sábado, 24 de novembro de 2018

Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres de Paranaguá

A Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres de Paranaguá, também conhecida como Fortaleza da Barra ou Fortaleza de Paranaguá, localiza-se na praia da Fortaleza, no sopé do morro da Baleia, na ilha do Mel, litoral do estado do Paraná, no Brasil.
Dominando a barra do canal grande de acesso à baía de Paranaguá, esta fortificação destinava-se à defesa estratégica da antiga vila de Paranaguá, garantindo a segurança do seu ancoradouro, quinze milhas adiante, onde era embarcado o ouro, a madeira e, mais tarde, a erva-mate extraídos da região, contra os corsários e espanhóis que frequentavam aquele trecho do litoral.
Segundo instruções recebidas do Marquês de Pombal, foi erguida de 1767 a 1769, por determinação do governador da Capitania de São Paulo, Capitão-general D. Luiz Antônio de Souza Botelho e Mourão, Morgado de Mateus. Os recursos foram obtidos à custa de uma subscrição forçada, aberta desde 1765 entre os moradores da Vila de Paranaguá, que também teriam contribuído com mão-de-obra, materiais e mantimentos. Outros recursos financeiros teriam sido fornecidos pela Junta da Fazenda da Capitania de São Paulo.
A Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres insere-se no grupo das fortificações orgânicas, desenhada que foi adaptando-se às condições topográficas do terreno. No sopé de um morro, sua estrutura desenvolve-se em cinco lances de muralhas de alvenaria de pedra e cal com 10 metros de altura, material extraído do próprio local. Os espaços abobadados sobre o terrapleno foram utilizados como Casa da Guarnição e Prisão, tendo sido levantados os Quartéis da Tropa ao abrigo da cortina interna da muralha. O tratamento nobre em cantaria do conjunto da portada a leste, encimado por uma grande concha esculpida em um único bloco de pedra, revela a preocupação estética dos construtores. O brasão da realeza sobre o portão, um grupo de carantonhas e uma placa epigráfica completam a composição do conjunto, recuado em relação ao alinhamento das muralhas, e ladeado por guaritas nos vértices das muralhas.
Foi originalmente artilhada com duas peças de calibre 24 libras, duas de 18 e duas de 12.
A fortaleza foi construída sob a invocação de Nossa Senhora dos Prazeres, por ser a santa padroeira da “Casa de Mateus”.

Ler mais:
http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=188
http://fortalezas.org/?ct=fortaleza&id_fortaleza=433
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fortaleza_de_Nossa_Senhora_dos_Prazeres_de_Paranaguá

Pastéis "Jesuítas"

Os Jesuítas são uns famosos pastéis típicos da doçaria tradicional portuguesa, que encontramos facilmente em qualquer pastelaria do país e cuja receita tem mais de 100 anos. Embora não haja certezas relativamente à origem deste doce, cuja receita tem variantes, sobretudo na cobertura, os jesuítas genuínos são os de Santo Tirso.
Ainda hoje se desconhece a razão do nome desta receita – há quem defenda que se deve ao seu formato, uma imitação do trajar dos monges jesuítas, ou que a receita seja de origem conventual… O que se sabe é que este pastel folhado surgiu em Portugal pela mão de um pasteleiro espanhol que trabalhou na conceituada Confeitaria Moura, ainda hoje existente em Santo Tirso, e que foi ele quem deu o nome à iguaria. As versões relativamente à origem do nome parecem convergir, pois este cozinheiro teria trabalhado como cozinheiro numa comunidade de padres jesuítas, em Bilbao.
A verdade é que eles fazem parte, actualmente, da típica doçaria portuguesa e muito embora possam apresentar algumas variantes, é um pastel conhecido e apreciado em todo o país.
Esta massa folhada recheada e coberta de merengue, cortada em triângulos alongados, que faz o doce típico de Santo Tirso, é confecionada com farinha, manteiga, ovos, açúcar, canela, água e sal.

Ler mais:
http://www.docesregionais.com/jesuitas-santo-tirso/
http://eumaiguariaportuguesacomcerteza.blogspot.com/2013/01/jesuitas-santo-tirso-os-jesuitas_21.html
https://www.e-konomista.pt/artigo/jesuita/

Cemitério da Conchada



O cemitério de Coimbra foi implantado na antiga Quinta da Conchada e inaugurado a 1 de Outubro de 1860 pelo Presidente da Câmara da época, Venâncio Rodrigues. A partir das décadas de 70 e 80 do séc. XIX, as famílias mais ricas e importantes da cidade começaram a interessar-se pela aquisição e construção de jazigos que transformaram em verdadeiras obras de arte com magníficas demonstrações da excelência dos afamados canteiros conimbricenses.
A entrada faz-se através de um portão encimado por um magnífico trabalho de ferro forjado onde se destaca um imponente anjo.
O mais imponente e monumental jazigo do cemitério da Conchada é o dos condes do Ameal. Ocupa o lugar central para onde convergem as ruelas mais importantes do cemitério. Tem uma planta poligonal, cujo traçado e trabalho de escultura se devem ao famoso canteiro conimbricense João Machado, célebre artista que se destacou, entre muitas outras obras, pela excelência e exuberância da pedra trabalhada no hotel do Buçaco. O desenho é em estilo revivalista neogótico, muito ao gosto da época onde se recuperaram os gostos artísticos da Idade Média e Renascença, dando a origem a novas correntes ditas revivalistas, pois faziam reviver estilos artísticos antigos.
No cemitério existe também o talhão dos combatentes. Trata-se de um recinto exclusivo onde são enterrados os soldados portugueses que, ao logo do século XX, combateram nas diversas guerras em que o nosso país esteve envolvido, nomeadamente a primeira guerra mundial e a guerra colonial.

Fonte (com a devida vénia): 
https://clubepatrimonio.blogs.sapo.pt/24250.html

Paço Ducal de Vila Viçosa

Enquadrando o vasto terreiro onde se ergue a estátua equestre de D. João IV, o O Paço Ducal de Vila Viçosa testemunha com rigor não só a evolução da Arte em Portugal, mas também a actividade cultural desenvolvida pela família dos duques de Bragança. 
A sua edificação iniciou-se em 1501 por ordem de D. Jaime, quarto duque de Bragança, mas as obras que lhe conferiram a grandeza e características que hoje conhecemos prolongaram-se pelos séculos XVI e XVII. Resta da primitiva traça o claustro manuelino e as dependências térreas, cujos vestígios mais importantes são as abóbadas e as portas, em arco de ferradura.
Os 110 metros de comprimento da fachada de estilo maneirista, totalmente revestida a mármore da região, fazem deste magnífico palácio real um exemplar único na arquitectura civil portuguesa, onde pernoitaram personalidades de grande projecção nacional e internacional.
De residência permanente da primeira família da nobreza nacional, o Paço Ducal passou, com a ascensão em 1640 da Casa de Bragança ao trono de Portugal, a ser apenas mais uma das habitações espalhadas pelo reino. Nos reinados de D. Luís e D. Carlos as visitas frequentes ao Paço Ducal são retomadas, assistindo-se, ao longo do século XIX, a obras de requalificação que visavam oferecer maior conforto à família real durante as excursões venatórias anuais.
A implantação da República em 1910 levou ao encerramento do Paço Ducal de Vila Viçosa que, por vontade expressa em testamento por D. Manuel II, reabre portas nos anos 40 do século XX, após a criação da Fundação da Casa de Bragança.
Ao longo de toda a visita ao Palácio predominam os frescos e azulejos seiscentistas, os tectos em caixotões e pintados e as lareiras em mármore que distinguem as diversas salas que acolhem importantes colecções de pintura, escultura, mobiliário, tapeçarias, cerâmica e ourivesaria.
Assim, o fundo museográfico do palácio, hoje património da Fundação da Casa de Bragança, é formado por um conjunto de peças antigas, de valor artístico desigual, todavia embelezado pela decoração monumental do interior, antecedido pela escadaria monumental, de alçados recobertos por frescos quinhentistas representando a tomada de Azamor, em 1513, pelo duque D. Jaime.
Na biblioteca, onde se reúnem cerca de 50 000 volumes, incluem-se espécies raras, coleccionadas pelo último rei de Portugal, D. Manuel II.

Ler mais:
http://www.fcbraganca.pt/paco/paco.html
http://www.cm-vilavicosa.pt/pt/site-visitar/oquevisitar/Paginas/Palacio.aspx
https://guiastecnicos.turismodeportugal.pt/pt/museus-monumentos/ver/Paco-Ducal-Fundacao-da-Casa-de-Braganca
"Tesouros Artísticos de Portugal" (1976) - Selecções do Reader's Digest

Quinta Acciaioli


A Quinta Acciaioli fica situada entre a Serra de Sintra e a costa atlântica, junto à vila de Almoçageme, freguesia de Colares, concelho de Sintra. Com uma área total aproximada de 24.000 m2 e uma área construída de cerca de 1.800 m2 distribuída por várias edificações, possui capela na casa Principal, ermida e piscina exterior.
A construção principal remonta ao Séc.XIX. A propriedade é ainda constituída por outras edificações que foram sendo construídas durante a primeira metade do século XX.

Ler mais:
https://www.remax.pt/Quinta-Venda-Colares-Sintra_121961191-80

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Ponte do Caminho Real

A Ponte do Caminho Real localizada na Ponta do Sol, na ilha da Madeira, é uma ponta edificada nos tempos da monarquia portuguesa, esta ponte era parte integrante do primitivo caminho real que ligava a vila da Ponta do Sol à freguesia da Madalena do Mar, passando pelos Anjos.
Até ao séc. XIX, as vias de comunicação terrestres mantiveram as características de veredas e caminhos, muito difíceis de construir e de manter, impondo grande risco para a população que os atravessava.
As dificuldades de transporte e acessos na ilha da Madeira causavam enorme isolamento e atraso no desenvolvimento económico das populações, principalmente no norte da Ilha. Em 1815, a Junta de Agricultura apresentou um projecto ao rei que visava a abertura de uma nova estrada geral, de leste para oeste, com ramificações de norte a sul, que pudesse contribuir para o desenvolvimento do comércio interno de produtos agrícolas. Em 1836, foi instalada uma comissão de estradas na Madeira, havendo desde então registo de abertura e reparações de estradas, veredas, pontes e túneis. As estradas desenvolvidas nessa época foram denominadas estradas reais.
A Ponte do Caminho Real é uma estrutura que constitui uma das poucas memórias ainda existentes dos tempos em que os acessos eram penosos.

Ler mais:
http://aprenderamadeira.net/vias-rodoviarias/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_do_Caminho_Real
https://pontadosol.wordpress.com/2007/10/23/ponte-do-caminho-real-ponta-do-sol/

Miradouro do Pontal



Ponto privilegiado de observação da paisagem e da vegetação luxuriante das margens do Guadiana. Daqui o visitante poderá ter uma visão mais amplia do rio e da suas margens.

Fonte:
http://www.cm-alcoutim.pt/pt/426/miradouro-do-pontal.aspx

Forte Jesus de Mombaça