quarta-feira, 4 de abril de 2018

Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina


O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina é uma área protegida que abrange uma faixa do litoral sudoeste de Portugal Continental, no sul do litoral alentejano e no barlavento algarvio, entre São Torpes e Burgau, com uma extensão de 110 km.
Esta Área Protegida, com uma grande diversidade de habitats costeiros, foi classificada a fim de preservar a sua diversidade traduzida na presença de uma flora enriquecida pela presença de vários endemismos e de uma fauna em que a avifauna e ictiofauna detêm um papel destacado.
A costa sudoeste, como, por vezes, é denominada esta zona, corresponde a uma área de interface mar-terra com características muito específicas que lhe conferem uma elevada diversidade paisagística, incluindo alguns biótopos que suportam uma elevada biodiversidade, tanto florística como faunística.
Em termos de paisagem trata-se de uma faixa litoral marginada por um planalto costeiro com falésias abruptas e muito recortadas que escondem pequenas praias de areia.
Acrescentem-se troços de arriba baixa, cordões dunares, um infindável cortejo de ilhotas e recifes, a ilha do Pessegueiro, o estuário do Mira, o cabo Sardão, o promontório de Sagres... Os xistos de Arrifana e Odeceixe e os calcários de Sagres contrastam com sistemas dunares tão diversos quanto os de Milfontes ou do Sardão.
Aqui, avistam-se muitas espécies de aves, como as raras águias pesqueiras, mas o destaque maior vai para as cegonhas-brancas, por ser este o único local do mundo em que elas nidificam nos rochedos marítimos. Outra raridade são as lontras, pois este também é o único lugar em Portugal e um dos últimos na Europa, onde é possível encontrá-las em habitat marinho. Da flora, que inclui o maior número de espécies prioritárias no país, fazem parte espécies que só aqui existem, e que têm nomes como a Biscutella vicentina ou o Plantago Almogravensis
As praias, muito procuradas pelos surfistas, são das melhores do país. A variedade é enorme, encontrando-se extensos areais ou pequenas praias aninhadas entre arribas e rochas. De entre tantas, pode-se referir Porto Covo, Malhão, Vila Nova de Milfontes, Almograve, Monte Clérigo, Arrifana e a Praia do Amado. Os acessos nem sempre são fáceis e, portanto, poder-se-á descobrir muitas outras que se mantêm em estado quase selvagem.

Ler mais:
http://www2.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnsacv
http://www2.icnf.pt/portal/turnatur/visit-ap/pn/pnsacv/inf-ger
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/parque-natural-do-sudoeste-alentejano-e-costa-vicentina

terça-feira, 3 de abril de 2018

Termas de Caldelas


As Termas de Caldelas situam-se na freguesia de CaldelasAmares.

A estância termal de Caldelas surgiu nos finais do primeiro quartel do séc. XX. As águas minero-medicinais localizam-se na encosta do Monte de São Pedro Fins, junto ao leito do Alvito, brotando ao longo de um filão de granito porfiróide, em múltiplas nascentes que surgem através de sucessivas diáclases.
As indicações terapêuticas destas termas dirigem-se, principalmente, para o aparelho digestivo, reumatismo, aparelho respiratório e para algumas dermatoses crónicas.
Independentemente das suas indicações terapêuticas específicas, a frequência da estância termal traz benefícios gerais, através de um repouso-activo, alimentação saudável e balneoterapia relaxante.



Ler mais:
http://www.termasdeportugal.pt/estanciastermais/Termas-de-Caldelas/
http://www.cm-amares.pt/termasdecaldelas
https://lifecooler.com/artigo/comer/termas-de-caldelas/337810

Palácio do Freixo


Edificado por volta de 1742, o Palácio do Freixo – importante monumento da cidade do Porto - é um dos mais belos exemplares do barroco civil português.

Com projecto da autoria do conhecido Arquitecto Nasoni, este Palácio emblemático foi mandado erigir pelo Deão da Sé do Porto, D. Jerónimo de Távora e Noronha - Senhor abastado de Entre Douro e Minho, e responsável pela vinda do famoso arquitecto italiano para a cidade do Porto.
Em 1850 é vendido a António Afonso Velado, rico comerciante do burgo, nobilitado em 1865 pelo rei D. Luís – Barão e Visconde do Freixo, passando a constituir a sua residência particular.
Mais tarde, o edifício e jardins foram vendidos à Companhia Harmonia que aí instalou uma fábrica de moagem, ampliada entre as décadas de 50 e 60.
Foi classificado Monumento Nacional em 1910 e, em 1986, o Estado adquiriu o Palácio às Moagens Harmonia para aí instalar um centro de formação profissional. 
O Palácio é cedido pela Câmara municipal do Porto ao Grupo Pestana, para a construção da maior Pousada de Portugal – a Pousada do Freixo.
A Pousada do Freixo é constituída por dois edifícios: o edifício do Palácio – onde se situa o restaurante, bar, salas de estar e salas de reuniões que se encontra ligado ao edifício da antiga Fábrica de Moagens Harmonia, onde actualmente se situam 88 quartos com magnifica vista sobre o rio.
       Fonte: https://portugalvirtual.pt/pousadas/porto/pt/index.html

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70403/

Igreja matriz de Torre de Moncorvo


A Igreja de Nossa Senhora da Assunção, matriz de Torre de Moncorvo, uma das mais belas em Portugal no estilo maneirista, ergue-se no local onde outrora existia a igreja medieval de Santa Maria. Iniciou-se a sua construção na primeira metade do séc. XVI, prolongando-se até aos primeiros anos do século seguinte.
A fachada principal com a sua torre saliente transmite-nos uma forte sobriedade, exuberância e elegância que contagia o resto do edifício, não menosprezando o seu belo pórtico em estilo Renascentista. Esta foi dividida em duas partes, a superior, formada pela parte maciça da torre sineira, e a inferior, pertencente ao pórtico central e às duas ordens de nichos que o sobrepujam.
O interior tal como o exterior apresenta uma sobriedade e elegância, com os seus cinco tramos de naves simetricamente abóbadados.  
Na capela-mor pode ser admirado o grandioso retábulo de talha barroca da autoria do mestre bracarense Jacinto da Silva, que o executou entre 1752 e 1754, cujo desenho exprime bem a qualidade cenográfica do estilo barroco, na sua versão mais esplendorosa ainda herdeira dos faustos da época de D. João V, com as suas colunas salomónicas enquadrando a tribuna, anjos alados nos remates e o habitual repertório ornamental naturalista de motivos vegetalistas e concheados. As pinturas murais da capela-mor, já ao gosto rococó, devem-se ao pintor Francisco Bernardo Alves, que as executou em 1779.
Esta opulenta e exuberante Igreja Matriz está classificada como Monumento Nacional desde 1910.

Ler mais:
https://www.visitarportugal.pt/distritos/d-braganca/c-torre-moncorvo/torre-moncorvo/igreja-matriz
http://patrimonionoterritorio.gov.pt/patrimonio/index.php?action=getDetalheMonumento&id=85
http://culturanorte.gov.pt/pt/patrimonio/igreja-de-torre-de-moncorvo/
http://www.portugalnotavel.com/igreja-de-nossa-senhora-da-assuncao-matriz-de-torre-de-moncorvo/

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Leitão à Bairrada



O leitão da Bairrada é uma das mais conhecidas iguarias da gastronomia portuguesa, e com maior incidência no centro do país. É, aliás, uma das 7 Maravilhas Gastronómicas e normalmente é consumida em dias de festa, mas os restaurantes estão cheios diariamente com quem por ali passa e também com muitos turistas.

Para ser um leitão bom e devidamente degustado, deve seguir-se os seguintes procedimentos:
 – O peso ideal do animal deve ser entre 7 a 8 Kg;
– O tempero do leitão tem alho, pimenta, sal, salsa, manteiga de porco e loureiro;
– O leitão deve ser assado num pau de aço inox ou com pau de loureiro; 
– O sabor é diferente (e melhor) se for assado num típico forno a lenha bairradino, usado para cozer também pão e broa;
– O leitão demora cerca de duas horas até ficar assado devidamente – vai sendo virado para ficar assado de forma uniforme e com a pele crocante q.b.;
– O empratamento é feito com a pele virada para cima, sem sobrepor os pedaços;
– O leitão pode ser comido frio (até numa sande com o pão da Melhada), mas estará melhor quando é quente ou morno, acabado de sair do forno;
– Acompanhamentos: apesar de a maior parte dos restaurantes servir batata frita com o leitão, a forma tradicional serve batata cozida com casca. Explicando melhor, o leitão já tem gordura suficiente, daí servir-se só e simplesmente com batata cozida, laranja às rodelas e salada de alface. São os melhores acompanhamentos para provar da melhor forma o leitão e cortar a gordura inerente do prato;
– Vem com um molho picante à parte para quem quiser (ainda) mais picante.
Fonte: http://www.viajecomigo.com/2016/11/05/comer-leitao-da-bairrada/

Leia mais: 

http://www.leitaobairrada.com/pagina_leitao.php?id=5

Estação ferroviária de Vila Franca de Xira



Na Estação Ferroviária de Vila Franca de Xira, os azulejos chamam imediatamente a atenção, distribuindo-se ao longo das fachadas viradas para a gare. A sua colocação remonta a 1939 e o autor é um dos grandes nomes desta área: o pintor Jorge Colaço (1865-1942), responsável, entre outras, pela decoração das estações de São Bento, Marvão-Beirã, Castelo de Vide, Lousã, Évora, etc.
Apesar de terem sido acrescentadas construções recentes em betão, se focarmos o olhar no edifício antigo da gare, facilmente nos apercebemos de como a colocação, quer dos painéis, nomeadamente os do brasão da cidade e logótipo da CP, quer dos frisos, sejam estes à volta das janelas do primeiro andar ou ao nível do rés-do-chão, contribuem para o equilíbrio da fachada. E isto é verdade, quer se observe do lado da linha, quer do exterior.
Os painéis figurativos são nada menos de 20 e correm ao longo de todas as fachadas, embora com predomínio das viradas aos cais. Representam maioritariamente cenas da vida rural ribatejana, de acordo com os estereótipos dos anos 30, desde a colheita dos cereais à criação de touros de lide. Os pescadores tradicionais do Tejo – os avieiros – e suas típicas embarcações a remos também não são esquecidos. A veia historicista de Colaço, tão bem expressa nos painéis de S. Bento, manifesta-se aqui num quadro evocativo da tomada de Goa, situado na fachada exterior da estação.

Ler mais:
https://www.cm-vfxira.pt/uploads/document/file/771/6.pdf
https://www.alamy.pt/foto-imagem-azulejos-da-estacao-ferroviaria-de-vila-franca-de-xira-retratando-a-vida-quotidiana-na-central-do-ribatejo-autor-jorge-colaco-portugal-143387086.html



Farol da Ponta do Pargo

O farol da Ponta do Pargo ergue-se numa arriba, a Ponta da Vigia, o local mais ocidental da ilha da Madeira.

Edificado em 1922, o farol é uma construção da arquitectura civil de equipamento moderno, localizado a 312 metros de altitude. De planta quadrangular, integra-se num edifício de planta em U invertido, de um piso, em que o sistema de iluminação se baseia na óptica em cristal direccional rotativa.
Em 1999 foi classificado como património local de valor cultural, possuindo, desde 2001, um núcleo museológico, onde estão expostas várias peças relativas aos faróis da Madeira, desde fotografias à documentação, concentrando num só espaço a historia destes importantes monumentos para a história do arquipélago.
O Farol da Ponta do Pargo foi o mais visitado, entre todos os faróis portugueses, no decorrer do ano de 2017, com um total de 14.232 visitantes.






Ler mais:
https://www.visitarportugal.pt/distritos/ra-madeira/c-calheta/ponta-pargo/farol
http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/explorar/detalhe/museu-do-farol-da-ponta-do-pargo
http://www.radiocalheta.pt/index.php?action=ver_noticia&id=1397


Forte Jesus de Mombaça