Embora a data precisa de construção do castelo seja desconhecida, os estudiosos admitem que terá ocorrido, juntamente com outros, na época da Reconquista cristã, no século XII, durante o reinado de D. Afonso Henriques.
Terá sido um dos vário castelos (juntamente com os de Almourol, Tomar, entre outros) construídos pela Ordem dos Templários em Portugal.
Sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), diante da extinção da Ordem dos Templários pelo Papa (1311-1312), o soberano procedeu a transferência do património da Ordem no país para a Ordem de Cristo (1317).
Tendo D. Manuel I (1495-1521) visitado a vila e seu castelo (1509), determinou-lhe a reconstrução da antiga torre medieval. Posteriormente, passando o Foral Novo à vila (1 de Junho de 1512), outras melhorias devem ter tido lugar, das quais é testemunho o brasão de armas manuelino inscrito sobre o portão principal.
No século XVII, o conde de Castelo Melhor reformou o antigo castelo, adaptando-o a residência senhorial.
No início do século XIX, à época da Guerra Peninsular, foi vítima do saque e do incêndio da povoação, infligido pelas tropas de Napoleão, sob o comando do general André Massena, que regressavam, derrotadas, das Linhas de Torres (1811). Na ocasião, perderam-se os originais dos forais concedidos à vila, consumidos com o edifício dos Paços do Concelho.
Abandonado posteriormente, conheceu a ruína, que o recobriu de extenso matagal.
Foi classificado como Monumento Nacional, por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. Na década de 1940, foram-lhe promovidas obras de consolidação e restauro parcial, a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN).
Novas campanhas de intervenção e restauro tiveram lugar em 1975 e entre 2000 e 2001, voltadas para a recuperação e valorização da torre de menagem.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Pombal
Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71165/
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