pr2-alj/
https://alijoon.net/trilho-da-senhora-da-cunha/

Sé de Lamego

Datada do século XII, este imponente monumento sagrado em 1175 a S. Sebastião e a Santa Maria, só vê a sua conclusão acontecer provavelmente em 1191. No entanto, com o passar dos anos e as respetivas obras de remodelação que viria a sofrer, alteraram significativamente o seu original perfil românico.
É um monumento religioso de grande interesse, a entrada tem um amplo adro lajeado - datado do século XVIII, com a fachada marcada pela grandiosa torre. Das várias dependências que se prolongam a Norte da fachada principal, destaca-se o antigo Paço dos Bispos - uma construção do Barroco setecentista que há várias décadas vem sendo ocupado pelo Museu de Lamego. Aqui guardam-se algumas das melhores obras de arte da Sé e de outras casas religiosas da região.
O deslumbrante interior da catedral é separado em três naves divididas em três tramos e cobertas por abóbadas de aresta, assentando em arcos de volta perfeita e pilares generosos. Os tectos, majestosamente pintados no século XVIII pelo pintor-arquitecto italiano Nicolau Nasoni, revelam perspectivas do barroco triunfante e com temas bíblicos. Nas naves laterais há vários altares barrocos.
Na capela-mor, pode-se observar um retábulo combinando mármores e talha dourada, assim como um neoclássico cadeiral de alto espaldar. As portas, janelas, arcos e os seus órgãos são decorados por pomposas estruturas de talha dourada. No altar principal do Santíssimo Sacramento também se pode apreciar um trabalhoso frontal de prata – obra-prima de um ourives portuense do século XVIII. No coro alto, pode-se observar um esplendoroso cadeiral com pinturas do século XVIII. 
O claustro cardinalício é uma construção do século XVI, estando este dividido em dois pisos e na planta inferior da crasta estão duas imponentes capelas, onde numa delas se faz notar a sepultura de D. Manuel de Noronha, um dos mais importantes bispos da diocese de Lamego.
                  Fonte: http://www.roteirododouro.com/patrimonio/se-de-lamego

Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6431
http://www.culturanorte.pt/pt/patrimonio/se-de-lamego/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sé_de_Lamego
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/sé-catedral-de-lamego

terça-feira, 15 de maio de 2018

Praia fluvial dos Olhos da Fervença

Fonte de abastecimento de água do Concelho de Cantanhede e outros limítrofes, as nascentes dos Olhos da Fervença, na Freguesia de Cadima, têm atraído uma significativa afluência anual de visitantes, não só pelas suas particularidades invulgares e únicas mas também por estarem integradas numa zona natural de eleição.
O termo "Olhos da Fervença" deriva da configuração da nascente, onde a agua brotava do solo arenoso a borbulhar, em vários sítios (os "Olhos"). Na actualidade, os principais "Olhos" já não são visíveis, pois foram canalizados nos anos 60 e 70, para servir de fonte de abastecimento público de água canalizada. Este abastecimento é feito a partir de uma estação de captação, bombagem e elevação, situada no interior do edifício ao lado da nascente. Alguns pequenos "Olhos de Água" ainda são visíveis a brotar do solo, embora não seja possível ir perto deles, pois toda a área da nascente está cercada por uma vedação de segurança.
Para tirar partido do potencial turístico do local, foi construída uma praia fluvial, no âmbito de uma intervenção de fundo que incluiu o correto aproveitamento do seu espaço envolvente como zona de lazer, designadamente com a criação de um pequeno areal e área de prado relvado para banhos de sol e descanso, circuitos pedonais, bar com esplanada, balneários, parque de merendas e campo de jogos.

Ler mais:
http://www.cm-cantanhede.pt/mcsite/Content/?MID=2&ID=149&AID=14&MIID=424
http://visoesdagandara.blogspot.pt/2014/11/a-praia-fluvial-dos-olhos-da-fervenca.html

Forte Jesus de Mombaça