A Fragata D. Fernando II e Glória, construída em Damão em 1843, foi o último navio à vela da Marinha Portuguesa e o último navio a fazer a “Carreira da Índia”, navegando mais de 100.000 milhas. Os estaleiros de Damão foram os escolhidos pelo facto de a mão-de-obra ali ser mais barata e porque, num enclave que lhe ficava próximo (Nagar Aveli), existia uma extensa floresta de árvores de teca, madeira excepcional para a construção de navios.


A sua viagem inaugural, de Goa a Lisboa, decorreu entre 2 de fevereiro e 4 de julho de 1845.
Foi utilizada no transporte de tropas, colonos e degredados para Angola, Índia e Moçambique. Participou em operações navais de guerra no Ultramar Português.
Em setembro de 1865 a D. Fernando substituiu a nau Vasco da Gama como Escola de Artilharia Naval, fazendo viagens de instrução até 1878. Nesse ano, fez a sua última missão no mar, realizando uma viagem de instrução de guarda-marinhas aos Açores.
Em 1963, um violento incêndio destruiu uma grande parte do navio, ficando abandonado no Tejo.
Entre 1992 e 1997 a fragata foi recuperada pela Marinha Portuguesa, recorrendo ao Arsenal do Alfeite e aos estaleiros Rio-Marine de Aveiro.
O navio esteve exposto na Expo 98. Desde então é um navio museu da Marinha Portuguesa, estando actualmente, desde 1 de Março de 2008, em doca seca, em Cacilhas (Almada), onde tem vindo a receber trabalhos de manutenção.
Ler mais:
http://www.marinha.pt/pt-pt/marinha/cultura/Paginas/Dom-Fernando-Gloria.aspx
http://ccm.marinha.pt/pt/dfernando
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dom_Fernando_II_e_Gl%C3%B3ria_(fragata)
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