O Museu da Escrita do Sudoeste é o ponto de partida para o entendimento da História de Almodôvar à necessidade de um vasto território que se estende por Portugal e Espanha.
Conceptualmente caracteriza-se pelo início da História e mostra a forma ancestral que os povos que habitavam este território há mais de 2500 anos usavam para comunicar.
O Museu é um espaço vivo e em permanente transformação. A exposição apresenta de forma didáctica. funcional e estética a evolução da grafia e do conhecimento escrito.
Num edifício de arquitectura contemporânea, perfeitamente integrado no núcleo antigo de Almodôvar, este museu pretende ser um polo dinamizador para o estudo e salvaguarda de um património único - A Escrita do Sudoeste Peninsular.
O uso da escrita acompanha o desenvolvimento do urbanismo, da economia mercantil e da plena evolução das classes dirigentes e elitistas.
Contudo, em território ibérico, estes processos foram iniciados no período Calcolítico (3.000 – 2.000 a.n.E.), mas não foram acompanhadas pelo aparecimento de um sistema de escrita. Esta teve que ser importada, muito mais tarde, do Mediterrâneo.
A chamada Escrita do Sudoeste ou Tartéssica ou Sudlusitana, da I. Idade do Ferro no Sul de Espanha e Portugal, foi desenvolvida pelos Tartessos, nome pelo qual os Gregos conheciam a civilização que se desenvolveu nas zonas das actuais regiões da Andaluzia, da Extremadura espanhola, do Baixo Alentejo e do Algarve.
Não é consensual a designação da primeira escrita na Península ibérica. Para muitos historiadores é a Escrita do Sudoeste (SO) ou sud-lusitana. Os linguistas utilizam as designações de escrita tartéssica ou turdetana.
Ler mais:
http://www.cm-almodovar.pt/mesa/index.php?
http://alenteverde.blogspot.pt/2015/06/
http://ensina.rtp.pt/artigo/o-museu-da-escrita-do-sudoeste/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_da_Escrita_do_Sudoeste
http://tipografos.net/escrita/escrita-do-sudoeste.html
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