quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Centro Cultural de Belém

Classificado como Imóvel de Interesse Público, é uma das obras mais emblemáticas da arquitectura contemporânea portuguesa e um dos expoentes da vivência cultural nacional. Construído a tempo de servir de sede à primeira Presidência Portuguesa da Comunidade Europeia, em 1990, abriu as portas ao público em março de 1993. Segundo projecto dos arquitectos. Vittorino Gregotti e Manuel Salgado, este complexo, concebido exteriormente como uma grande fortaleza fechada, de planta rectangular com volumes escalonados, totalmente revestida a placas de cantaria de calcário e mármores de cores suaves, que lhe acentuam as suas linhas rectilíneas, é composto por três dos cinco corpos previstos inicialmente, integrando salas de reuniões, salas de espectáculos, espaços expositivos, espaços comerciais, pátios abertos e terraços-jardins com vista sobre o Tejo e área envolvente.
A sua polémica implantação teve como fundamento, o facto de assinalar o ponto de partida dos descobrimentos marítimos, à semelhança da Torre de Belém e do Padrão dos Descobrimentos. O simbolismo associado a esta localização, é confirmado pela escolha na década de 1940, da grande Exposição do Mundo Português. O CCB veio ocupar mesmo espaço que foi destinado a instalar o Pavilhão "Portugueses no Mundo" e as "Aldeias Portuguesas".
O Centro Cultural de Belém engloba as seguintes três valências:
- O Centro de Reuniões, constituído pelo Grande Auditório (1700 m2) e Pequeno Auditório (600 m2) e 14 salas (entre 24m2 e 314 m2), foi pensado para acolher, de forma privilegiada, congressos e reuniões de qualquer natureza ou dimensão, através de equipamentos e acabamentos de qualidade. A estrutura passou também a incluir os serviços gerais de funcionamento do CCB, várias lojas, um restaurante, dois bares e duas garagens abertas a utilizadores.
- O Centro de Espectáculos, é o núcleo da produção e apresentação de carácter artístico e cultural do CCB. Três salas equipadas para acolher diversos tipos de espectáculo, desde o cinema à ópera, do bailado ao teatro ou qualquer tipo de género musical. O grande auditório acomoda 1429 lugares, o pequeno auditório tem uma lotação de 310 lugares e a Sala de Ensaiocomporta 85 lugares.
- O Centro de Exposições, composto por um conjunto qualificado de áreas expositivas divididas por quatro galerias que apresenta e produz exposições de artes plásticas, arquitectura, design e fotografia. Lojas e uma cafetaria completam a estrutura e ainda um espaço destinado ao tratamento e armazenamento de peças de arte. entro de Exposições alberga a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Museu Colecção Berardo.
O CCB ocupa hoje uma área de construção de 97 mil metros quadrados, por seis hectares. As paredes do complexo são aproximadamente 36 mil metros quadrados, cobertas por pedra calcária abancado de Pero Pinheiro com acabamento rústico assente em suportes metálicos. Possui vários espaços ao ar livre que podem ser frequentados pelo público, nomeadamente os Jardins da Comenda, das Oliveiras e da Água, o Caminho Pedonal e a Praça CCB (com 1140 m2).

Ler mais:
https://www.ccb.pt/Default/pt/Inicio/Institucional/Historial
http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/centro-cultural-de-belem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Cultural_de_Belém

Praia de Dona Ana

A Praia da Dona Ana é reconhecida como a praia mais pitoresca da região Algarvia. Falésias estratificadas íngremes e coloridas vinculam-se à pequena baía, enquanto as águas cristalinas vagueiam pelo areal dourado. 
A Praia da Dona Ana oferece aos visitantes águas marítimas pacíficas e límpidas, belas pequenas caminhadas em torno das falésias douradas e uma variedade de bons cafés situados no topo da falésia. Considerando tudo, a Praia da Dona Ana é possivelmente a melhor praia de Lagos em todos os aspectos, mas infelizmente, devido à sua reduzida dimensão, pode ficar lotada durante os fins-de-semana.
O único acesso até à Praia da Dona Ana é a descida por um longo lance de degraus, que tornam a praia inadequada para visitantes idosos, ou famílias com cadeiras de bebé. Na praia, as espreguiçadeiras e os guarda-sóis podem ser alugados.
O nome da praia foi dado em homenagem à freira Ana, que vivia no convento das freiras de Lagos. Durante a 1ª Guerra Mundial, os soldados invadiram o convento e assassinaram todas as freiras, à excepção de Dona Ana, que tinha acesso a um túnel entre o convento e a praia. Dona Ana fugiu pelo túnel e foi a única que sobreviveu.
Em setembro de 2013 a praia de Dona Ana foi considerada pela revista espanhola Condé Nast Traveller a melhor praia do mundo e “a mais bonita de Portugal”, onde se considera que brilha pela “cor turquesa das suas águas que sobressai entre as escarpas naturais.

Ler mais:
http://www.lagosportugalguide.com/pt/praia-da-dona-ana-lagos-pt.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Praia_de_Dona_Ana

Jardim das Barrocas


Em pleno centro histórico da cidade de Barcelos encontra-se uma das mais magníficas obras de arte da jardinagem do Minho e seguramente do país. Trata-se do Jardim das Barrocas, também conhecido por Passeio dos Assentos ou Passeio das Obras.
Construído durante o século XVIII como parte integrante do Templo do Senhor da Cruz ou Igreja do Bom Jesus da Cruz, a qual se situa mesmo em frente no largo da Porta Nova, os jardins em estilo rococó, apresentam um passeio com muro de onde sobressaem grandes janelões com vistas para o jardim, além de uma entrada monumental entre obeliscos e fontes.
A sua extraordinária beleza e o aspecto cuidado com que são mantidos graças ao esforço empenhado dos funcionários do município barcelense fazem destes jardins um verdadeiro cartão-de-visita da cidade de Barcelos.

Fonte: https://bloguedominho.blogs.sapo.pt/jardim-das-barrocas-em-barcelos-e-uma-2960096

Aqueduto de Serpa


O Aqueduto da cidade alentejana de Serpa é uma obra invulgar no nosso País, dado a sua insólita configuração, e por se tratar de um empreendimento particular. Com efeito, este Aqueduto foi concebido para abastecer, não uma população ou uma comunidade conventual, mas somente para prover às necessidades de consumo privado de uma casa senhorial de Serpa - o Solar dos Condes de Ficalho, residência nobre, que se integra num dos panos de muralha do castelo local. 
A estrutura assenta em 19 arcos de volta perfeita, sobre parte da muralha da vila e o canal do aqueduto, percorrendo uma extensão que vai da nora ao palácio. 
O aqueduto foi erguido nos finais do século XVII, sob o patrocínio de D. Francisco de Melo, eminente figura da nobreza local, que se tornou conhecido pela sua participação nas guerras da Restauração. 
Esta estrutura particular de abastecimento de água nasce nos arredores da cidade, aproveitando uma nascente de água que brota numa serra próxima. Já no final do seu percurso, os elevados pilares do aqueduto, que sustentam as arcadas de volta perfeita, assentam directamente na muralha do Castelo de Serpa, formando uma insólita e contrastante estrutura arquitectónica. Neste invulgar conjunto é de destacar ainda a imensa nora mourisca, que se agrega à muralha, servindo, igualmente, de contraforte ao próprio aqueduto.

Fonte: http://portal.estt.ipt.pt/engcivil/estt3701/Geometria%20pdf/Aquedutos%20de%20Portugal%20Pdf/Aqueduto%20de%20Serpa%20(Beja).pdf

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Campo de golfe da Penha Longa

A Quinta da Penha Longa é, por si só, um lugar histórico relevante, por nela se ter construído o primeiro convento da Ordem de S. Jerónimo em Portugal, datando de 1355 e sendo da responsabilidade de Frei Vasco Martins. Quando as ordens religiosas foram extintas, o convento foi vendido a particulares, sendo o seu segundo proprietário o conde de Penha Longa, Sebastião Pinto Leite, também Visconde de Gandarinha.
Hoje, o Penha Longa Resort, é um dos resorts de luxo mais impressionantes de Portugal, oferecendo uma rara oportunidade de explorar a beleza deslumbrante das montanhas de Sintra, enquanto desfruta de acomodações elegantes, restaurantes de classe mundial, campeonatos de golfe e um luxuoso spa e wellness centre.
Situado na orla do Parque Natural de Sintra-Cascais, o Penha Longa é um soberbo campo de golfe situado numa propriedade repleta de história.
Movimentos arrojados, abordagens corajosas e greens artísticos, contrastando com a beleza da serra de Sintra, deram ao campo de Golfe do Penha Longa Resort um lugar de destaque entre os 30 melhores campos de golfe da Europa Continental. Com 27 buracos e desenhado pelo famoso Robert Trent Jones Jr, possui os circuitos Atlântico, e Mosteiro, cada um oferecendo uma experiência diferente através das colinas de Sintra e do próprio resort.
Este campo de 18 buracos, emocionante em cada jogada, está integrado num terreno inclinado com vistas esplêndidas sobre o mar. Os greens elevados e os interessantes obstáculos de água, dos melhores do circuito europeu, requerem um elevado nível de precisão por parte dos jogadores. Em 2009, o campo sofreu profundas alterações, incluindo um sistema de irrigação mais avançado, bunkers renovados e replantação dos fairways e tees. O buraco mais famoso é o 6.º, um Par 5 junto a um elegante aqueduto romano.

Ler mais:
http://www.penhalonga.com/pt/golfe
http://www.portugal-live.net/P/golf/sintra.html
http://www.golf4you.pt/campos/38/penha-longa-mosteiro-
http://www.portugal-live.net/P/golf/sintra.html

Praça D. Pedro IV (Rossio)

A Praça de D. Pedro IV, mais conhecida pelo seu antigo nome de Rossio delimita a norte a área da Baixa Pombalina e é, desde há seis séculos, o coração da cidade de Lisboa.
Com o terramoto de 1755, e a reconstrução que se seguiu, a Praça D. Pedro IV passou a estar rodeada por uma série de edifícios pombalinos que foram aproveitados para o comércio. Hoje, muito do movimento da cidade de Lisboa passa também por aqui, em grande parte devido à proximidade da Estação do Rossio.
No lado norte da praça podemos também encontrar o Teatro Nacional D. Maria II, construído entre 1846 e 1849. Nos anos seguintes a praça é arborizada e são colocadas as duas fontes monumentais ainda existentes. Em 1848, por iniciativa do General Eusébio Pinheiro Furtado, o pavimento é calcetado com calçada portuguesa em basalto e calcário, em padrões ondulantes. Foi um dos primeiros desenhos desse tipo a decorar os pavimentos da cidade.
No centro da praça, ergue-se a estátua de D. Pedro IV, vigésimo-oitavo rei de Portugal e primeiro imperador do Brasil independente, inaugurada em 1870, sendo a estátua de bronze de Elias Robert, o pedestal executado por Germano José de Salles, e o traço arquitectónico de Jean Davioud.
Ao longo destes seis séculos de história da existência desta praça, surgiram muitas alterações no estilo de vida das pessoas que a frequentam. No entanto, permanecem até aos nossos dias muitas das tradições de outrora.
Por exemplo, ainda hoje, muitos lisboetas continuam a frequentar o Café Nicola, que fica no lado ocidental da praça e que em tempos foi frequentado por Bocage, ou então a Pastelaria Suíça, que fica do lado oriental da praça.

Ler mais:
http://www.historiadeportugal.info/praca-de-d-pedro-iv/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Praça_D._Pedro_IV

Cemitério militar português de Richebourg

A I Guerra Mundial inaugurou um processo de massificação da morte nunca antes experimentado. O quantitativo de soldados perecidos que se acumulava nos campos de batalha, em terra de ninguém, inicialmente sepultados em cemitérios civis próximos da frente, cuja sustentabilidade espacial rapidamente se esgotava, despertou uma necessária reacção das forças dirigentes envolvidas no confronto. Procurou-se rapidamente regulamentar e criar cemitérios militares de forma a evitar a presença eminente da morte, não só pelos efeitos na moral das tropas e no agravamento das condições de saúde na frente, mas acima de tudo para evitar o retorno desta visível massa de corpos a casa.
Em Portugal, a primeira legislação para tratamento dos mortos de guerra portugueses na frente europeia surge em 1917. Procurou-se regulamentar esta situação com a estruturação de um serviço, futuramente denominado Comissão Portuguesa das Sepulturas de Guerra (CPSG), responsável pela identificação, concentração e inumação dos corpos. Face a uma limitação de recursos, exigiu-se da CPSG um esforço acrescido para concentrar os corpos espalhados pelo território da Flandres em cemitérios militares exclusivamente portugueses, criados para tal com a devida e necessária monumentalidade.
O cemitério militar português de Richebourg é um cemitério militar da Primeira Guerra Mundial, localizado no território do município de Richebourg, no departamento francês de Pas-de-Calais. É o único cemitério militar exclusivamente português em França.
Patrocinado pela CPSG, este cemitério português, construído nos anos 30, segundo o projecto do arquitecto Tertuliano Lacerda Marques, reúne 1831 militares mortos na frente europeia durante a I Guerra Mundial. Integra ainda um grande memorial, o Altar da Pátria, destinado a revalorizar o ideal do patriotismo e a sacralizar a memória dos que caíram em defesa do país.
O cemitério português, no norte de França, é um dos "locais funerários e memoriais da I Guerra Mundial (Frente Ocidental)" que integraram, em abril de 2014, a "lista indicativa" de França para futuras candidaturas a património da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Ler mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cemitério_militar_português_de_Richebourg
http://www.memorialvirtual.defesa.pt/Paginas/Cemiterios.aspx
https://acervo.publico.pt/culturaipsilon/noticia/cemiterio-militar-portugues-de-richebourg-lavoue-1664908
https://www.dn.pt/sociedade/interior/cemiterio-portugues-de-richebourg-em-lista-para-candidatura-a-unesco-5640916.html

Forte Jesus de Mombaça