sábado, 9 de junho de 2018

O coreto de Alvito, visto por Mariana Mortágua



Situado na Praça da República, o Coreto de Alvito foi assim descrito pela deputada Mariana Mortágua, na revista Visão, em 28 de outubro de 2015:
"O coreto da minha vida é o coreto de Alvito. Fica na praça, em frente à minha escola. Perdi a conta ao número de vezes que subi para brincar lá em cima e tenho uma memória muito clara da cerimónia de enterro do entrudo acabar com a leitura do testamento do dito em cima do coreto."

Ler mais:
http://visao.sapo.pt/iniciativas/2015-10-28-O-coreto-da-minha-vida

Fortim de Cacheu

O Forte de Cacheu, também referido como Fortim de Cacheu ou Reduto de Cacheu, localiza-se junto à foz do rio Cacheu, na cidade de Cacheu, região de Cacheu, no Noroeste da Guiné-Bissau.
O estabelecimento de uma fortificação em Cacheu remonta a 1588 por forças Portuguesas com a função de defesa da primeira feitoria fundada na região. Além de assegurar a presença militar Portuguesa, constituía-se em importante apoio ao comércio de tecidos manufacturados, marfim e escravos.

O forte, de pequenas dimensões, apresenta planta na forma de um rectângulo, com 26 metros de comprimento por 24 metros de largura, com pequenos baluartes nos vértices. As muralhas, em pedra argamassada, apresentam cerca de quatro metros de altura por um de espessura. Encontrava-se artilhado com dezasseis peças. O Portão de Armas, com mais de um metro e meio de largura, é o seu único acesso.
Os trabalhos de recuperação do antigo forte colonial foram desenvolvidos de janeiro a março de 2004, com recursos da ordem de 100.000,00 Euros, disponibilizados pela União das Cidades Capitais de Língua Oficial Portuguesa (UCCLA). Visando assegurar a sua utilização como área de lazer e cultura, além de promoção do turismo, foram promovidas a reurbanização de seu interior, onde foram instalados diversos equipamentos de lazer e recolocadas as estátuas dos navegadores portugueses Gonçalves Zarco e Nuno Tristão, os primeiros europeus a atingir as costas da Guiné, no século XV. 
Nas antigas edificações de serviço foram instaladas uma biblioteca e salas de convívio.

Ler mais:
http://fortalezas.org/index.php?ct=fortaleza&id_fortaleza=564&muda_idioma=PT
https://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_Cacheu
http://www.wikiwand.com/pt/Forte_de_Cacheu
http://www.uccla.pt/noticias/governo-lanca-programa-de-apoio-ao-desenvolvimento-territorial-da-regiao-de-cacheu

Ponte de Rubiães


Longamente considerada do período romano, a actual ponte de Rubiães deve antes ser catalogada como obra medieval e posteriormente remodelada em altura desconhecida, muito provavelmente na época moderna. Com efeito, e ainda que sejam muito fortes os argumentos (e os indícios materiais) que apontam para a reutilização medieval de uma anterior estrutura romana, são também decisivos os elementos que confirmam uma tipologia medieval.
De triplo arco escalonado e harmónico, todos de volta perfeita, mas sendo o médio de vão bem superior que os dois laterais (estes últimos mais semelhantes a olhais das pontes góticas que, propriamente, a arcos de sustentação), a ponte compõe-se de um tabuleiro de dupla rampa, em cavalete, característica que contradiz a tendência horizontalizante das pontes romanas.
Lança-se sobre o rio Coura entre terrenos de cultivo, tendo a poente algumas habitações e um estradão e a montante, a poucas centenas de metros, uma ponte moderna.

Trata-se de um Imóvel de Interesse Público, desde 05 dezembro 1961.

Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2237
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73415

Santuário de Nossa Senhora da Piedade e dos Santos Passos


Situado no ponto mais alto da cidade de Penafiel, o Santuário de Nossa Senhora da Piedade e dos Santos Passos, também conhecido por Santuário do Sameiro, é um dos locais mais famosos e visitados da região.
O culto da nossa Senhora da Piedade bem como o culto dos Santos Passos foi transferido, por acordo mútuo das duas confrarias, para a parte alta da cidade, para uma área dos terrenos de logradouro público do Monte de S. Bartolomeu; terrenos esses que a Câmara Municipal lhe havia cedido, em 1882, para que aí se fizesse a nova edificação das suas duas capelas que, entretanto, haviam sido demolidas, por expropriação camarária, devido às obras de construção da praça do Mercado da Alegria. Mas em vez de edificar duas pequenas igrejas em separado, as confrarias acharam por bem que seria melhor, para proveito da fé, erigir um único templo, mais imponente e de muito maior dimensão, dedicado ao culto da Senhora da Piedade e dos Santos Passos.
Na altura em que a Igreja foi inaugurada, em 1890, tinha três altares, mas actualmente tem 7 altares.
Constitui, pela sua posição, um dos melhores miradouros da cidade de Penafiel.

Ler mais:
http://sameiropenafiel.blogspot.com/
http://riquezasetradicoesdepenafiel.blogspot.com/2011/03/cidade-de-penafiel-igreja-de-nossa.html
https://www.cm-penafiel.pt/visitar-penafiel/a-visitar/rota-das-igrejas/santuario-de-nossa-senhora-da-piedadade-e-santos-passos/

domingo, 3 de junho de 2018

Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões

O novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões é um dos grandes projectos promovidos pela APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, integrado no Plano Estratégico de Desenvolvimento do Porto de Leixões e que resulta de uma dinâmica de cooperação territorial, interligando dois principais objectivos: por um lado o de melhorar a eficácia comercial do porto, associada à actividade dos cruzeiros e, por outro lado, o de integração urbana, associado ao incremento da sociabilidade com a população envolvente.
O novo Terminal de Cruzeiros é o maior projecto de sempre de abertura do porto à cidade, fazendo do Porto de Leixões uma importante porta de entrada na região e impulsionando definitivamente o crescimento do número de navios de cruzeiro e de passageiros em Leixões, assumindo-se cada vez mais como um porto de cruzeiros.
Ao longe, o terminal de Cruzeiros de Leixões faz lembrar um rolo de papel a desenrolar-se. É composto por quatro «braços» – um vai até ao navio, outro até ao molhe sul, outro até à cidade e o último termina dentro do edifício. Se ao longe a obra desperta a curiosidade, vista de perto é avassaladora.
Uma luz imensa, reflectida pelos azulejos hexagonais brancos que surgem ao longo de todo o edifício. São cerca de um milhão e foram produzidos pela Vista Alegre. A sua colocação desigual faz com que não haja dois azulejos seguidos na mesma posição, o que provoca um bonito jogo de luz, que reflecte várias tonalidades.
Do luminoso átrio comum, a partir do qual o edifício se ergue em espiral, é possível ver os três pisos superiores. O primeiro, para onde se sobe por elevador ou por uma rampa curva, destina-se às funções de logística a passageiros. O segundo está reservado ao Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha da Universidade do Porto (CIIMAR). Neste piso há dois curiosos detalhes: a boca de incêndio vermelha em forma de peixe que contraste com a brancura imaculada do edifício, as saídas do ar condicionado em forma de guelras, no teto, e a saída para o exterior, a fazer lembrar a boca de uma baleia.
No terceiro e último piso, a vidraça do chão até ao tecto deixa ver já um cenário amplo sobre mar e terra. Mas é no anfiteatro ao ar livre, com uma parede inclinada de 14 metros, que os olhos se perdem no largo oceano e por Leça da Palmeira, Matosinhos e Porto.
De acordo com um Estudo de Viabilidade do projecto do novo Terminal são esperadas, em 2018, cerca de 111 escalas de navios de cruzeiro, para além de 126.500 mil passageiros.
Projectado por Luís Pedro Silva e inaugurado em 2015, o Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões foi distinguido com o galardão de Edifício do Ano 2017 (categoria de Arquitectura Pública), atribuído pelo influente website «ArchDaily».

Ler mais:
https://www.apdl.pt/terminal-passageiros-sul
https://www.evasoes.pt/noticias/leixoes-terminal-de-cruzeiros-e-o-edificio-do-ano/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_de_Leixões

Estação ferroviária de Vilar Formoso

A Estação Ferroviária de Vilar Formoso é  uma gare fronteiriça que serve como centro operacional para os comboios entre Portugal e Espanha. Foi inaugurada em 1882.
A estação, com a sua decoração a azulejo, é das mais bonitas de Portugal. O autor é João Alves de Sá, também responsável por painéis de outras gares portuguesas como Rio Tinto, Estremoz ou Linhas do Sul e Sueste. Parece ter havido a preocupação de revestir a azulejo todo o espaço disponível, contando-se meia centena de belos painéis. Estes, na sua maioria, foram concebidos como mostruário das belezas turísticas do Portugal dos anos 30 e 40, da Torre de Belém, ao castelo de Guimarães ou do Mosteiro da Batalha à ermida de São Brás, em Évora.
A estação de Caminho de Ferro de Vilar Formoso foi inaugurada em 3 de agosto de 1882 pela família Real - o rei D. Luís I, a rainha D. Maria Pia e o príncipe D. Carlos. As sonoras locomotivas a vapor possibilitaram algum progresso social e comercial a Vilar Formoso, surgindo as pensões, casas de pasto, boticas, posto de correios e depósitos de recolha e despacho de mercadorias. Instalou-se uma alfândega de primeira classe e uma secção fiscal. Instalaram-se funcionários públicos no seguimento do aumento da burocracia no controlo de pasageiros, revisão de bagagens e cobrança de taxas.
Vilar Formoso passou a ser um importante entreposto comercial e administrativo até à entrada de Portugal na União Europeia e, posteriormente, no Tratado de Schengen. A partir desse momento, a estação de Vilar Formoso viu perder grande parte da sua importância.
Fica, no entanto, a riqueza patrimonial do edifício da estação e, principalmente, dos seus belos painéis de azulejos.

Ler mais:
http://www.portugalnotavel.com/paineis-azulejo-da-estacao-de-caminho-de-ferro-vilar-formoso-almeida/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3%A7%C3%A3o_Ferrovi%C3%A1ria_de_Vilar_Formoso
https://lifecooler.com/artigo/atividades/estacao-ferroviaria-de-vilar-formoso/434399

sábado, 2 de junho de 2018

Ermida e Miradouro de Nossa Senhora da Penha


Implantada num afloramento rochoso no cimo da serra de São Paulo (parte integrante da Serra de São Mamede), a capela de Nossa Senhora da Penha é antecedida por um longo escadório, que termina no adro fronteiro à ermida, onde se ergue um cruzeiro, aqui colocado no início do século XX. Este é um miradouro privilegiado, sobranceiro à vila, que se observa em toda a sua extensão, e a partir do qual se avistam territórios bem mais longínquos. O adro prolonga-se, depois, num espaço bem mais reduzido, que acompanha todo o perímetro da capela. Esta, desenvolve-se numa planta em forma de L, com nave de secção trapezoidal, que se articula com a capela-mor, circular e, do lado do Evangelho, a sacristia, de desenho rectangular.
Edificada no século XVI esta é uma construção simples constituída por nave, capela-mor redonda e sacristia, sendo o seu interior forrado com azulejos policromos do século XVII. 
Da Capela da Senhora da Penha é possível apreciar uma vista integral da vila de Castelo de Vide e de toda a região envolvente.


Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71374
https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-ermida-de-nossa-senhora-da-penha-16819
http://www.portugalnotavel.com/miradouro-da-capela-da-nossa-senhora-da-penha-castelo-de-vide/

Forte Jesus de Mombaça