O aqueduto do Convento de Cristo, ou dos Pegões, foi projectado no início do reinado de Filipe I com o objectivo de conduzir a água a partir de quatro nascentes diferentes, situadas nos arredores da cidade de Tomar, até ao convento. Desde a sua edificação, a casa conventual de Tomar tinha um elaborado sistema de abastecimento de água, formado por uma série de cisternas, abertas nos principais claustros que se enchiam com as águas das chuvas.
Durante a sua estadia em Portugal, depois de aclamado rei português nas cortes da cidade, Filipe I decidiu ampliar o abastecimento de água do Convento de Cristo, verificando-se então a necessidade de construir um aqueduto, numa estrutura semelhante à dos que haviam sido edificados em Elvas e Évora.
A sua construção foi iniciada no reinado dos Filipes de Espanha em 1593 e teve sua finalização em 1614, já com Filipe II. Tem 6 quilómetros de extensão, com os seus 58 arcos de volta inteira na parte superior sobre 16 arcos ogivais apoiados em pilares.
A montante e a jusante existem duas mães d'água, rematadas por cúpulas e abobadadas, que no interior resguardam bacias de depuração da água.
O aqueduto dos Pegões Altos (como também é conhecido) é considerado uma das grandes obras de utilidade pública iniciada no séc. XVI, constituindo a mais notável obra de engenharia no país no sector de condutas de água da época. É um dos aquedutos mais bem conservados em Portugal.
Está classificado como Monumento Nacional desde junho de 1910.
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70445
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=3364
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aqueduto_dos_Pegões
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-santarem/c-tomar/tomar/aqueduto-pegoes
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