terça-feira, 27 de março de 2018

Área de Paisagem Protegida do Barreiro da Faneca e Costa Norte

A Área da Paisagem Protegida do Barreiro da Faneca e Costa Norte localiza-se na freguesia de São Pedro, concelho da Vila do Porto, na ilha de Santa Maria, nos Açores. Constitui-se em uma paisagem protegida de interesse regional, administrada pela Região Autónoma dos Açores.

Estende-se desde a Ponta dos Frades até à Ponta Norte da ilha e abrange o Barreiro da Faneca e as Baías do Raposo, da Cré e do Tagarete, com uma superfície de 1542ha.
O Barreiro da Faneca é uma extensa superfície de terreno árido e argiloso, pertencendo principalmente à unidade geológica denominada "Formação de Feteiras", constituindo uma paisagem semi-desértica de cor amarelo-avermelhada, única nos Açores. Com altitudes que rondam os 200 metros acima do nível do mar, apresenta-se como uma superfície de relevo ondulado com declives muito suaves, inferiores a 4-5%, e com uma capacidade de drenagem muito reduzida. Nas zonas desprovidas de vegetação é notória a erosão do solo, podendo ser observadas "dunas" causadas pela erosão eólica e hídrica. Apesar de, há algumas décadas, o Barreiro da Faneca apresentar apenas algumas manchas isoladas de vegetação, nos últimos anos tem se verificado um aumento espontâneo desta, de forma que, actualmente, cerca de 70% de sua área encontra-se recoberta por espécies vegetais, das quais se destacam alguns endemismos.
Contígua a este abre-se a baía da Cré, onde se encontram algumas formações sedimentares, como calcários e conglomerados fossilíferos, alguns destes com exemplares fósseis bem preservados.
Na sequência encontra-se a baía do Raposo, também de grande valor paisagístico pelas suas escarpas, queda-d'água e foz da ribeira.
A baía do Tagarete e a zona contígua são importantes, em termos geológicos devido aos seus depósitos de fósseis marinhos.
Este conjunto de baías, limitadas por arribas extremamente declivosas e escarpadas, com alturas entre os 50 e os 150 metros acima do nível do mar, apresentam importância, em termos ecológicos, por essas arribas e o ilhéu das Lagoinhas, se constituírem em importantes locais de habitat e nidificação de várias espécies protegidas de aves marinhas, como o cagarro, o garajau-comum e o garajau-rosado.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_da_Paisagem_Protegida_do_Barreiro_da_Faneca_e_Costa_Norte

Ler mais:
http://parquesnaturais.azores.gov.pt/pt/smaria/o-que-visitar/areas-protegidas/area-de-paisagem-protegida/barreiro-da-faneca

Praia de Mira


Designada por Palheiros de Mira, devido às construções de madeira utilizadas pelos pescadores, a Praia de Mira era na primeira parte do séc. XX uma aldeia piscatória, cujo quotidiano se poderá conhecer no Museu Etnográfico, a funcionar precisamente num palheiro restaurado. 
Hoje em dia, é uma estância balnear concorrida, com areias brancas e finas rodeadas por dunas e banhadas pela ondulação forte do Oceano Atlântico, que atrai muitos surfistas. Para lá das dunas, a Mata Nacional, onde o aroma a pinheiro predomina, esconde a Lagoa da Barrinha, com águas serenas, excelentes para a vela, canoagem ou windsurf.
Em meados dos anos 50 existiam mais de 600 construções em madeira. 
A maior originalidade deste aglomerado de pescadores/agricultores era exactamente a sua arquitectura de madeira que, sem ser exclusiva nesta região completamente desprovida de pedra e com abundância de pinhais, adquiriu aqui a sua expressão mais pura, as casas chegavam a atingir dois e mesmo três andares, possuindo dimensões não encontradas noutras praias e formavam a quase totalidade da povoação até ao final dos anos 60, a própria capela, junto da praia e ainda existente, é de madeira, pintada de azul e branco e é um dos principais símbolos desta povoação. 

Ler mais:
https://www.visitportugal.com/pt-pt/content/praia-de-mira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Praia_de_Mira

Casa das Obras do Fidalgo



Fica em Vila Boa de Quires, no concelho de Marco de Canaveses, a fachada daquilo que seria um monumental Palácio, mandado edificar pelo Fidalgo António de Vasconcelos Carvalho e Menezes. No entanto, a construção que data de meados do seculo XVIII nunca passou para além da fachada. Não se sabe exatamente o motivo mas sem descendentes diretos o fidalgo poderá ter-se desinteressado do projeto, deixando-o ao seu irmão. 
Apesar do seu estado ruinoso e abandonado, tem uma grande profusão de detalhes decorativos, e é considerada uma das mais extensas e imponentes fachadas barrocas da arquitectura portuguesa. O mistério das razões da não conclusão das obras permanece…
O facto de nenhum dos proprietários seguintes ter dado continuação a esta construção acabou por lhe dar o nome de "Obras do Fidalgo" ou "Casa das Obras".
Esta monumental fachada barroca foi considerada "Imóvel de Interesse Público", pelo Decreto-lei n.º 129/77, de 29 de Setembro de 1977. 


Ler mais:

http://www.baixotamega.pt/pages/285/?geo_article_id=1188


Rossio de Viseu


Emoldurado por alguns dos mais interessantes edifícios da cidade, o Rossio é o coração e a "sala de visitas" da cidade de Viseu. Este espaço, onde nos finais do século XVIII se adoptou a moda europeia do passeio público, foi desde a era de Quinhentos o local de eleição dos viseenses para socializar. Actualmente o espaço continua a atrair a população local e os visitantes, que por ali podem usufruir de momentos de lazer entre as esplanadas, à sombra fresca das tílias e apreciando as cenas da vida quotidiana antiga pintadas no painel de azulejos que rodeia o espaço, desenhado por Joaquim Lopes em 1931.
Se se quiser aproveitar os espaços verdes, pode-se descansar no Jardim das Mães ou na vasta área arborizada do Jardim Tomás Ribeiro. No Parque Aquilino Ribeiro, as diversas espécies botânicas convivem com um lago e zonas relvadas, descobrindo-se por entre este pedaço de natureza a capela seiscentista dedicada a Nossa Senhora da Vitória.
Marcando presença no Rossio, os Paços do Concelho foram construídos em 1887, passando a dominar a estética urbana do centro da cidade. O edifício, de linhas sóbrias e paredes brancas, com portas e janelas emolduradas a pedra, ergue-se majestoso e não deixa ninguém indiferente. No interior, pode apreciar um lustre de ferro forjado feito por Arnaldo Malho, o trabalho em madeira do mestre António Loureiro que decora o Salão Nobre, os azulejos coloridos que ladeiam a escadaria e as pinturas do tecto assinadas pelo pintor viseense José de Almeida e Silva.

Fonte: http://www.centerofportugal.com/pt/rossio-de-viseu/

Ler mais:
http://www.cm-viseu.pt/index.php/diretorio/cultura/projectos-municipais-2/im/2-viseu-naturalmente/detail/144-23-5-festival-de-msica-da-primavera-concerto-de-abertura-13-04-2012?tmpl=component

Fragata "D. Fernando II e Glória"


A Fragata D. Fernando II e Glória, construída em Damão em 1843, foi o último navio à vela da Marinha Portuguesa e o último navio a fazer a “Carreira da Índia”, navegando mais de 100.000 milhas. Os estaleiros de Damão foram os escolhidos pelo facto de a mão-de-obra ali ser mais barata e porque, num enclave que lhe ficava próximo (Nagar Aveli), existia uma extensa floresta de árvores de teca, madeira excepcional para a construção de navios.
O navio aparelha em galera com 4 mastros, de vante para ré: o gurupés, o traquete, o grande e a mezena que, no caso da galera, é designado por “gata” por envergar pano redondo, como nos outros mastros principais.
Em termos de armamento e como fragata o navio foi construído para ser equipado com 50 peças, 28 na bateria e 22 no convés. No entanto nunca andou armado como fragata propriamente dita, sendo o armamento em número inferior e adaptado a cada missão. De referir que durante a sua vida operacional este navio nunca chegou a travar qualquer combate.
A sua viagem inaugural, de Goa a Lisboa, decorreu entre 2 de fevereiro e 4 de julho de 1845.
Foi utilizada no transporte de tropas, colonos e degredados para Angola, Índia e Moçambique. Participou em operações navais de guerra no Ultramar Português. 

Em setembro de 1865 a D. Fernando substituiu a nau Vasco da Gama como Escola de Artilharia Naval, fazendo viagens de instrução até 1878. Nesse ano, fez a sua última missão no mar, realizando uma viagem de instrução de guarda-marinhas aos Açores.
Em 1940 cessou o seu uso pela Marinha Portuguesa, sendo a fragata transformada em Obra Social da Fragata D. Fernando, uma instituição social que se destinava a albergar e a dar instrução e treino de marinharia a rapazes oriundos de famílias pobres.
Em 1963, um violento incêndio destruiu uma grande parte do navio, ficando abandonado no Tejo.
Entre 1992 e 1997 a fragata foi recuperada pela Marinha Portuguesa, recorrendo ao Arsenal do Alfeite e aos estaleiros Rio-Marine de Aveiro.
O navio esteve exposto na Expo 98. Desde então é um navio museu da Marinha Portuguesa, estando actualmente, desde 1 de Março de 2008, em doca seca, em Cacilhas (Almada), onde tem vindo a receber trabalhos de manutenção.

Ler mais:
http://www.marinha.pt/pt-pt/marinha/cultura/Paginas/Dom-Fernando-Gloria.aspx
http://ccm.marinha.pt/pt/dfernando
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dom_Fernando_II_e_Gl%C3%B3ria_(fragata)

Elevador de Santa Justa


O Elevador de Santa Justa, também conhecido como Elevador do Carmo, é um dos monumentos mais interessantes da Baixa, centro histórico lisboeta. Concebido por Raoul Mesnier du Ponsard, o elevador liga a Baixa ao Bairro Alto e apresenta um design neogótico romântico. 
Abriu em 1902, altura em que funcionava a vapor, e em 1907 começou a trabalhar a energia eléctrica, sendo o único elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço público. Feito inteiramente de ferro fundido e enriquecido com trabalhos em filigrana, o elevador dentro da torre sobe 45 metros e leva 45 pessoas em cada cabine (existem duas). 
O Elevador de Santa Justa é uma maravilha da era industrial, com a estrutura de ferro exterior formando arcos neogóticos gloriosos, enquanto no interior duas sumptuosas cabines de madeira envernizada elevam os passageiros em grande estilo.
Trata-se de uma das atrações turísticas mais únicas de Lisboa e através do topo da plataforma de observação existem magníficas paisagens sobre o centro da cidade.






Ler mais:
https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-elevador-de-santa-justa-e-miradouro-14011
https://pt.wikipedia.org/wiki/Elevador_de_Santa_Justa
http://www.lisbonweekendguild.com/pt/elevador-de-santa-justa-lisboa-pt.html

Pelourinho de Muxagata



A outorga do Foral Novo, por D. Manuel, em 1519, antecedeu em pouco tempo a edificação do actual pelourinho de Muxagata. 
Este ergue-se num largo muito central, empedrado e com bastante inclinação, onde também se situa a antiga Casa da Câmara, Tribunal e Cadeia da Comarca. O soco, semi-embebido no pavimento desnivelado, é formado por sete degraus poligonais (oitavados), sendo apenas quatro destes visíveis na cota mais alta. Apenas os três degraus superiores possuem rebordo (curvo), sendo os restantes de factura mais singela, e o último muito rústico, sendo provável que tivesse estado totalmente enterrado. A coluna, oitavada e de faces lisas, assenta directamente sobre os degraus, embora o fuste possua um chanfro, ao modo de base, na parte inferior. Sustenta um capitel oitavado com remate em gaiola, integrando um colunelo central liso como suporte da cobertura, e oito colunelos de secção circular, também lisos, assentes em mísulas compostas, em torno do capitel, rematados por pequenos pináculos torneados. A cobertura da gaiola, piramidal, é encimada por uma esfera armilar com haste em ferro, esta última já moderna. 
O remate em gaiola, visível igualmente em outros pelourinhos da região (Trancoso, Almendra, Vilar Maior, Catelo Rodrigo e Fornos de Algodres, entre outros), é particularmente curioso por reproduzir a "gaiola" medieval onde se encerrariam os condenados em exposição pública, prática que em Portugal se supõe rara; este tipo de pelourinhos conserva, no entanto, a evocação deste forte símbolo da aplicação da justiça municipal. 

                       Fonte: Direcção-Geral do Património Cultural


Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72851/
http://www.monumentos.gov.pt/site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=1523

Forte Jesus de Mombaça