Edificado em 1918, num tempo em que a corrente da altura era a Arte Nova, o Teatro Eduardo Brazão está situado num espaço pouco habitual para um teatro de província (na periferia da vila) e, tendo em conta as situações pelas quais passam os teatros das pequenas localidades, sem dúvida alguma que este pode-se considerar um verdadeiro sobrevivente.
Este edifício destaca-se pela sua arquitectura ecléctica, com elementos arte nova e outros mais geometrizantes. A fachada principal apresenta três panos, com o central mais alto e ligeiramente saliente. A acesso ao interior é feito através das três portas que se abrem no piso térreo, a que corresponde igual número de janelas no andar superior. Sobre estas, uma faixa com o lettring "Eduardo Brazão" e um arco de aparelho rusticado que assenta sobre as pilastras que delimitam este pano. Remata o conjunto um frontão triangular truncado no vértice com a legenda "Teatro".
No interior, a sala de planta em U, dispunha originalmente de 458 lugares distribuídos pela plateia, frisas, balcão e camarotes, beneficiando ainda de um amplo foyer e de um salão nobre sobre o átrio. Apesar dos elementos Arte Nova que se observam na guarda do grande janelão da fachada, o interior é marcado por um gosto mais geometrizante, presente nas decorações estucadas dos camarotes.
Em 2004 o teatro foi reaberto após uma intervenção de restauro passado a integrar, desde então, a rede nacional de teatros do Ministério da Cultura.
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74631/
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-leiria/c-bombarral/bombarral/teatro-eduardo-brasao
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_Eduardo_Brazão
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