A Sé Catedral da cidade do Porto, situada no coração do centro histórico da cidade, é um dos principais e mais antigos monumentos de Portugal.
A sua construção teve início durante o século XII e ficou terminada no início do século XIII, tendo sido construído num estilo românico. No entanto, são poucas as características iniciais que se mantiveram até aos nossos dias, visto eu o edifício sofreu diversas obras de remodelação ao longo dos séculos. Ainda assim, algumas das propriedades iniciais que se mantêm são o corpo de três naves da igreja com cobertura com formato de abóboda de canhão. Mantém-se também a sua bela rosácea de estilo românico e os arcobotantes que sustentam a abóboda da nave central.
A Sé portuense, de origem românica fica situada no monte da Penaventosa, também chamado de Terreiro da Sé. Conta-se que a primeira pedra foi assente pela rainha Dª Teresa viúva do conde D. Henrique, só vindo a ser concluída já no reinado de D. Dinis.
A sua decoração primitiva foi baseada na Sé velha de Coimbra. No entanto com o passar dos tempos esta catedral sofreu diversas alterações que lhe apagaram os traços primitivos.
O claustro velho é certamente o remanescente do antigo cemitério do bispo, o espaço de imunidade existente em torno das igrejas. Mas foi em torno do claustro gótico que, a partir dos finais do séc. XIV, se organizaram as dependências da catedral : a sacristia, resultando provavelmente da adaptação de um anterior espaço de reuniões do Capítulo; a Casa do Cabido, construída no inicio do séc. XVIII sobre um dos espaços alpendrados que envolviam a Catedral; e as capelas funerárias de João Gordo, de construção medieval, ou a de S.Vicente, obra do séc. XVI.
A fachada principal é enquadrada por duas torres. O portal, agora em estilo rococó, substituiu o primitivo em estilo românico destruído em 1722.
A sua construção é sustentada por colunas encimadas por um frontão, tendo a meio um varandim com pequenas colunas. Na parte superior a rosácea encontra-se uma sinecura com a imagem de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da catedral, pertencente ao século XVIII. Esta rosácea, datada do século XIII, foi sempre conservada. Tem a sustentar-lhe os raios arcos tribolados e a envolve-la folhas de figueira. Há duas cruzes a rematar a construção, uma em estilo românico e a outra em estilo gótico.
Este templo está dividido em três naves, sendo a central de maior altura que as colaterais. As naves estão cobertas por abobadas ogivadas e os arcos assentam em pilastras dispostas em feixes, toda a decoração é fitomórfica (motivos vegetais), iluminada pela esplendorosa rosácea e pelas frestas altas do clerestório do transcepto a luz penetra nas naves central e colaterais numa conjunção harmoniosamente celestial.
Ler mais:
http://www.monumentos.gov.pt/site/app_pagesuser/sipa.aspx?id=1086
http://www.historiadeportugal.info/catedral-do-porto/
http://www.diocese-porto.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=877:igreja-da-se-catedral-do-porto
https://www.tudosobreporto.com/catedral-se-porto
http://www.portoxxi.com/cultura/ver_edificio.php?id=1
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