terça-feira, 10 de abril de 2018

Casa da Ínsua


A Casa da Ínsua ou Solar dos Albuquerques é um palácio barroco localizado na freguesia de Ínsua, concelho de Penalva do Castelo.

Conta com um palácio, usado para residência dos antigos proprietários, uma capela e ainda diversas dependências necessárias ao funcionamento da quinta, como alojamento para os serviços e o pessoal.
Os jardins estão divididos em jardins formais e jardins ingleses, existindo ainda um tanque de grandes dimensões e um terraço que comunica com a casa e os jardins.
A actual Casa da Ínsua, construída no século XVIII por Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, Governador e Capitão-General de Cuiabá e Mato Grosso, no Brasil, ocupou o local onde estava a anterior Casa da Ínsua, erguida por João de Albuquerque e Castro, Alcaide-Mor de Sabugal, mantendo alguns elementos originais, como a capela e o terraço.
O esquema arquitectónico da Casa da Ínsua é tradicionalmente português, com um extenso corpo edificado entre duas torres, que compreende a fachada principal. Uma frente oriental, onde a residência se junta com a capela e as casas de serviço e pessoal para formar um pátio, com o chafariz de granito (desenhado por Bigaglia em 1849) ao centro. O exterior é eminentemente barroco e muito similar a outros solares portugueses da mesma época, distinguindo-se destes pelas ameias pentagonais puramente decorativas trepanadas com flor-de-lis, e ainda as goteiras em forma de canhão.
O andar nobre (em especial na fachada virada para o jardim) conta com altas e elegantes janelas molduradas de cantaria barrocas e rococó. O andar superior das torres apresenta janelas similares mas com gradeamentos, pormenores em ferro que se repetem nas varadas que dão para o jardim, a do torreão sul seria mais tarde fechada.
No interior destacam-se o vestíbulo, marcado por uma imponente escadaria de granito com volutas esculpidas, os tectos pintados com as armas dos Albuquerque, Pereira, Melo e Cáceres, e ainda uma vasta panóplia de armas indígenas e de caça.
A fachada principal da casa (de onde se admiram ambos os torreões e as janelas do andar nobre) está voltada para o tanque dos cisnes e os jardins de buxos, que se desenvolvem em dois terraços. Os buxos, plantados em 1856, formam harmoniosos desenhos, desde o brasão da casa até leques e cornucópias, que são coloridas pelas camélias e roseiras plantadas em meados do século XIX.
O tanque de água alberga cisnes e flores de Lótus, ajudando ainda à irrigação da propriedade e funcionamento das diversas fontes por ela espalhadas.
O Jardim Inglês compreende uma zona de árvores de grande porte como sequóias e as árvores de pau-brasil (trazidas por Luís de Albuquerque), um eucalipto de mais de 50 metros de altura e ainda cedros do Líbano. No jardim existe ainda a “Fonte dos Meninos”, executada por Nicola Bigaglia.
Após reabilitação da casa e da envolvente, a Casa da Ínsua apresenta-se como um hotel de charme 5 estrelas, no segmento de alojamento de luxo, com um conjunto de experiências que abrangem as componentes histórica, cultural, campestre e vitivinícola.

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_da_Ínsua
https://montebelohotels.com/casadainsua/content-alojamento.aspx?pid=1&cid=
9&id=2&lang=pt
https://museu.casadainsua.pt/casadainsua.aspx
http://www.viajecomigo.com/2014/05/13/hotel-casa-da-insua-penalva-do-castelo/

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