sábado, 2 de junho de 2018

Estádio do Dragão


A força da modernidade tornou imperioso o enriquecimento patrimonial do FC Porto, dotando-o de um estádio moderno, funcional, mais cómodo e melhor ajustado às exigências do futebol ao mais alto nível e da excelência indissociável do historial portista. A realização do Euro 2004 proporcionou a mudança do velho Estádio das Antas para o moderno Estádio do Dragão, um estádio moderno, funcional, mais cómodo e melhor ajustado às exigências do futebol ao mais alto nível.
Obra da autoria do arquitecto Manuel Salgado, nasceu localizado um pouco abaixo daquele que, com respeito pelo passado e orgulho no presente, substituiu enquanto palco dos jogos em casa da equipa azul e branca.
O Dragão tem capacidade para 50.033 espectadores e é dotado de valências únicas que, enriquecidas pela colocação de espaços verdes e pela reestruturação das vias anexas ao complexo desportivo, residencial e comercial, materializam uma nova centralidade no Porto. O Dragão afirma-se como ponto de referência desportivo e cultural da cidade e da região.
A cerimónia inaugural ocorreu a 16 de novembro de 2003, tendo como instante maior o encontro particular entre o FC Porto e o convidado de honra FC Barcelona, que terminou com vitória azul e branca por 2-0. Posteriormente, o Estádio do Dragão acolheu o jogo de abertura do Euro 2004, discutido entre as selecções de Portugal e da Grécia.
O Estádio tem também sido palco de vários concertos musicais.


Ler mais:

http://www.fcporto.pt/pt/clube/estadio-do-dragao/Pages/historia.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estádio_do_Dragão

Praia fluvial de Monsaraz

A Praia fluvial de Monsaraz, situa-se no Centro Náutico de Monsaraz, numa zona interior longe do mar e aliando as ofertas já existentes no concelho de Reguengos de Monsaraz, à primeira praia fluvial da albufeira de Alqueva.
A Praia Fluvial de Monsaraz tem todas as características de ambientais, de segurança e de conforto necessárias para conseguir o galardão Bandeira Azul deste a data da sua abertura na época balnear de 2017. Recebeu ainda uma menção honrosa de praia mais acessível de 2017 pelas várias infraestruturas de apoio que construiu.
Só no primeiro ano de funcionamento, a praia recebeu cerca de 80 mil visitantes.
O areal tem 150 metros de extensão e 8750 metros quadrados de areia. Há 500 lugares de estacionamento e foram criadas zonas com sombra numa área arrelvada.
Na água existe uma estrutura flutuante que dá forma a uma piscina de 100 metros quadrados, com zonas pensadas para as crianças, e um solário. Há chuveiros e rampas de acesso à água para pessoas com mobilidade reduzida.
A praia fluvial de Monsaraz está ainda servida por um bar, um restaurante, um parque infantil e uma zona de merendas.

Ler mais:
http://www.cm-reguengos-monsaraz.pt/pt/visitar/Paginas/praia-fluvial-de-monsaraz.aspx
http://aquapolis.com.pt/praia-fluvial-de-monsaraz-a-praia-do-alqueva/
https://nit.pt/out-of-town/back-in-town/atencao-alentejo-primeira-praia-do-alqueva-ja-reabriu

Palácio do Raio

O Palácio do Raio, também referido como Casa do Mexicano localiza-se na Rua do Raio, em Braga. É um dos mais notáveis edifícios de arquitectura civil da cidade, em estilo barroco joanino.
O Palácio do Raio foi construído entre 1752 e 1755, sob o desenho de André Soares, o palacete serviu de habitação à família de João Duarte de Faria, o primeiro proprietário, e foi adquirido, já em 1853, por Miguel José Raio, que acabou por lhe dar nome. Nos finais do século XIX, o edifício, hoje classificado como Imóvel de Interesse Público, passou para as mãos da Santa Casa da Misericórdia de Braga. E assim se manteve até 1974.
Ao reformular um estilo já introduzido no Porto por Nasoni, Soares baseou-se na interpretação de gravuras franco-alemãs, construindo "umas das expressões mais distintas e poderosas do rococó europeu. A sua obra caracteriza-se pela monumentalidade, pela plasticidade das formas, e pelo emprego de uma gramática decorativa naturalista, muito característica, de concheados, jarros, grinaldas e festões. Considerada como uma das mais importantes obras de André Soares, a Casa do Raio apresenta uma fachada profusamente decorada, em que a simetria geral contrasta com as assimetrias introduzidas pelos frontões das janelas.

No interior, destaca-se a escadaria, com três arcos e a escultura do mexicano, obra comparável às quatro estátuas da esplanada da igreja do Bom Jesus, cuja concepção se atribuí a André Soares, e a execução aos pedreiros José e António de Sousa. No patamar, os azulejos que retratam cenas galantes devem ter sido executados por Bartolomeu Antunes.
O edifício foi restaurado em 2015 e é agora um Centro Interpretativo completo que, ao longo de dez salas, nos mostra um espólio da Santa Casa da Misericórdia de Braga – são mais de 500 anos de história num edifício único que teve várias utilidades ao longo dos anos.
Entre outras peças, podemos observar pinturas, esculturas, peças de vestuário, documentação e arte sacra sendo que à entrada, do lado direito, há ainda uma sala dedicada aos objectos utilizados no hospital que marcou presença no Palácio do Raio até este ter sido devolvido, em 2012, à Santa Casa.
Os tectos das salas são maravilhosamente decorados com desenhos coloridos e detalhados que combinam perfeitamente com toda a arquitectura do Palácio e com todas as peças que aqui são apresentadas.


Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74588
https://webraga.pt/visitar/museus/palacio-do-raio/
https://bragacool.com/visitar/palacio-raio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palácio_do_Raio

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Capela Nova (Capela dos Clérigos)


A denominada Capela Nova, ou capela dos Clérigos, é um edifício de arquitectura barroca, cujas obras se sabe terem tido início em Fevereiro de 1639. Porém, só terá sido concluída cerca de cem anos depois.

Situada no eixo que define duas artérias da cidade de Vila Real, a capela impõe-se na malha urbana, não apenas pela sua localização privilegiada e cenográfica mas, principalmente, através de uma fachada profusamente decorada, de ritmos dinâmicos. Esta arquitectura sólida, marcada por duas imponentes colunas de ordem toscana, de cada lado do pórtico de entrada, com entablamento em relevo e frontão contracurvado a que se sobrepõem três esculturas representando São Pedro, e dois anjos, tem vindo a ser atribuída a Nicolau Nasoni. Contudo, nenhum documento comprova esta eventual ligação, e somente o cotejo com outras obras da sua autoria, seguramente identificadas, permitem estabelecer a aproximação.

Dedicada a São Pedro, a Capela Nova fez convergir, no exterior e no interior, toda uma iconografia de exaltação do apóstolo que foi o primeiro Papa. A inscrição patente na cartela da fachada refere, exactamente, que Pedro é o "Pastor das ovelhas, príncipe dos Apóstolos, e senhor das chaves do céu", e a sua representação, na escultura que coroa o frontão, relembra, uma vez mais, a orgulhosa invocação da capela. 
No interior, destacam-se os painéis de azulejo, azul e branco, que revestem as paredes, e que relatam episódios da vida de São Pedro, e também de São Paulo. São, com certeza, contemporâneos da arquitectura da capela.

                                                            Fonte : DGPC 
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/341964
http://www.cm-vilareal.pt/index.php/conhecer/monumentos

Cinema-Teatro Joaquim de Almeida

O Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida deve o seu nome a um consagrado actor do século XIX, natural do Montijo. Nos anos 20 do século XX nasceu o primeiro Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, na Rua Miguel Pais, uma casa de espectáculos construída em madeira.
Em 1957 abriu ao público o novo Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, na rua onde nasceu o actor, antiga Rua da Graça, hoje Rua Joaquim d’Almeida. Trata-se de um equipamento cultural com capacidade para 1200 pessoas, projectado pelo arquitecto Sérgio Gomes. 
Em 1991, após 34 anos ao serviço da população, o Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida encerrou as suas portas ao público. A Câmara Municipal de Montijo, reconhecendo o valor e a importância deste equipamento para a cultura local, adquiriu o edifício em 1999. Após várias obras de recuperação, o Cinema-Teatro reabriu novamente ao público em 14 Agosto de 2005.
No exterior, o edifício é uma massa de grande volume que se destaca, aligeirada pela articulação dos diferentes panos da fachada e das grelhas de composição diferenciada. De alguma forma, podemos encontrar aqui alguns ecos do Cinema São Jorge em Lisboa, desenhado dez anos antes por Fernando Silva, e que se tornou numa obra de referência, determinante para a definição deste género de equipamentos, e para a divulgação de uma nova imagem.
As esculturas junto à entrada, representam cinco figuras femininas, cada uma com seu atributo (máscara, lira, pergaminho, estrela), que simbolizam a arte ou, mais precisamente, a arte do teatro. Foram executadas por José Farinha e Martins Correia, constituindo um óptimo exemplo da ligação, então muito comum, entre arquitectura e artes plásticas.
O Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, enquanto equipamento cultural municipal, pretende "valorizar a imagem do Município, promovendo o desenvolvimento local e viabilizando a programação regular e diversificada de espetáculos de teatro, dança, música e outras intervenções culturais, no âmbito das mais variadas categorias" (CMM).

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71697
https://www.artemrede.pt/v3/pt/quem-somos/montijo.html
https://www.mun-montijo.pt/pages/597

Castelo da Feira

Obra emblemática da arquitectura medieval portuguesa de tipo militar, “é um dos nossos monumentos que melhor reflecte a diversidade de meios de defesa utilizados durante a Idade Média, tendo sido fundamental em todo o processo de Reconquista e de autonomia do Condado Portucalense” (IPPAR).
O Castelo de Santa Maria da Feira é um dos mais notáveis monumentos portugueses na forma como espelha a diversidade de recursos defensivos utilizados entre os séculos XI e XVI.
Para além da sua importância militar, importa ter em conta a sua dimensão político-cultural, uma vez que foi fundamental para a vitória de São Mamede, em 1128, quando o alcaide deste castelo, Pêro Gonçalves de Marnel, tomou o partido de D. Afonso Henriques contra D. Teresa e o conde de Trava. 
A partir de 1117, desenvolveu-se aqui uma das mais importantes feiras de Portugal, que, com o tempo, deu mesmo nome ao burgo que nasceu à sombra do castelo. 
Após 1448, o Castelo fica na posse do nobre Fernão Pereira, que então empreendeu algumas obras de reparação e reconstrução, transformando-o numa residência apalaçada. As grandes obras que lhe regulam o prospecto e lhe definem o carácter arquitectónico hoje visível datam de finais do século XV (com adaptações a novas regras da balística), e a Torre de Menagem, dominando a alcáçova, com o seu remate de coruchéus cónicos e a sua tenalha como novidade de reforço defensivo. Outra torre mais pequena, no lado nascente, forma um poço com uma bem lançada escadaria envolvente. Na posse da coroa ou de particulares, consoante as vicissitudes da História portuguesa, o Castelo sofreu algumas obras de conservação e remodelação, mas nunca perdeu o carácter medieval inicial. 
Passando para o património da Casa do Infantado, depois de 1708, o castelo sofreu um violento incêndio que marcou o início do seu longo declínio e ruína. Tendo a municipalidade iniciado as obras da sua reconstrução em 1887, foi, contudo, com a visita de D. Manuel II, em 1908, bem como com a criação, no ano seguinte, de uma Comissão de Protecção e de Conservação do Castelo, que as mesmas se efectuaram. Junto à muralha da cerca, adossa-se uma capela de planta octogonal, de estilo barroco, mandada construir em 1656.
O castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de junho de 1910 publicado pelo DG nº 136, de 23 de junho de 1910.
                                                         Fonte: IPPAR
Ler mais:
http://www.castelodafeira.com/
https://www.mundoportugues.pt/64631/
http://www.culturanorte.pt/pt/patrimonio/castelo-de-santa-maria-da-feira/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Santa_Maria_da_Feira
http://www.visitfeira.travel/w/index.php?s=3&ss=35&sss=30

Jardim e Miradouro de São Pedro de Alcântara


O jardim de São Pedro de Alcântara, construído no século XIX, foi edificado a partir de um terreno em socalcos. O seu nome popular vem do convento de frades arrábidos que está em frente, edificado no século XVII. O passeio foi construído sobre o resto das muralhas das inacabadas obras de Águas Livres, que aqui planeavam construir um grande reservatório para abastecimento da zona oriental da cidade, que nunca se chegou a realizar.
O jardim tem um pequeno lago e um miradouro, que oferece uma imponente vista sobre o leste de Lisboa avistando-se parte da zona Baixa de Lisboa e da margem sul do rio Tejo. Miradouro situado no topo do percurso do Elevador da Glória, perto de uma das muitas entradas para o Bairro Alto, de onde se tem uma bonita perspectiva sobre o lado leste da cidade de Lisboa.
A partir deste ponto a vista alcança em toda a sua extensão a colina do Castelo  de São Jorge e as suas muralhas, o Martim Moniz, a Baixa, a Mouraria, Alfama espreitando por detrás da Sé, o rio Tejo e as novas áreas da cidade com avenidas largas e prédios de construção mais recente para Norte. Um telescópio permite um olhar mais próximo de determinado edifício ou pormenor, assim como um painel de azulejos, executado em 1952 por Fred Kradolfer, facilita a nossa orientação à semelhança de um mapa.
No jardim, o monumento escultórico da autoria de Costa Motta (tio), erguido em 1904, representa Eduardo Coelho, fundador do jornal Diário de Notícias, enquanto que, por baixo dele, um ardina apregoa o famoso jornal.
Ao lado do terraço encontra-se o Elevador da Glória a subir e a descer a colina, enquanto num dos edifícios em frente situa-se o Solar do Vinho do Porto, onde se pode provar todos os tipos do vinho mais famoso de Portugal.

Ler mais:
http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/miradouro-de-sao-pedro-de-alcantara
https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-miradouro-de-sao-pedro-de-alcantara-16440
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_de_S%C3%A3o_Pedro_de_Alc%C3%A2ntara
https://lifecooler.com/artigo/atividades/miradouro-e-jardim-de-sao-pedro-de-alcantara/326707

Forte Jesus de Mombaça