quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Monumento a Camões


Por Carta de Lei de 10 de agosto de 1845, foi o governo autorizado a expropriar por utilidade pública os terrenos necessários para a construção de uma grande praça, que se pensou aproveitar para a edificação do futuro Teatro Nacional.
Pensando-se então em erguer uma estátua em honra de Luís de Camões, foi decidido, pela respectiva Comissão, presidida pelo Duque de Saldanha, solicitar, para o efeito, a nova praça em construção e que, à mesma, fosse dado o nome do imortal autor de Os Lusíadas. Procedeu-se à colocação da primeira pedra, em 29 de junho de 1862, com a presença do Rei de Portugal.
O monumento, inaugurado em 9 de outubro de 1867, preparou e antecedeu as comemorações do terceiro centenário da morte de Camões, promovidas por Teófilo Braga, com o apoio de João de Deus, Antero de Quental, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão.
O Monumento, concebido pelo escultor Vítor Bastos, é constituído pelos seguintes elementos: a estátua evocativa do poeta é de bronze e mede 4 metros de altura. Assenta sobre um pedestal, oitavado, de mármore branco, com 7,5 metros de altura; em redor do pedestal oito estátuas, de pedra de lioz, de 2,40 metros de altura, representam vultos notáveis da cultura e das letras: o historiador Fernão Lopes, o cosmógrafo Pedro Nunes, o cronista Gomes Eanes de Azurara, os historiadores João de Barros e Fernão Lopes de Castanheda e os poetas Vasco Mouzinho de Quevedo, Jerónimo Corte-Real e Francisco de Sá de Meneses.
Foi a primeira estátua pública dedicada a um escritor e o custo da obra, paga ao escultor que a projectou, foi de trinta e oito contos.

Ler mais:
http://www.lisboapatrimoniocultural.pt/artepublica/eescultura/pecas/Paginas/Luis-de-Camoes.aspx
http://lisboadeantigamente.blogspot.com/2017/06/monumento-luiz-de-camoes.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monumento_a_Camões

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